Infinito inexplicável

427 31 197
                                    

Olá, anjinhos!

Não tenho nem palavras agora pro tanto que fiquei tímida escrevendo esse extra, espero muito que gostem, ok?
Foi muito gratificante criar essa cena final pra história, está bem dolorosa a despedida por aqui, amo tanto esses baeksoo fofos e tarados que, minha nossa! <3

Boa leitura, até a próxima! <3

💫💫💫💫💫

O mais interessante a respeito do avanço do relacionamento deles é que nenhum dos dois sentiu o tempo passar enquanto estavam vivendo.

Kyungsoo e Baekhyun decidiram morar juntos logo no segundo ano de graduação, quando suas famílias finalmente souberam que estavam em um relacionamento. E não foram tempos lá muito fáceis, claro, mas em algum momento — anos depois — eles acabaram aceitando.

Atualmente, as coisas estavam bem calmas, tirando o fato de serem novatos nos seus respectivos empregos. Kyungsoo e Baekhyun amargaram sete meses e um ano, respectivamente, de entrevistas chatas pra porra para consegui-los.

Era manhã de domingo, o sétimo aniversário de namoro deles. O sol ainda nem sonhava em nascer e Baekhyun só queria agradecer por não ter que sair para trabalhar e poder ficar apreciando o rosto bonito do namorado, profundamente adormecido ao seu lado.

Kyungsoo sempre acordava primeiro, mas neste dia Baekhyun ajustou o despertador para bem cedinho, apenas para tentar surpreendê-lo. Era sempre ele quem o surpreendia, mas dessa vez seria diferente.

Tomou um banho demorado, vestindo sua melhor boxer, além da calça de couro que Kyungsoo sempre dizia ficar bem em seu corpo. Colocou uma daquelas camisas sociais que odiava, em um tom carmesim escuro, só porque ele dizia me deixar com "pinta de sedutor", vai entender. Separou também as roupas que o namorado deveria vestir — basicamente de uma gargantilha preta e uma camisa social branca oversized e deixou no banheiro, junto da toalha.

O kit de higiene íntima colocou discretamente sobre a prateleira do box, não queria que ele tivesse nenhum trabalho. Sorriu satisfeito ao ver que a única rosa comprada ontem à noite — escondida com cuidado dentro da máquina de lavar vazia, para que ele não visse — não estava murcha. O botão de rosa parecia ter começado a abrir e estava no ponto perfeito para o que pretendia.

Quando terminou de colocar os objetos separados especificamente para este dia sobre a cômoda (a rosa, duas gravatas longas e largas, óleo de massagem, lubrificante e preservativos) e mergulhou em uma nuvem do perfume favorito dele, o relógio de parede já mostrava dez para as sete da manhã, o horário que Kyungsoo normalmente acordava.

E, merda, ainda não tinha preparado o cappuccino favorito dele, nem colocado os biscoitos amanteigados com goiabada num potinho mais bonito.

Entrou em seu roupão de mangas compridas — não queria que ele visse o que vestia — e correu para a cozinha. Isso depois de cobrir as coisas na mesinha com um lençol qualquer, sabe, por precaução.

Kyungsoo não poderia ver nada antes do tempo.

Quando voltou, deixando na cozinha mesmo o café da manhã prontinho em uma bandeja, pegou a rosa e agachou ao lado dele, admirando um pouco mais o rosto bonito antes de selar os lábios sobre a ponta do nariz bem desenhado. Deslizou a flor pela bochecha exposta, sorrindo quando ele apertou bem os olhos antes de abri-los, piscando algumas vezes até focar em seu rosto.

— Bom dia, Soooooo! — Baekhyun soube que ele percebeu a animação em sua voz quando o viu sorrir grande, deixando sua boca naquele formato único preencher seu coração de alegria, alvoroçando tudo por dentro.

Seis passos para o infinitoOnde histórias criam vida. Descubra agora