My Best Driver [Joohyuk]

6. Vadia ou motorista

– Eu não queria atrapalhar, eu só... – ele limpou a garganta antes de continuar – Não achei lugar pra estacionar aqui perto, então vim avisar que estacionei na esquina. — eu assenti — Vou buscar o carro. – eu não o respondi apenas deixei que ele fosse.

Jooheon buscou o carro e estacionou na frente da calçada onde eu o aguardava parado, não esperei que ele abrisse a porta para mim, apenas entrei, me sentando no banco do carona, ao lado dele.

Ficamos em silêncio durante todo o caminho, não trocamos uma palavra ou olhar sequer. Assim que chegamos na porta de minha casa, tentei abrir a porta do carro, mas ela ainda estava trancada.

– Você precisa destrancar o carro para que eu saia. – ele não me respondeu, ao invés disso, retirou nossos cintos de segurança e se aproximou de mim.

Jooheon começou a dar alguns beijos suaves em meu pescoço, que foram o suficiente para fazer com que meu corpo se arrepiasse por inteiro. Senti suas mãos deslizarem até o meu membro e começar a massagea-lo por cima da calça. Afastei meu pescoço dele para que parasse de o beijar o encarei, aproximei meu tronco novamente e ele me beijou ao que acelerava a velocidade com que esfregava e massageava o volume que já começava a surgir em minha calça.

Os gestos de Jooheon estavam me enlouquecendo. Quando o ar faltava, ele interrompia os beijos apenas por poucos segundos antes de atacar meus lábios novamente. Subiu a mão devagar para dentro da minha camisa, alisando meu abdômen e desviando a atenção de meu membro ainda coberto e já dolorido.

Interrompi o beijo e o encarei, olhei para o volume em minha calça e depois para Jooheon, que me selou e abriu minha calça, retirou meu membro de dentro da cueca e o pressionou, me fazendo suspirar mais alto. Aproximou sua mão da minha glande e a lambeu ao que descia e subia a mão por toda a extensão, a pressionando.

Jooheon abocanhou meu membro e eu deixei um gemido alto e arrastado de prazer escapar. O senti passear sua língua quente pela minha glande e a chupar com vontade, ainda masturbando a extensão com sua mão. Ele parecia saber exatamente do que eu precisava e se como eu queria.

Sem pensar duas vezes, agarrei seus fios e empurrei sua cabeça para baixo, o fazendo envolver meu membro inteiro com sua boca. Aquilo o fez
engasgar, mas ele não pareceu se importar, já que parecia ainda mais incentivado e me chupava com vontade e rapidez. Encostei minha cabeça no banco e tentei não arquear tanto as costas enquanto deixava meus gemidos saírem livremente.

Eu gozei e senti uma onda de alívio e prazer percorrer o meu corpo. Jooheon não retirou sua boca dalí e a forma como sua língua e o céu de sua boca pressionaram meu membro quando ele engoliu, me fez estremecer.

Ele ergueu o corpo enquanto limpava o canto da boca e aquela cena de Jooheon com o cabelo um pouco bagunçado, rosto corado e passando o polegar por aqueles lábio carnudos, me fez morder meu lábio inferior. Ele se virou para frente e começou a encarar o volante.

– Por que fez isso? – perguntei enquanto colocava meu membro dentro da cueca e fechei minha calça – Pensei que estivesse com raiva de mim.

– Eu estou, mas pretendia fazer isso desde cedo, precisava matar essa vontade.

– Me espere no quarto hoje de novo. – falei em um tom frio enquanto abria a porta do carro, que ele já havia destrancado, e começava a me levantar para sair.

– Então é assim? Como eu sei quando eu sou sua vadia ou o motorista idiota? – eu me sentei novamente e o olhei – Eu não posso executar minhas duas únicas utilidades ao mesmo tempo, então ou eu dirijo ou tenho o seu...

– Chega.

– Eu pensei que tivesse algo diferente, eu nunca imaginei que me entregaria pra alguém daquela forma e nem que seria tão bom. Você me passou uma confiança que eu nunca tive em outra pessoa e é realmente difícil acreditar que a mesma pessoa de ontem a noite é a que falou aquelas coisas na cafeteria.

– Você não me conhece e eu não tenho culpa de você confundir as coisas.

– Será que eu confundi mesmo?

– Sim. – o respondi com o mesmo tom frio e ele suspirou.

– Eu já me decepcionei com muitas pessoas, Minhyuk. – me levantei e fiquei parado na porta, esperando que  ele terminasse de falar – Mas nenhuma conseguiu me destruir por dentro tão rápido quanto você. – eu não o respondi, apenas  suspirei, fechei a porta e comecei a andar para dentro da casa.

Passei o restante do dia trancando em meu escritório pessoal. Eu tinha algumas coisas pra resolver, mas acabei não fazendo nada, eu não conseguia parar de pensar no que falei para Hyungwon, no que Jooheon me falou, em tudo o que havia acontecido naquela manhã.

Já se passavam das dez da noite quando eu finalmente desisti de me concentrar completamente em algo e decidi ir para o meu quarto. Subi as escadas devagar e assim que cheguei ao andar de cima e abri a porta, dei de cara com Jooheon, que também a abria, mas pelo lado de dentro. Ele arregalou os olhos, assustado, e se afastou.

– Eu não imaginava que você realmente viesse.

– Nem eu. – fechei a porta, me virei para ele novamente e bocejei involuntariamente – Você parece muito cansado.

– Eu estou. – eu disse em um suspiro – Pra onde estava indo?

– Eu já estou aqui a mais de uma hora, acho que me arrependi de vir e aproveitei que você não chegou pra ir embora.

– Você mudou de ideia? – ele assentiu – Por quê?

– Agora que eu te vi de novo – ele se aproximou – Eu me lembrei do porque vim.

– E por que você veio?

– Porque eu não consigo resistir a você, Minhyuk. Eu sei que você está cansado, me deixa ficar com você hoje. – eu não o respondi apenas continuei encarando o nada – Tudo bem, isso não faz parte das minhas únicas utilidades, não é? – ele andou para atrás de mim e tocou a maçaneta para abrir a porta, eu me virei, toquei a cintura dele com uma mão e retirei a mão dele da maçaneta com a outra.

– Não vá, durma comigo hoje.

– Por quê? – dei um beijo na nuca dele e o abracei por trás, aproximei minha boca do ouvido dele e sussurrei.

– Você achou a cama confortável e está tarde pra você ir embora.

– É só por isso?

– Eu tomo banho primeiro, ta bom? – continuei dizendo, ignorando sua pergunta. Acariciei o cabelo dele e ele assentiu.