Capítulo 33

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-Meu piano!-disse ela.

-A senhora toca?! -perguntou Froy.

-Tocava, não sei se ainda consigo!

Will a largou no banco na frente do piano, ela flexionou os dedos e começou a tocar, de vez enquando perdia alguma nota, mas estava contente e sua música encheu a casa de alegria, depois ela se levantou com a ajuda do Will.

-Aquele ali era meu quarto! -disse ela indo até ele.

-É lindo mãe! -tinha uma vista deslumbrante do campo. -O que é aquilo?

-A piscina ou o galpão!

-A piscina! -falei já imaginando ela limpa para endar de skate nela.

-Pela sua cara, está se imaginando de skate por aquela piscina não é?! -disse Froy.

-Você me conhece!

-Podem ficar com esse quarto se quiserem, eu fico com o do papai, tinha a vista da frente da fazenda, dava para ver quem chegava e quem saia!

-Por mim pode ser!

-Will já que está solteiro e solto pelo mundo, se quiser ficar conosco ficaria muito feliz, tem dois quartos de hóspedes!

-Se não se importam eu adoraria ficar, que tal dar uma boa reformada nesta casa pro Natal!?

-Acho uma ideia perfeita! -disse minha mãe.

-Mãe a piscina é minha!

-A casa é sua meu bem!

-Pai, que tal colocar aquela carne pra assar lá fora enquanto eu e a Penny começamos a dar uma arrumada na casa?!

-Mag me acompanha?

-Só se deixar eu fazer alguma coisa!

-Que tal a salada?

-Perfeito!

Will a pegou no colo.

-Em frente e avante! -disse ele a fazendo rir.

Eles desceram, quando ouvimos a porta do furgão Froy se aproximou me agarrando.

-Sobre aquela parte de arrumar as coisas estava mentindo? -perguntei em meio aos seus beijos fogosos.

-Um pouco, estou louco por você sábia!

-Logo denoite conversamos na barraca!

-Gostei, mas quero algo em troca agora...

-E o que é...

Seus beijos estavam aumentando o nível de excitação, eu não iria resistir até denoite.

-Froy, nossos pais estão lá em baixo...

-Eu sei...

-Froy! -gritou meu sogro. -Onde está a grelha?

-Unff... - Froy ficou frustrado e gritou. -Debaixo da cama pai, abre as portas de trás!

-Ok!

-Mais tarde terminamos! -disse ele.

-Mais tarde! -falei passando a mão sobre o volume das calças.

-Que maldade! -choramingou ele.

-Eu sei! -comecei a tirar algumas coisas daquele quarto, como umas mantas furadas de cima da cama e as embolando. -Agora me ajude!

-Vou ver se tem uma vassoura lá em baixo!

...

Almoçamos e depois de descançar um pouco fomos até o galpão e começamos a tirar as lonas de cima dos carros.

O melhor abraço do mundo!Onde histórias criam vida. Descubra agora