Ruggero

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Quando a noite chegou...

Preparei todo meu quite de pintura. Deixei a tela branca em minha frente e pensei. Que pintura eu poderia fazer da Karol?

Aquela garota não saia da minha cabeça. Ela era diferente. Ela era linda e tinha um lindo sorriso. Ela me cativava. Ela tirava um sorriso meu fácil. Eu queria ver ela sempre e grava na minha mente seu sorriso como uma imagem na minha cabeça.

Eu tinha que destaca o que era mais lindo na Karol. Seu sorriso.

Comecei a pintar seu rosto, destacando seus detalhes. Coloquei tudo o que eu sentia quando ela sorria. E depois do que parecia horas terminei seu quadro. Seus olhos verdes eram destacados, mais seu sorriso era radiante, seus cabelos estavam do jeito que eu a vi pela primeira vez, na carruagem, solto com leves cachos. Era uma pintura perfeita.

Parecia estranho. Eu só tinha visto Karol apenas 2 vezes e já me sentia atraído por ela. De um jeito que nem eu sabia explica. Ela era tudo que eu procurava. Ela era perfeita. Talvez, perfeita pra mim!

***

Quando amanheceu, preparei o quadro da Karol, emoldurei e deixei pronto pra leva- lo pra ela a tarde. Agora eu precisava organiza minha vida aqui na Inglaterra. Eu precisava de uma casa, não podia viver na pensão pra sempre. Procurei alguém que me vende- se um lugar confortável e encontrei o Agustín Bernasconi.

- Bom dia senhor Bernasconi. Como vai tudo? - Cumprimentei ele com um aperto de mão.

- Bom dia senhor Pasquarelli. Tudo bem, obrigado. Pronto pra conhecer seu novo lar? - Pergunta com um sorriso.

- Pronto até demais. Não vejo a hora de mora em uma casa! - Exclamo.

Agustín sorri.

Ele me leva até um lugar distante de algumas casas e da vila. Não achei ruim, na verdade seria muito bom morar distante de tudo.

A casa era perto de um lago, com grama e árvores pôr todo lado. Era um lugar silêncioso e tranquilo. E pelo frio que fazia, aquela água estava congelante. A casa era pequena. Parecia um chalé. Paredes de pedra, uma porta de madeira antiga e uma jenela lateral. Por dentro era aconchegante. Tinha uma laleira na pequena sala com um tapete fofo marrom e um único sofá preto. A cozinha era ao lado, mais simples com o necessário, tinha uma porta, onde seria o quarto. Era um quarto médio, com uma cama de casal forrada com uma concha grossa, tinha tambem uma pequena cômoda perto da porta. Era um lugar perfeito pra mim.

- Qual é o valor? - Perguntei ao Agustín.

- Essa casa era do meu avô. Ele morreu a alguns anos e a casa ficou meio abandonada. Descide vende- lá pra não ficar acabada, mais como o senhor acabou de chegar vou lhe oferecer um acordo!

- Qual?

- Você é um pintor, certo? Então quero que pinte quadros para eu vender na minha loja. - Explica Agustín.

- Pintar quadros? - Perguntei confuso. - Não seu não!

- Ah, vamos lá meu senhor! É uma oferta em tanto. Aceita ou não?

Olho em minha volta. A casa era perfeita pra mim. Por que não?

- Ok, eu aceito. Quantos quadros? - Pergunto.

- Dois pôr semana. Se aumentar os clientes, três! - Exclamou com um sorriso.

- Tudo bem. Semana que vem, lhe entrego dois. - Avisei.

Agustín e eu apertamos as mãos e sorri ao notar que finalmente eu tinha um lar!


Vai acontecer muitas coisas boas nessa nova casa! Spoiler

Até mais...

- Vê.

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