Capítulo 1

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GenteM deixem suas estrelinhas de presente pra mim, eu vou amar recebe-las no final de cada capitulo, tenham uma boa leitura.

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Penelope

Eu moro em um lugar lindo e abençoado pelos Deuses, a cidade fica em volta de uma praia com rochas enormes. Como é uma cidade animada com um festival constante para receber turistas, existem muitos comércios que iluminaram todo o centro e a praia com luzes coloridas, luzes que causavam efeitos mágicos nas rochas, na água e até no céu em dia nublado, se ouvia a música tocada nas ruas a quilômetros, tudo era harmonioso, meu pai era um dos comerciantes magnatas da cidade, era dono de uma boate no centro, ele era separado da minha mãe desde que eu era pequena, nem lembro quando se separaram, ele disse que ela nos abandonou e caiu no mundo e que provavelmente estaria morta, moro com ele desde então, passando de mão em mão de madrastas construí meu caráter sozinha, eu não queria ser igual a elas, então eu fazia tudo ao contrário, meu pai brigava comigo porque eu não me vestia igual a uma "mocinha" que eu "tinha" que seguir os exemplos das minhas madrastas, porque todas eram elegantes, isso era o que ele queria, mas meu gênio era mais forte que o dele e nunca aceitei que mandassem em minha personalidade, ou destino, então como forma de punição eu tinha que me virar para comprar as coisas que eu queria, e eu não me importava em trabalhar, eu sempre fazia amizade rápido, mas me afastava logo em seguida com medo que me machucassem como minha primeira melhor amiga, que falou coisas horríveis ao meu respeito, e o pior que ninguém me contou não, eu ouvi sair da boca dela, o jeito como ela falava de mim foi o que mais me doeu, eu não tive ninguém para me consolar, uma vez tentei abraçar meu pai e ele me perguntou quanto que eu tava querendo pra fazer aquilo, fiquei com tanto nojo que nunca mais tentei abraça-lo novamente, ah me chamo Penélope porque minha mãe era apaixonada pelo desenho corrida maluca onde tinha uma competidora chamada Penélope charmosa, algo completamente diferente do que eu sou, apesar de que como o personagem eu também corria atrás dos meus objetivos. Neste momento quero comprar um carro por mérito meu, não é bem um carro, quero poder viajar pelo mundo assim que fizer meus 18 anos então estou entre uma combi e um motorhome já tenho uma boa grana guardada dos meus bicos, mas ainda falta, consegui um emprego temporário a uma hora e meia de skate daqui da minha casa, o bom é que pra ir eu desço uma ladeira, pra voltar que é foda, mas não me importo com isso.

É um mercadinho que vende bebidas e guloseimas. Estava saindo de casa quando vejo um caminhão de mudanças descendo caixas na casa da frente da minha, pelo visto terei vizinhos novos, coloquei meu moletom pois estava começando uma viração, meu turno era das 18:00 as 2:00 da madrugada, sim o centro não dorme, por um lado isso era bom, eu não gosto de dormir cedo.

-Olá Penélope, chegou cedo?!-disse a senhora Riveira dona do mercado.

-Eu queria ver como funcionavam as coisas por aqui antes de começar, ah pode me chamar de Penny, Penélope é muito grande!

-Bem mais fácil, agora venha que vou te apresentar os rapazes!

Ela me levou até o estoque, haviam vários rapazes trabalhando ali, todos jovens como eu, um rapaz de boné que parecia explicar algumas coisas sobre os engradados a outro se virou ao ser chamado.

-David?!

-Oi Vó!

-Está é Penny a moça que contratei para o próximo turno!

-Finalmente!-disse ele estendendo a mão para mim.

-Por quê, cheguei atrasada?-perguntei enquanto apertava a mão dele, vi suas bochechas ficarem coradas.

-Ah, não, chegou até cedo, me perdoe o que falei, não tem nada a ver com você!

-Está bem!

Ele olhou para o outro rapaz e eu segui seu olhar, ele me olhava com a boca um pouco entreaberta, parecia um rapaz simples, usava uma camiseta branca sem estampas, uma calça jeans preta, e um tênis tipo botinha preto com branco, seu cabelo era de um loiro escuro, tinha olhos claros, mas não consegui identificar a cor.

-Penny este é Froy meu primo ele veio morar na cidade pra espairecer um pouco e vai trabalhar aqui!

-Oi!-falei estendendo a mão.

-Ola Penny!-disse ele se aproximando rapidamente.

Sua mão causou um pequeno choque em minha mão, mas disfarcei e a apertei com força, sua mão era macia e a pele sedosa.

-Então por onde começo!-falei ao largar a mão de Froy e me virar para David.

-Gostei de você!-Disse David-Direta ao ponto!

-Senhora Riveira!-Chamou alguém lá da frente do mercado.

-David ensine tudo a Penny, vou receber um fornecedor!

-Tá bem vó!

David nos levou para um tour dentro do pequeno mercado, eu ficaria na frente vendendo, mas também precisava entender do resto todo, Froy ficaria encarregado de abastecer a frente, por pra gelar bebidas nos fundos, eu o ajudaria antes de sairmos abastecendo os freezers para o outro dia.

-Hoje vou ficar me revezando com os dois!- disse David-Sabe dar troco Penny?

-Sim!

-Ok, aqui está a lista de preço das bebidas e o resto das mercadorias estão com preço!

-Beleza!

A primeira noite foi tranquila, terminamos de abastecer e fomos dispensados, peguei meu skate coloquei meu moletom.

-Quer uma carona Penny?-perguntou Froy.

-Não valeu!

-Tem certeza, já está tarde, pode ser perigoso!

-Já estou acostumada, boa noite Froy!

-Boa noite Penny, foi um prazer te conhecer!

Sorri em resposta, coloquei o skate no chão e comecei a andar em direção ao centro, eu nem cheguei perto de ficar cansada, precisava gastar minha energia, as ruas estavam quase vazias, a não ser pelas pessoas que entravam e saiam das portas das boates, aproveitei as inúmeras escadas até o fim do centro, fazendo manobras, me diverti bastante, cai uns três tombos de ralar meu último moletom inteiro que eu tinha.

-Merda!-Ralhei-Não dá nada!-me levantei e segui meu caminho.

Na ladeira amarrei meu cabelo em um coque frouxo, coloquei meu skate em baixo do braço, respirei fundo e comecei a correr, notei um carro bem devagar ao longe, não parei, segui minha corrida.

-Aí graças aos céus agora é só plano!

Voltei a subir no meu skate e acelerei, meia hora depois eu estava chegando em casa e um carro vinha bem devagar quase perto de mim, acelerei e abri o portão rapidamente, o carro parou em frente a casa vizinha e o portão se abriu, ufa achei que estava sendo perseguida, vai ver a pessoa estava perdida por isso veio devagar.

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Oi amores venho aqui convidar vcs pra me seguirem no insta onde posto imagens dos livros e um pouco de mim pra vcs conhecerem. Eu perdi meu primeiro insta e agora estou tentando recuperar com esse.

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O melhor abraço do mundo!Onde histórias criam vida. Descubra agora