Dark Obsession

Capitulo 6

Mia Harvelle - Point Of View's

Ao deixar Alex em sua casa eu e Justin seguimos para as nossas novamente, eu estava exausta havia sido uma noite e tanto. Assim que seu carro parou em frente às nossas residências encarei Justin que olhava fixamente para frente como se pensasse em algo.

— Obrigada por ter me ajudado, foi muita gentileza da sua parte! — falei com um sorriso e o loiro desviou sua atenção até mim.

— Não foi nada. Só peça para seu amigo não usar mais drogas em becos alvos. — Ele disse seriamente.

— Não sei oque deu na cabeça dele, mas prometo dar o aviso! — disse e me aprontei para sair do carro.

Pensei que ele seguraria meu braço como fez há poucas horas atrás, mas não, ele não fez nada. E eu agradeci mentalmente por isso, pois, não posso se envolver amorosamente com meu vizinho.

Subi na árvore com um pouco de dificuldade, mas consegui por fim entrar novamente em meu quarto, dessa vez sem se machucar.

Retirei o vestido e coloquei a mesma camisola e apenas me joguei na cama, sentindo meu corpo exausto e minhas pálpebras pesarem.

A semana havia se passado rápido e hoje já era domingo. Tia Lucie havia me convidado para ir à missa juntamente dela me dando oportunidade de visitar o túmulo de meus pais.

Bem, sobre o Justin... A gente se esbarrou duas vezes somente essa semana. Trocamos somente sorrisos e nada de palavras ou beijos, sem contato algum, graças a Deus.

— Podemos passar na floricultura comprar algumas rosas para enfeitar o túmulo de seus pais oque acha? — Ela desviou sua atenção da estrada até mim com um sorriso em seus lábios.

Rosas. Céus, como eu as odeio. Elas só me lembram de coisas ruins, como mortes e funerais.

— Não, estou bem assim! — respondi virando meu rosto para a janela do carro.

— Tem certeza, querida? — Perguntou.

— Sim, tia Lucie. — murmurei baixo e respirei profundamente.

— Sente falta deles, não é? — perguntou com um sorriso triste.

— Muita. — Virei meu rosto para janela vendo o carro se aproximar do Starbucks —  Papai e mamãe sempre gostavam de vir a este Starbucks aos fins de semana! — apontei para o local assim que passamos em frente. — Os donalds daqui são os melhores de Seattle! — respondi com convicção.

— Hum... Se você diz, então devem ser mesmo — respondeu. — Se quiser podemos parar aqui. — Disse e eu a olhei.

— Sério? — perguntei.

— Claro, adoraria provar os donalds que você tanto diz que são ótimos. — disse e eu sorri.

— Não quero que se atrase para à missa por minha causa, tia Lucie.

— Não irá! Aliás, ainda temos bastante tempo até a missa começar. E então, o que me diz? — perguntou estacionando o seu carro em frente.

— Se é assim, então tudo bem, podemos ir! — Um largo sorriso se formou em meus lábios.

A minha tia estacionou seu carro no estacionamento enfrente ao Starbucks e saímos de dentro do mesmo caminhando para dentro do estabelecimento lotado.

— Aqui deve ser realmente bom, nunca vi uma lanchonete lotar desse jeito em plena manhã de domingo. — comentou Lucinda enquanto caminhávamos até o balcão de pedidos.