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MackenzieMinha vida é monótona e diferente das meninas da minha idade. Eu não vivi um terço do que eu gostaria, não experimentei um terço do que outras pessoas já experimentaram.
Estou no 3° ano do ensino médio e a única amiga que eu tenho é a Ryan, ela foi a única que suportou os meus dias baixos e problemas psicológicos causados por uma convivência tóxica. Tenho sido forte por muito tempo, mas não sei quanto ainda irei aguentar.
É segunda-feira, dia de ir para a aula. O domingo foi como de costume, com xingamentos e o ódio sendo emanados pela pessoa que deveria me proteger e me amar acima de qualquer coisa.
Acordei e me arrumei rapidamente, pulando o café da manhã para não correr o risco de me encontrar com a falsa versão da minha mãe. Fui até o ponto de ônibus e cheguei no colégio em 15 minutos, a Ryan já estava na porta me esperando.
— Bom dia, demoníaca. – Ryan disse sorrindo sem mostrar os dentes.
— Bom dia, Ry. – Falei sorrindo da mesma forma.
Ryan e eu nos conhecemos no fundamental, a gente se conectou de uma forma esquisita e ela me protegia das pessoas ruins que viviam fora da bolha da qual fui criada. A minha amiga é muito bonita, eu amo o jeito com que seus traços são parecidos com os meus, mas os dela são adequados de forma mais estonteante. Ela sempre teve problemas com garotos, problemas do tipo de ter muitos garotos atrás dela. E apesar de sermos, de certa forma diferentes, a gente sempre se entendeu.
— O que você tem hoje? – Ryan perguntou me tirando do transe. – Aquela mulher continua te incomodando, não é?
Ryan é a única pessoa que sabe da minha situação com a minha mãe, a forma com que ela me maltrata e me faz sentir, por isso minha amiga sempre se preocupou.
— Eu estou bem, só estava pensando nas provas e que já estamos no último ano. Temos um longo caminho pela frente, né? – Disse encarando minhas mãos.
— Você não me engana, Mack! Você já tem 19 anos, é inteligente, bonita. Por quanto tempo você ainda vai ficar vivendo nessa situação? – Puxou meu braço tomando meus olhos para ela. – Eu quero muito te ajudar, amiga! Mas eu não posso fazer isso se você não quiser, ela não ama você, Mack...
— Ryan, por favor! Ela é a minha mãe, está bem? É o jeito que ela tem para me proteger e eu estou bem assim. Eu estou bem, Ry! – Sorri fraco tentando reconfortá-la.
Menti, menti para Ryan e para mim mesma. Eu não estava bem, nunca estive e enquanto continuar convivendo com minha mãe nunca estarei, mas eu simplesmente não posso deixá-la sozinha, ela é o fardo que eu terei que carregar por muito tempo.
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O dia passou rápido no colégio e eu resolvi ir até a biblioteca para passar um tempo antes de voltar para casa. Eu evitava ficar em casa, porque eu nunca sabia quando minha mãe estaria lá.
Desde que eu me lembre, sempre fomos ela e eu, minha mãe e eu. Meu pai morreu quando eu tinha 2 anos, ele teve um infarto e veio a óbito. As únicas lembranças que eu tenho do meu pai são as fotos espalhadas pelo meu quarto, ele parecia me amar muito.
Eu amava ir à biblioteca municipal, amava ler romances antigos e pensar o quão seria bom achar um namorado, conhecer alguém que me amasse e cuidasse de mim como nos livros. Até porque com 19 anos, eu não tinha tido um único namorado, só um beijo sem graça no 1° ano, por pura e espontânea pressão vinda da Ryan. Meu beijo havia sido Tyler Danger do time de basquete, ao lado do vestiário masculino. Eu não podia namorar, por medo, do julgamento e da dor que pode ser de ter alguém que me ame.
Minha mãe ficava infeliz com a minha felicidade, e eu tentava pensar nisso o mínimo possível, nessa minha relação com ela.
Depois de passar o resto da tarde na biblioteca devorando os romances e viajando com a minha imaginação, eu tive que voltar para a realidade e ir para casa, meu inferno particular. Assim que abri a porta, ouvi o grito vindo da cozinha:
— Onde você estava, sua idiota? Você sabe que horas são? – Não respondi. –Você está me ouvindo falar com você? – Ela disse saindo da cozinha e vindo até a sala enquanto eu tirava meus sapatos. – Sua vagabunda, está me fazendo de cachorro agora? Você não respeita mais a sua mãe?
— Me desculpa. – Foi a única coisa que eu consegui dizer. – Eu estava estudando e acabei perdendo a noção do tempo. – Falei me virando e indo em direção ao quarto.
— Você está aprendendo a mentir agora, é? Você está namorando com quem? Quem é o idiota que teve a coragem de beijar você? Essa sua boca nojenta, igual a todo o resto!
As palavras dela sempre me acertavam como tiros e me faziam sentir a pior pessoa do mundo. Eu fiquei tonta no caminho para o quarto, parando por alguns segundos e depois continuei sem responder. O restante da noite foi como sempre, ela gritando e dizendo mentiras ao meu respeito, que as vezes até eu acreditava. E eu não conseguia dormir, nem respirar, porque o choro da dor que eu estava sentindo em ouvir tantas coisas não me permitia fazer mais nada.
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nota da autora:
oioioi, tudo bem? eu tô morta, tenho pena da Mackenzie gente, ela ainda vai sofrer muito.é meio difícil escrever essa história, mas eu prometo que vai ser boa, tá? AHAUAHAUA
gente, é sério! me digam o que estão achando tá? eu sou mt apreensiva.sobre as postagens:
eu não seu ao certo o calendário, como vou fazer pra postar por causa do trabalho e logo menos as aulas, mas provavelmente vai ser um capítulo por semana, qualquer alteração eu aviso!
É isso, eu falo demais AAHUAAHAUAHA, até o próximo!
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SUNRISE - Im Jaebeom [EM REVISÃO]
Fanfiction[CONCLUÍDA] Mackenzie Gross, teve que amadurecer antes do seu tempo e enfrentar tudo que lhe era imposto. Com uma mãe narcisista e o sofrimento do controle de sua vida, ela nunca achou que o amor poderia lhe salvar. Até conhecer Im Jaebum. ᴀʟᴇʀ...