[†] Rotten blood; Bangtan Boys

VI

Solidão.

É cômico, o fato dela ser um sentimento que todos tem medo. Ela afeta tanto humanos, quanto demônios.

Kim Namjoon estava solitário.

Ser imortal não era tão prazeroso como alguns humanos pensavam. Na verdade, era uma maldição.

O que ele não sabia é que existia uma forma dele morrer; pelo fogo. Estando fraco e faminto, ser queimado o faria voltar para o inferno.

Mas era uma morte dolorosa demais para ser feita. Com tempo, ele descobriu.

Após muitos anos, Namjoon pode conhecer a humanidade. E em como ela era fraca.

Parecia ser algo generalizado, mas ele esteve em cada parte da idade antiga. Podendo perceber em quanto os humanos eram podres. Todos os seus "amigos" eram fáceis de manipular e influenciar.

Por ele ser um homem carismático e simpático. Todos deixavam se cair por seus encantos, fazendo péssimas escolhas a qual ele sugere.

Era divertido ver em como homens adultos, na verdade pareciam crianças brincando com facas.

Infelizmente, a solidão o consumiu.

Não tinha mais graça deixar pessoas se torturarem sem ter uma companhia para fazê-lo satisfeito com tudo.

Ele só precisava de alguém.

A idade média chegou.

Morava na inglaterra, em um dos feudos mais seguros da região. Mesmo que não se importasse muito com "segurança".

Um dia, um camponês miserável e desesperado veio a igreja. A época lhe dizia que tudo seria possível se você servisse a igreja. O que todos sabemos, que não era bem assim.

Ele queria alguém para conversar. Foi ao padre que estava arrumando as coisas para a missa seguinte. Ele se explicou e o padre replicou, dizendo que se não tivesse o que dar a igreja de valor, nada seria útil para seu problema.

O homem não aguentou segurar as lágrimas. Estava desesperado.

Enquanto saia da igreja, ouviu uma voz rouca o chamando. Olhou para trás tentando desfarçar que estava chorando.

— Tudo bem chorar. — Kim disse sorrindo. Parecia um anjo. — Me siga. Eu posso te ajudar.

Namjoon trabalhava na igreja como pastor. Engraçado, não? Um demônio na capela. Anjos do inferno não eram permitidos a viver sobre algo divino. O engraçado era que aquele lugar poderia ser bonito, mas não era divino.

Ele trouxe o homem para sua sala. O camponês parecia encantado com tanta luxúria e objetos de ouro sobre as estantes.

Kim sentou a sua frente e o encarou. Sorriu sem mostrar os dentes, deixando aparecer suas belas covinhas.

— Eu sei que está triste. Tudo bem estar. Mas, quer me explicar o porquê? Eu posso ajudar! — O camponês não queria, mas devido a simpatia, abriu um pequeno sorriso em meio ao rosto inchado.

Começando, assim, a falar.

— Eu tenho uma esposa. — Kim parecia lhe dar bastante atenção. Algo que o camponês não estava acostumado. — Tentamos e tentamos. Ela não engravida. Queremos muito o filho para herdar nossa fazenda, mas acreditamos que fizemos algo errado e Deus nos castigou com isso.

Ele diz, tentando não chorar novamente.

Namjoon se ajeitou na cadeira o olhando sério.

— Deus pode sim te perdoar. — O camponês o olhou ansioso. — Você só precisa permitir. Quer ter um filho a todo custo, certo?

O homem acentiu com a cabeça.

— Então diga pra mim — Ele foi para frente, e o humano se sentiu intimidado. — "Eu permito que você me abençoe. Com suas mentiras profanas"

O homem repetiu, sem perceber o que estava falando.

Namjoon voltou a sorrir. Agora, ele que enganou o diabo.

— Muito bem! Agora é só esperar. Seu filho será forte e abençoado. E jamais, passará fome. Pelo menos não como a sua.

O camponês se levantou e agradeceu á Kim. Estava feliz e animado. Como se tivesse se tornado um rei.

Ele saiu da sala e voltou a sua pequena fazenda, indo contar a sua esposa a grande novidade.

A grande benção sobre os dois.

Namjoon agora, iria esperar. Porque em alguns anos, após a criança nascer, ele não estaria mais sozinho.