1x18 - Tick-Tock, Targets

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Tick

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Tick... Tock... Tick... Tock... O relógio sobre a lareira já estava levando Emily à loucura. O grupo estava reunido na casa de Colby. Não todos, apenas os que participaram do plano. Eram 8:21 da manhã, e lhes restavam 16hrs para encontrar Robin.

Trevor, sentado em uma das poltronas, estava cabisbaixo. Ele, mais do que nenhum outro, estava triste por não terem conseguido atingir o objetivo do plano e, avoado na situação, mal prestava atenção no decorrer da conversa. Além de tudo, tinha um gaze preso ao nariz com fita crepe, resultado de ter ido ao hospital a algumas horas para consertar o estrago feito. Não doía mais. Não tanto quanto antes.

Julia e Sean mantinham-se quase grudados, um ao lado do outro no sofá, juntos de Emily. Os dois melhores amigos eram quem discutiam sobre a situação com Colby. A loira, por sua vez, estava na outra poltrona, do lado paralelo à Trevor.

Todos tinham olheiras sob os olhos, pois não haviam dormido em momento algum e passado a noite ali, conversando sobre o que estava acontecendo.

- Ele não nos deixou nenhuma pista - comentou Sean. - Como vamos saber onde o Robin tá?

- Deve ser só uma desculpa pra matar ele - disse Trevor.

- Não fale assim - pediu Julia. - Essa situação já tá horrível demais.

- Ele tá certo - concordou Emily. - Isso pode ser uma armadilha pro primeiro espertão que decida sair e explorar sozinho. O Robin pode até já estar morto.

- Mas não vamos nos separar, né? O plano é ficarmos todos juntos e encontrá-lo, vivo ou morto. - Colby estava receosa, pousando os cotovelos nas palmas das mãos.

- Se esse plano for tão bom quanto o último, estamos ferrados. - Trevor riu de lado. Não pôde deixar aquela oportunidade para a piada passar em branco.

- Trevor, o que você tem? - Julia bufou, ignorando o garoto rindo, franzindo o cenho. - Acham que temos que contar pros outros?

- Estamos na fase em que sabemos que o assassino é um de nós. - Trevor voltou a falar.

- Nós não sabemos de nada - disse Sean. - Esse psicopata pode ser só alguém aleatório.

- E por que estaria atrás da gente se fosse? Justamente de nós? - tornou Colby. - E lembra de quando eu recebi aquela ligação...

- ...na igreja - completou Sean, cansado de ouvir a mesma história. - Qual é, Colby. Ele pode só tá querendo fazer a gente se virar um contra o outro.

- Existem psicopatas que matam por prazer - comentou Julia.

- Mas ele já deu a entender que tem um motivo - explicou Emily, encarando os nerds. - Acho que a Colby tá certa, em partes.

Ficaram em silêncio por alguns segundos.

- Então é um "não"? - perguntou Julia, voltando à sua pergunta anterior.

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