16 anos
— QUAL É PIDGE! VAMO LÁ! VAI SER DIVERTIDO!
—Lance, o que, em todos esses anos que você me conhece, te faz pensar que eu vou me DIVERTIR em um SHOW de alguma banda underground bizarra em um bar que a vigilância sanitária nem conhece e que autoriza menores de idade a beber? Honestamente, eu quero entender qual a parte da minha personalidade extremamente sociável e cativante te faz acreditar nisso. Estou curiosa.
—Ei, Grandão, me ajuda aqui.
—Lance, você sabe que ela tem razão. Seria mais fácil você conseguir que o Matt te seguisse nessa empreitada do que a Pidge.
—KATIE HOLT. EU TE ODEIO. E VOCÊ TAMBÉM, HUNK!
—Não é minha culpa que a minha mãe me pediu pra ajudar ela hoje no restaurante. Vai ter que ir sozinho hoje, amigão
A verdade é que o bar não era interessante, mesmo com a parte de menores de idade poderem beber. Lance não tinha o menor interesse desde que bebera um dia em uma festa e ficara igual um idiota rindo até o momento que vomitou. Também não fazia ideia de que banda era aquela, Espada de Mármore ou algo assim. O seu real interesse era na garçonete bonitinha, que dava mole pra ele, mas sempre sumia quando o turno dela acabava e nunca lhe dera nem seu nome.
Ao chegar lá, sentou-se em um dos bancos do balcão e pediu uma pink limonade, apreciando como o bar estava cheio naquele dia. As luzes começaram a apagar e uma garota se sentava em frente à bateria, enquanto outras duas se posicionavam no baixo e na guitarra e uma no centro, como vocalista. Lance não sabia que seria uma banda só de garotas, e ficou realmente bem mais interessado.
Eles começaram com o cover de uma música que Lance conhecia, e foi quando Lance percebeu que a garota do meio não era uma garota. Cantar os acordes de Brendon Urie tão bem não era pra qualquer um, e ele definitivamente ficou agradecido de não ter desistido após Pidge e Hunk derem o bolo nele.
Lance puxou a bolsa que estava pendurada no banco e puxou o caderninho que tinha lá e começou a rabiscar o vocalista, em um esboço apressado. Captou alguns detalhes. As sobrancelhas grossas, a cicatriz na bochecha, o excesso de sombra vermelha nos olhos, as luvas sem dedos, o elástico no cabelo, que estava preso um rabo, o suor no pescoço enquanto ele cantava, os caninos meio pontudos que as vezes despontavam.
—Uau. E eu achando que você vinha aqui só por minha causa. — Disse a garçonete bonitinha, que apareceu atrás do balcão em algum momento nas últimas três músicas. — Mas parece que o Kogane também conquistou seu coração.
—Anh? A banda é muito boa. O vocalista é realmente bom pra conseguir cantas Panic! sem muitos problemas e sem ficar um fiasco. — disse, sem prestar muita atenção no que ela dizia.
—Sim, eles têm trazido bastante clientela ultimamente. King of the Clouds é uma das minhas favoritas, combina bastante com ele.
—Qual o nome do vocalista?
—Nico. As garotas aparecem por aqui com frequência pra assistir ele, mas nunca vi ele dar bola pra nenhuma delas. Quem sabe você não faz mais o tipo dele?
—Hey! Quem asbe eu não faço mais o seu tipo, gracinha.
—Não me chame assim.
—Então me diga seu nome, que tal?
A garota bufou. Sabia onde aquilo ia parar. O cubano não era exatamente chato, mas com suas investidas e flertes, acabava se tornando um tanto irritante.
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Death of a Bachelor KLance
Fanfic(Esta fic está em processo de ser reescrita porque, apesar de eu gostar do plot, acho que a forma que escrevi está ruim e sem personalidade, estou mudando a forma de apresentar algumas cenas e acrescentando possíveis informações úteis. Pouca coisa d...