Desvendando KyungSoo

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Olá, anjinhos!

Antes de mais nada quero agradecer a Mariana (twitter: @suhotus) pela capa linda que fez para a história e a Laís (ao3: @Junxinglover) pela leitura final e betagem, muito obrigada, amiga!

E muito obrigada a você por clicar na minha fanfic, espero muito que goste! É uma história se inicia no fim do ensino médio dos baeksoo com passagem temporal entre os capítulos, aborda momentos muito gostosos de crescimento e descobertas conforme o relacionamento deles amadurece. Não faz ideia do quanto me sinto feliz em conseguir trazê-la de volta, essa é uma fanfic antiga minha que estou reescrevendo então se já leu algo parecido por aí, pode ser que já tenhamos nos esbarrado antes!

Fique à vontade para me seguir no twitter (@eifiand), onde tô sempre falando das minhas histórias e avisando quando saem atualizações (também posto umas aus/tweetfics por lá)! ♥️

Beijo do tamanho do mundo!

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A cama de Kyungsoo rangia alto naquele fim de tarde.

O som seco da cabeceira de ferro batendo contra a parede certamente alcançava toda a casa, mas ele não estava se importando e nem poderia. Até porque naquele momento só conseguia rir — e muito — conforme as mãos de Baekhyun faziam cócegas de um jeito bem divertido em cada parte sensível do seu corpo, que ele conhecia bem.

— H-hyung... p-para! — seus pedidos vinham sendo ignorados pelo calor das pontas dos dedos longos, que apertavam sem qualquer piedade sua cintura e a parte superior do seu joelho, pontos que ele sabia perfeitamente serem capazes de incapacitá-lo por completo.

— Você sabe como me fazer parar, Soo — ele dizia, com o olhar sacana alcançando o seu e aproveitando para selar a boca úmida sobre a clavícula bonita do namorado, fazendo o desespero das cócegas se misturarem ao arrepio que aquilo o provocou.

E, puxa, era tão gostoso que Kyungsoo não queria que acabasse.

Se tornaram amigos há dois anos, quando passaram a estudar na mesma escola, no início do ensino médio e desde que se beijaram pela primeira vez — há uns seis meses —, vinham repetindo o gesto com frequência. Com a desculpa de terem trabalhos escolares para fazer ou simplesmente videogame para jogar, viviam na casa um do outro e como seus pais passavam o dia todo trabalhando, ficavam muitas horas sozinhos. Com tantos hormônios controlando a mente além de uma enorme curiosidade física borbulhando pelos poros, as coisas naturalmente se tornaram mais sensíveis.

Mas eles nunca passaram dos beijos e Kyungsoo sabia que Baekhyun queria passar.

As cócegas o faziam arquear as costas e, ainda que as mãos de Baekhyun estivessem sobre suas roupas, ele sentia cada um dos dedos afoitos tentando fazê-lo desejar sentir seus toques diretamente sobre a pele. Enquanto isso, a boca deixava um formigar úmido pela sua clavícula exposta — culpa da camiseta velha de andar em casa, cavada demais — e ele parecia gostar demais de tudo que ela o permitia ver. Propositalmente, respirava quente sobre a pele arrepiada e Kyungsoo não era indiferente a nenhuma daquelas sensações, mas ele tinha medo e sabia que Baekhyun também, por isso até então eles mantinham-se nos beijos.

— H-hyung... eu não a-aguento... — As cócegas ficavam ainda mais intensas, com o plus de ter agora também os dentes dele sobre sua pele em um mordiscar suave, levando Kyungsoo a agarrar seus cabelos e trazer seu rosto maroto para perto do próprio, já quase sem força muscular alguma. — Hyung!

Baekhyun parou com a exclamação e por alguns instantes ficou apenas assim, meio debruçado sobre seu corpo, encarando seus olhos bonitos.

— Kyungie... — sua voz parecia imersa em algum sentimento que Kyungsoo não saberia explicar, enquanto dizia seu apelido de forma arrastada. Talvez houvesse naquele tom algo que ele ainda não conhecesse, como uma pitada de excitação ou até mesmo desejo. — Eu posso?

Seis passos para o infinitoOnde histórias criam vida. Descubra agora