EXTRA - O escritório nunca mais será o mesmo

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Tao sabia que estava sendo provocador como um especialista no assunto, mas a verdade era que teve de reunir toda a sua coragem e loucura para fazer com que Lay ficasse excitado o suficiente para aceitar fazer sexo, por que ele conhecia bem demais aquele homem e ele era sempre certinho e correto. Mas Tao queria enlouquecê-lo, precisava fazer com que o outro necessitasse dele como precisava de ar para respirar e não tinha muito tempo, assim medidas drásticas precisavam ser tomadas. Era aquilo ou esperar a lentidão do outro e sua mente racionalmente demagoga.

  Ele usou de todos os artifícios que estudara nos últimos tempos e parecia fazer efeito, já que Lay se via abaixo de si disposto e com os olhos desejosos e quentes. Uau, ele conseguiu fazer aquilo... Nem acreditava...

  Enquanto abria a camisa do homem que o punha maluco, ele pensava em como era gostoso o sabor do mais velho, ele podia se viciar naquilo, tinha certeza. Era bom, muito bom. Mas não sabia muito mais o que fazer a partir dali, era virgem, quase inexperiente para ir além, mal trocara beijos até aquele momento, Lay precisava tomar a situação nas mãos... Só que ele parecia perdido demais nas sensações e Tao teria de improvisar, não podia deixar o mais velho despertar e fugir.

  Desceu a boca pelo peito desnudo ao mesmo tempo em que continuava a acariciar o membro latejante em uma de suas mãos.

—  Tao... Mel...

  Ele sorriu, adorava quando Lay o chamava de Mel, mas adorava ainda mais agora, que a palavra vinha em um tom um pouco choroso e aflito, ele estava gostando e Tao se sentia nas nuvens com isso. Voltou a mordiscar o ventre liso e então lamber a glande mais uma vez até abocanhar o pênis com cuidado.

  Lay ofegou e agarrou a mesa, Tao riu internamente.

  Ele gostava disso hein... Passou a se movimentar mais rápido, para ver até onde o outro iria e ao mesmo tempo sentiu que estava ficando tão excitado quanto o mais velho, era bom fazer aquilo, era bom ouvir os barulhos do outro, era bom vê-lo ofegar. Então ele foi puxado para cima e encarou os olhos meio fora de foco de Lay.

—  Para...

—  Mas...

—  Tao, você é mesmo virgem?

  A pergunta rouca o deixou sem jeito.

  Bom, achava que era meio óbvio, mas em fim, ele assentiu, Lay fechou os olhos e mordeu o canto dos lábios antes de aparentemente decidir algo e por fim voltar a fitá-lo, havia um brilho lindo neles agora e um sorriso doce se desenhou no rosto do psiquiatra.

—  Então precisamos descobrir do que gosta não é verdade?

—  Hein? — Zitao ficou um pouco confuso, mas respondeu rápido — Eu gosto de você Lay, que pergunta...

—  Não mel, não é disso que estou falando, e sim do que gosta na cama, ou sei lá, aparentemente na minha escrivaninha — Ele riu baixo e piscou, O estômago de Tao se revirou de um jeito bom, aquele homem era lindo... — Você me perguntou se eu queria estar dentro de você ou o contrário lembra?

  Zitao se sentiu vermelho e abaixou a cabeça, nossa, ele tinha dito aquilo mesmo... No calor do momento...

—  Eu...

Corações DesesperadosOnde histórias criam vida. Descubra agora