Seis passos para o infinito

Equilíbrio perfeito

Oie!

Bem, depois de muito tempo sem atualizar, vamos de capítulo novo pelo terceiro dia seguido!
E falando em capítulo, esse me deixou mais vermelha que o Kyungsoo quando o Baekhyun diz alguma bobagem, tô tímida, não sei o que dizer. Vejo vocês lá embaixo...
Boa leitura, espero que gostem do capítulo. <3

💫💫💫💫💫

A vida de universitários não estava nada fácil, o lado bom é que agora Kyungsoo e Baekhyun moravam no mesmo prédio, em andares diferentes. Embora seus cursos fossem distintos, a faculdade era a mesma e bem longe da casa dos pais, o que facilitou muito tanto os estudos quanto os encontros.

Ficar sentado no sofá da sala do apartamento de Baekhyun era uma das coisas favoritas de Kyungsoo no mundo todo. Primeiro que era um daqueles sofás grandões, que dava para ficar praticamente deitado, além de ser superconfortável, ter almofadas e uma manta muito fofa e quentinha que ele usava para evitar que sujasse o estofado (provavelmente uma ideia de sua mãe, em uma de suas visitas).

Não que ela soubesse que os dois costumavam dar outros usos à manta, como fazê-la de coberta ou aparador de farelos de salgadinhos durante as maratonas de filmes de heróis ou videogames.

E aparador de outras coisas também, que eventualmente acabavam deixando pelo sofá.

O medo de manchar o estofado era bem real, não que alguém além de familiares do Baekhyun e alguns amigos em comum o visitassem com frequência, mas ainda assim Kyungsoo reforçava que não seria bacana encher nem de refrigerante nem de fluidos corporais a poltrona em que outras pessoas se sentariam.

E Baekhyun tinha uma tara gigantesca em fazer mais que jogar ou assistir filmes naquele sofá, o que seu namorado, inegavelmente, também adorava. Era um lugar confortável pra caramba, ainda dava pra botar músicas na TV enquanto ficavam se beijando. E era exatamente isso que o Baekhyun estava fazendo, de um jeito que deixava Kyungsoo leve de tanto rir.

— Lembra dessa música, Soo? — ele perguntou, dançando a abertura de Fullmetal Alchemist, cantando junto o tema do anime em um japonês meio errado.

Kyungsoo assentiu, porque já estava com a barriga doendo de rir dele rebolando com, digamos, empenho demais.

— Nosso primeiro beijo — respondeu pouco antes de Baekhyun o puxar do sofá, colando seus peitos e o envolvendo naquela dança afobada, beijando seu pescoço de um jeito que o deixou instantaneamente mole.

Baekhyun deixava Kyungsoo derretido feito manteiga e, nessas horas, não seria capaz de negar nada aos olhos pidões dele.

— Te amo tanto, sabia?

O sussurro alcançou os ouvidos de Kyungsoo e sua nuca inteirinha ficou arrepiada assim que o hálito quente ativou cada receptor sensível sobre sua pele. Estava, literalmente, nos braços dele, em cada um dos muitos sentidos da expressão.

— Te amo mais — Kyungsoo retrucou, sorrindo feito um bêbado conforme ele subia as mãos grandes e quentes pelas suas costas, já dentro da regata que vestia.

E tudo que os dois beberam naquele dia foi suco de laranja, nenhuma gotinha sequer de álcool.

— Ama, é? — Os braços de Baekhyun o puxaram com mais vontade, conforme a boca passeava pelo seu pescoço de um jeito bem indecente e sugestivo.

Baekhyun sabia provocar.

Kyungsoo conhecia aquele tom de voz, assim como conhecia a ondulação e a intenção por trás dele. Até mesmo o jeito enlouquecedor que os dentes dele roçaram na pele do seu ombro, mordiscando demoradamente, antes que ele finalmente deixasse no ar uma risada gostosa, para, em seguida cobrir sua boca com a própria.