Olá, pessoal! Todos aqui comigo?
Espero que gostem! Beijão EJ!
6. Queda
Não sei o que ele está pensando, mas certamente suas intenções não são as mesmas que as minhas. Penso que não. Um rapaz tão bonito e tão mais velho não poderia estar interessado em mim do mesmo modo que estou nele.
Sim, é verdade, estou gostando dele.
Ele se vira.
— Ah! — Ainda estou imóvel, na posição que ele me deixou. — Você vai me esperar? — Pergunta.
Continuo imóvel, mas aceno com a cabeça. Eu o vejo ir. Ele havia realmente pedido para que eu esperasse por ele? O que mais ele quer de mim? Eu não estou entendendo nada! Ele não pode gostar de mim! Ou será que ele só está me pregando uma peça? Ou foi uma aposta? Não sei. Mas não pode ser nada além disso... ou pode? Por que eu não posso ser experiente nesse sentido? Desvendar os interesses masculinos nunca foi o meu forte.
— Oh! Meu Deus... — Me viro para olhar o mar. Ele queria dizer alguma coisa a mais? Ou apenas achou que eu iria gostar da vista?
Depois de alguns minutos, o pôr do sol se transforma em noite, as luzes brilhantes do navio são ligadas, as pessoas voltam para dentro buscando abrigo para o frio, decido ir. Ainda estou muito cansada para pensar sobre isso agora, o dia foi realmente longo. Não. Talvez ele venha. Volto e me inclino para o mar. Pressionando meus antebraços nas barras de ferro frias. Chego perto demais.
Ouço o rangido estridente cortar meus ouvidos e a barra some. Em um segundo eu estava no lado de dentro do navio. No outro estou pendurada nas barras de ferro retorcidas, gritando.
— Socorro, socorro!!!! — Mas ninguém chega. Eu estou sozinha na popa do navio e minhas mãos estão escorregando. — Socorro!!! — Grito, mas parece ser inútil, posso ouvir algumas vozes conversando, mas nenhuma está vindo para me ajudar. Eu já não aguento mais segurar. Essas pessoas são surdas? Bem ao meu lado vejo uma bolsa com o bote salva-vidas inflável..., mas se eu o pegar vou cair. E se eu cair e não o pegar? Grito mais uma vez, estendo minha mão agarrando a bolsa, porém meu braço esquerdo não aguenta o peso do meu corpo e eu despenco, gritando.
A queda é a pior parte. Sinto meu corpo tão pesado em uma velocidade muito grande, sem ter expectativa alguma de que iria realmente sobreviver após a queda... Lembro de juntar as duas pernas e sinto meu corpo furar a água. Em algum lugar da minha mente, penso que prefiro o tobogã milhares de vezes a isso.
A água é gélida. Eu me afogo rápido, mas o bote está bem seguro em minha mão e minha bolsa firme em meu ombro. Tentando lutar desesperadamente contra as ondas, eu o aciono e subo colocando a maior pressão sobre meus braços para serem úteis apenas mais uma vez. Sinto minhas pernas latejarem e os meus pés não devem estar melhores. Estou encharcada e tremendo de frio.
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Escolhida
FantasyJune Andrew é filha do segundo homem mais rico da costa Leste dos Estados Unidos. Por isso, está sempre cercada de seguranças, o que deixa sua liberdade limitada. Em seu aniversário de dezessete anos, a garota vê uma oportunidade de ser livre e come...