мy τrαgic ℓσvє ❁ ᴊᴏɴɢʜʏᴜɴ ❁ c̶o̶n̶c̶l̶u̶í̶d̶a̶ ̶

~ᴛʜᴇ ʜᴇᴀᴛ ᴏғ ʟᴏᴠᴇ~

⋆Quebra de tempo⋆
12/12/2017

Acordei um tanto desanimado e com dor de cabeça, mas logo sorri ao olhar no calendário. 12 de dezembro, hoje Oh Myung Hee fazia aniversário. Saí da cama e fui até a gaveta, ao abri-la tirei uma caixinha rosa claro, dentro dela havia uma fina gargantilha, com detalhes em azul em prata, também tinha um pequeno pingente prateado com detalhes em laranja, com o formato de uma Fênix.

Uma vez ela me disse que se fosse um ser místico seria a Fênix, pois na teoria suas lágrimas curavam as feridas das outras pessoas e também porque suas chamas mostravam o quão fortes elas são. Porém, embora o animal se demonstre forte, na verdade, ele é delicado e frágil, esse é o motivo pelo qual, o ser fantasioso, é muito raro em seu universo, e na maioria das historias de fantasia aparece em apenas uma e no máximo duas. É como se ele estivesse em extinção.

Guardei a gargantilha e fui me arrumar. Tomei banho, coloquei uma blusa branca de botões, um tanto transparente, uma calça preta rasgada nos joelhos e um tênis cinza. Penteei meu cabelo, de uma forma em que ele ficasse um tanto... Sexy. E para finalizar, passei um pouco de perfume.

Peguei o presente da minha pequena, desci as escadas, preparei meu cafe da manhã e como um agrado a mais fiz o doce preferido de Myung.

Uma pequena torta com massa macia de chocolate, cobertura de creme de avelã e leite condensado. Enfeitei a torta com pingos de chantilly, e em cima deles, algumas frutas vermelhas, também joguei algumas gotas de chocolate em volta do doce.

Eu não era o melhor cozinheiro do mundo, nem chegava perto disso, mas fiz questão de aprender a cozinhar as comidas preferidas de Myung Hee. Eu fazia tudo por ela, faria o possível para agradá-la, dessa forma sentia que pagava minha divida com ela. Ela me fez feliz e eu não fazia ideia de como recompensá-la por isso.

Eu me atrevo a dizer que eu a amo muito mais, do que amava Jung Ha. Disso eu não duvido, junto a minha ex eu não passava momentos engraçados, constrangedores, fofos e preciosos. Tudo com Myung era interessante, maravilhoso e alegre, mesmo quando a garota não estava em seu melhor dia, ela fazia de tudo para alegrar os que estão a sua volta, e dessa forma, se alegrar também.

Eu nunca havia conhecido alguém tão doce, alegre e forte como Oh Myung Hee, não posso deixar de mencionar o quão grande e o quão intenso é o meu amor por ela. Essa garota me fazia sentir frios na barriga só de ouvir ou pensar em seu nome.

Em poucos dias eu me apeguei loucamente à ela, ao pensar em uma vida onde Hee estivesse longe de mim, fazia com que meus medos ressurgissem e me entristecem, mas tudo bem, pois ao pensar na garota a primeira coisa que surgia em minha mente era seu sorriso, com os lábios rosados e finos, os dentinhos branquinhos de coelho e suas pequenas covinhas.

Myung, me ensinou, que nunca amei Jung Ha, eu apenas gostava dela e levei esse sentimento a sério de mais, estava cego, desesperado por alguém, por uma salvação... Queria alguém para me tirar de meu refugio mental traiçoeiro, que me devastava por dentro, e foi exatamente nesses tempos desconfortáveis e desagradáveis, que encontrei Jung Ha, uma frágil garota, um alvo fácil.

Não... Eu não me orgulhava nem um pouco por tê-la usado, me sentia péssimo e desonrado, por encadear uma simples jovem em um amor falso... No final eu paguei minha dívida com o Karma... Sofri por muito tempo, chorei e senti o frio do mundo me judiar... Até que o sol surgiu, trazendo consigo os dias de primavera... Era ela, o verdadeiro amor de minha vida, que ao me avistar tristonho na lanchonete, se sentou á minha frente e com um sorriso me salvou.

Peguei as chaves de meu carro, entrei nele e segui para a casa de Myung. Ao olhar pela janela vi a garota arrumando a casa, ela ainda estava de pijama, mas aparentava estar acordada a um bom tempo. Toquei a campainha e aguardei ela vir abrir a porta, ao abrir a porta vejo as bochechas de Hee ficarem mais vermelhas que o normal.