😭capítulo 2😭

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"Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar."

Satã

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Satã.

- Bom dia, meu Passarinho. - digo assim que abri a porta de seu quarto.

Depois da surra que eu dei, a garota ficou bem marcada, slc. Mas isso é pra ela aprender a não me desobedecer, quando eu mandar ela ficar quieta, ela tem que ficar. Não quero que ela pense que ela vai me desobedecer e sair impune.

Deixei a bandeja de comida em cima da cama e parei para admira-la. Ela estava bem bonita, vestida com uma camiseta velha minha. Isso me faz lembrar que eu tenho que mandar buscar as coisas dela, lá no barraco da mesma.

Caminhei até a cama e ela me olha assustada.

- Calma Passarinho, ainda não vai rolar nada entre a gente. - eu disse, pois vi em seu olhar que ela estava com medo. - Toma seu café, anda. Vou levar você pra buscar teus bagulhos.

- Você vai me devolver a minha prótese? - ela fala cabisbaixa.

- Vou, mas se você aprontar alguma coisa, eu arranco ela fora e você fica presa nesse quarto, tá entendendo?

Ela faz que sim com a cabeça.

- Ótimo. Agora coma logo, não tenho o dia todo não.

Depois que ela comeu, fui até o meu quarto e peguei a sua prótese, que piscava uma luz vermelha. Será que eu quebrei algum bagulho? Me pergunto.

Voltei para o quarto e entreguei sua perna, ele me olha agradecida, coloca ela no lugar e fica em pé. Quase que cai, ainda bem que eu tava por perto e a segurei, antes que ela fosse ao chão.

- Desculpa, é que ela está ficando sem bateria e quando ela fica assim, eu tenho que usar ela no modo manual e ainda não sou acostumada. - ela se explica.

- Ata. - falo sem dar muita importância. - Bora logo!

Entramos no meu carro e seguimos morro abaixo pra casa da tia dela.

Ao entrar na casa uma senhora me olha apreensiva, mas quando ela viu a Maria, ela deu um sorriso triste.

- Minha filha, você tá bem? - a coroa pergunta.

- Tô sim tia... Eu vim pegar as minhas coisas. - ela deu um sorriso bem forçado, que eu aposto que a velha não engoliu.

- Bora lá, eu te ajudo, minha filha.

Maria Clara.

Fomos para o quarto pegar as minhas coisas e como eu imaginava, minha tia não acreditou que eu estava bem.

- Olha, dá um jeito de fugir toma esse dinheiro aqui, quando você chegar no asfalto você estará segura. - ela pega uma latinha no guarda-roupa e pega uma quantia de dinheiro dali de dentro.

REFÉM DA DOR LIVRO 1 ConcluídoOnde histórias criam vida. Descubra agora