"Segredos destroem uma família mais rápido do que se imagina"
Depois que Jace morreu, Clary Fray manteve a filha deles, Josie, longe de tudo que tinha a ver com o submundo e os caçadores das sombras. Escondendo dos amigos que teve uma filha e escond...
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Era aniversário de 18 anos de Josie Fray.
Porém Josie não ligava muito para comemorações. Nem lembraria seu dia se Nate não tivesse lhe mandado congratulações por mensagem as seis da manhã! Acho que isso ela herdou da mãe: Clarissa Fray. As duas eram muito parecidas, apesar de ser mãe e filha. Ruivas e temperamentais.
Resolveu se levantar da cama quando o seu "amigo" ignorado com sucesso optou por ligar para seu celular. O toque a despertou na hora. Desligou o aparelho e mandou um SMS avisando já ia descer.
Quando se vestiu e desceu as escadas observou que sua mãe, Clary, já tinha acordado. A figura materna ruiva de 30 e poucos anos, mas ainda bonita e jovial, repousava sentada num banquinho alto concentrada em sua pintura. O sol fraco da manhã que adentrava por entre as cortinas entreabertas iluminava o ambiente suavemente. Jô se aproximou lentamente da mulher e a surpreendeu com um abraço.
— Bom dia, mãe.
— Bom dia, querida. — se vira para a filha e lhe dá um sorriso genuíno. — Estava tão absorta em terminar esse quadro que não percebi você aqui.
— Haha tudo bem. Só avisando que vou sair com Nate hoje a noite. Combinamos há dias de ir num local que ele quer me levar como surpresa.
— Ok. Mas antes esteja aqui a tarde para partimos o bolo.
— A senhora se lembrou? — pergunta surpresa.
— Sempre. Feliz aniversário, Jojo. — brinca falando o apelido de quando ela era mais nova. As duas se abraçam e Clary sussurra — Te amo, filha.
Josie percebeu que a mãe iria chorar e a apertou mais forte. - Também te amo. Agora chega, mãe. Tenho que ir para a escola.
A outra acenou a cabeça concordando e se virou novamente para terminar o quadro. No entanto seu semblante se tornou mais triste e que com saudade de alho que a filha não compreendia o que era. Antes de sair Josie não deixou de espiar o que a mãe pintava. Era um tipo de lugar, uma cidade fantasiosa que brilhava cheia de espelhos. Mesmo depois de entrar no carro do Simon, pai de Nate, ela não parou de pensar naquele quadro e que, se tivesse um nome, seria: "Cidade de Vidro".
