Foi por querer

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Cheol on.

Depois daquele quase encontro com Jisung, eu não parava de pensar que agora a qualquer momento eu poderia ser descoberta por qualquer um dos integrantes.
Tô frita.
Mas parando pra pensar um pouco, seria ótimo encontrar eles, mas não, não quero problemas.

— ***-Cheol, desce logo antes que nos atrasemos - Minha mãe, literalmente, gritou, me fazendo pular na cama.

Nunca levei um susto desses, sério, minha mãe ainda me mata do coração e me dá pra raposas me devorarem. É sério, ela é muito malvada, deve ser hereditário.

— Eu já mandei você descer, marmota - Odeio quando ela me chama assim, me irrita!

— Já estou descendo! Capivara… - Sussurrei baixo para que apenas eu ouvisse.

— Eu ouvi isso - Me assustei com uma mulher toda descabelada saindo de trás da minha porta com um guarda-chuva em mãos.

— Desculpa, desculpa, desculpa! - Me ajoelhei e fingir implorar para que ela não batesse aquele quebra-crânio em mim.

— Quem disse que eu vou te bater, toma. - Me entregou o objeto - Está chovendo, não vou poder sair com vocês. Sabe que eu fico doente fácil.

— Mas, mãeee~ - Me levantei quase me quebrando por ser sedentária demais.

— Mas nada, anda logo antes que o Min-Young tenha uma crise de purpurina e saia te puxando pelo cabelo até lá - Rimos juntas e eu passei a mão em seus cabelos em pé.

— Escova pelo menos o cabelo, parece uma doida que fugiu do hospício - Ri sozinha dessa vez, pois ela fechou a cara.

— Anda logo - Deu um tapa na parte detrás da minha cabelo, fazendo com que eu quase caia.

Fui a sala e de cara, vi um gay muito gostoso andando pela sala, que por acaso era meu irmão, uma maluca de cabelo loiro e rosa, que várias acham sua espécie desconhecida, por isso a denominam Soo-Min, e um ser apressado, de nome inexistente, conhecido por Guk-Woo.

— Que demora, garota! - Guk-Woo, assim que me viu, me chamou atenção.

— Licença, a Special aqui precisava de mais tempo pra se arrumar - Comentei, tirando risos dos três que estavam ali presentes.

— Quem te deu esse apelido tosco? - Min-Young se jogava no chão de tanto rir, enquanto Soo-Min se segurava para não rir pois sabia que eu arrancaria seus olhos se o fizesse.

— Eu mesma, seus bobocas. Vamos logo que eu não tenho todo tempo do mundo. Tenho meus afazeres - Gesticulei com as mão para irmos em frente.

— E um dos seus afazeres por acaso é falar com um certo alguém? - Olhei incrédula para o dono da voz, que era Guk-Woo. Semicerrei os olhos e o olhei de cima a baixo.

O arrastei para longe, enquanto os outros dois andavam atrás conversando.

— Do que você sabe, seu filhote de zebra? - Me referi ao seu cabelo preto com mechas brancas.

— Então é verdade? - Perguntou surpreso. Já entendi, era jogada desse safado! — Sem querer eu li a mensagem que estava nas suas notificações.

— Sem querer ou por querer? - Me segurei de raiva para não socar a cara dele por bisbilhotar minhas coisas.

— Tá, foi por querer. Mas eu juro que não fiz nada. E não conto pra ninguém, se você me contar quem era a pessoa… - Olhou pra cima se fazendo de sonso e assobiando.

Olhei pra trás discreta pra ver se os dois nctzens malucos estavam longe. A sorte é que Guk-Woo não gosta tanto da cultura coreana e eu confio muito nele.
Nem sei como ele continua sendo meu amigo depois do fora que eu dei nele depois que ele se declarou.

— Sabe aquele grupo que eu escuto muito? - Perguntei e ele confirmou com a cabeça — Eu ando conversando com eles pelo kakaotalk - Joguei tudo na cara dele e de primeira ele falou um “ata”, mas depois.

— O que? - Gritou e eu cobri sua boca com minha mão. Ele falava coisas que eu não entendia nada, já que sua boca estava sendo tapada pela minha mão.

— Fala baixo! Quer que aqueles malucos saibam? - Me referi aos dois que estavam quase metros de distância, provavelmente falando sobre Nct.
De repente eu senti algo gelado tocar palma da minha mão, é, ele lambeu minha mão para que tirava a mão de sua boca.

— Eca, que nojo! Guk-Woo, tá maluco? - Gritei, limpando minha mão nas suas roupas.

— Você estava me sufocando - Exagerado… Eu nem cobri a cara dele toda. — Agora me explica bem isso aí. Aquele que falou com você hoje, é seu namorado?

— Claro que não! Mas bem que eu queria… Quer dizer, óbvio que não! - Falei dando um sorrisinho de anjo.

— Tá, mas como você conseguiu o contato com eles?

Continua...

Meu ID é: Pode Me Jantar. (NCT)Onde histórias criam vida. Descubra agora