😞Capítulo 1 😞

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As pessoas boas dormem muito melhor à noite do que as pessoas más. Claro, durante o dia as pessoas más se divertem muito mais."

Satã.

Meu dia começou a mil grau, o filho da puta do Marcos não sabe fazer nada sozinho nessa merda e quem é que tem que ir lá resolver? Isso mesmo, eu

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Meu dia começou a mil grau, o filho da puta do Marcos não sabe fazer nada sozinho nessa merda e quem é que tem que ir lá resolver? Isso mesmo, eu. Levantei da cama, minha cabeça dói pela bebida e drogas que eu usei na noite passada. Pra falar a verdade, eu não sei nem que horas que eu apaguei.

Vou a passos curtos para o banheiro, abro o chuveiro na água fria e ali meu corpo relaxa. Terminei meu banho, vesti só um calção, porque tá um calor da porra.

Como vou fazer a ronda pelo morro com o Marcos e mais algum vapores, peguei minha .40, coloquei na cintura e o fuzil nas costas.

Antes sair do quarto, passei na cozinha para tomar café. Imagino que a dona Sônia já tenha feito. Após o café fui ao encontro do Marcos e os meus vapores.

Andando pelo morro, vários moradores me olham com medo, alguns me cumprimenta, outros baixam a cabeça.

Aqui eu sou a lei e a ordem, e quem não obedecer é morte na certa!

Passando por de baixo de uma árvore, uma mulher praticamente cai em cima de mim, se eu não tô esperto, provavelmente teria me machucado feio. Após alguns minutos a coloquei no chão.

Ao olhar para aquela louca, notei seu medo, mas o que mais me chamou a atenção foi sua perna. Ela usava uma espécie de perna mecânica, só podia ser louca em subir numa árvore usando aquilo.

Sai dos meus devaneios, quando o Marcos soltou uma piadinha.

- Cala boca, tu num tá vendo que ela caiu da árvore, zé buceta!? - falei bolado. - Qual seu nome passarinho? - pergunto a encarando.

- Maria Clara. - ela diz demonstrando medo.

- Então Marcos, acho que esse passarinho será um belo brinquedo. - eu disse irônico.

Ela começou a chorar pedindo pra ir embora e eu deixei. Mas no caminho mudei de ideia e fui na casa dela.

Empurrei a porta, como não tinha ninguém fui andando entre os cômodos até entrar em um quarto, foi quando uma porta se abriu e ela saiu enrolada na toalha.

- Como você entrou aqui? - ela pergunta assustada.

- Eu entro onde eu quiser. - disse com meu sorriso frio. - Não conseguir esperar, agora você vem comigo. Teremos muito que conversar.

REFÉM DA DOR LIVRO 1 ConcluídoOnde histórias criam vida. Descubra agora