Capítulo [5] - Será que ele era uma ameaça?

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Thalys - Você sabe o que aconteceu na ultima vez que o Pedro perdeu o controle, logo depois que acordou matou nossa mãe por ter o trasformado numa criatura sedenta por sangue, precisamos acha-lo rápido, antes que alguém se machuque.

- Não esqueça que eu, seu irmão, também sou uma criatura sedenta por sangue, o Pedro só matou nossa mãe por que achou que eu tinha morrido durante o feitiço.

Thalys - Independente de qualquer coisa ele matou nossa mãe, Bruno. O papai fez o que tinha que ser feito enfiando aquela estaca no coração dele, ele estava louco e tinha escolhido não sentir mais nada.

- Agora o que eu não entendo é como ele conseguiu sair dessa tumba com uma estaca no coração e acorrentado.

Thalys - Isso só ele nos responderá, mas tenho certeza que foi com a ajuda de alguma bruxa, só uma bruxa conseguiria quebrar o feitiço de selo que o papai usou na tumba.

Confesso que meu coração batia mais forte em saber que Pedro estava de volta, a muito tempo atrás ele foi muito importante na minha vida durante anos, ele foi meu primeiro amor .

- Preciso falar com ele e saber o que ele quer aqui em Montes Belos.

~~~

Hoje é aniversário da Luana, e mais um dia de aula iria começar, estava sentado na calçada de minha casa esperando as meninas, vejo a moto de Bruno se aproximar, quando ele retirou o capacete vi um sorriso lindo em seu rosto.

Bruno - Bom dia, aceita uma carona até o campus?

- Bom dia, claro que eu aceito. Só deixa eu enviar uma mensagem as meninas avisando que já estou indo. Pronto, agora vamos.

Bruno- Sobe, e coloca esse capacete.

Coloquei o capacete e chegamos muito rápido no estacionamento do campus, pois moro muito perto.

Bruno - Chegamos, suas amigas já estão vindo?

- Elas já devem está a caminho.

Bruno - Preciso te pedir uma coisa, quero que sempre que você tiver a sensação de está sendo observado corra para um lugar com muitas pessoas, evite andar sozinho.

- Não tive mais essa sensação, mas obrigado pelo conselho, irei seguir. Olha, as meninas já estão chegando.
Achei tão fofo o Bruno se preocupar comigo, preciso contar isso pras meninas. - Hoje é aniversário da Luana, mais tarde irá ter uma festa na casa da Duda, você está convidado.

- Claro que eu irei.

As meninas saíram do carro e nos viram em baixo na árvore que sempre ficamos, corri até Luana e lhe dei um abraço desejando feliz aniversário.

- Amiga, feliz aniversário, te amo muito.

Luana- Ai migo, também te amo, best.

O Bruno comprimentou a Duda e em seguida deu um abraço em Luana desejando feliz aniversário, Luana se afastou um pouco rápido do Bruno, e sorriu forçadamente agradecendo. Olhei confuso para minha amiga.

Luana - Gente, vou indo pra sala, não quero me atrasar.

Duda- Mas a aula só começa daqui a vinte minutos.

- Sim, vamos ficar aqui conversando depois vamos

Luana - Podem ficar se quiser, mas realmente preciso ir.

Ela parecia nervosa, algo tinha acontecido durante o abraço com o Bruno .

- Então vamos com você.
Olhei pra Bruno e sorri, falei que nos veríamos no final da aula, pois ele não pagava a cadeira que iríamos agora. Quando chegamos na sala perguntei a Luana o que tinha acontecido pra ela ficar tão nervosa.

- Porquê você ficou tão estranha lá fora?

- Não sei, quando eu toquei no Bruno, senti uma sensação estranha, senti um frio, uma solidão, parecia... a morte.

Duda - Nossa, que horror, Luana.

- Como assim, você sentiu a morte nele?

Luana - Esquece gente, vamos esquecer isso. Hoje é meu aniversário e mais tarde quero curtir bastante.

Fiquei a manhã inteira pensando nisso, a Luana sentiu a morte quando tocou o Bruno, ultimamente tem acontecido tantas coisas estranhas, eu realmente preciso ir no psicólogo. Com o final do dia fomos pra o estacionamento pegar o carro, lá estava o Bruno nos esperando.

Bruno - Oi, queria saber se você quer uma corona pra casa, Gabriel.

- Meninas, eu irei com o Bruno, nos vemos mais tarde, tudo bem? Vamos, Bruno?

- Vamos, mas antes podemos passar no parque da cidade?

- Sim vamos, faz tempo que não vou a o parque.

Bruno - Estão vamos.

Subi na moto e fomos em direção ao parque, chegando lá o Bruno pediu pra sentarmos em um banco de frente para o lago.

- Sempre venho aqui nesse lago, me trás uma sensação de paz e felicidade.

- Eu vinha muito aqui quando criança, mas não gosto muito desse lago, não gosto de lugares com muita água.

Bruno - Entendo, quando meu irmão e eu eramos crianças, costumávamos nadar nesse lago. Foi aqui que aconteu as coisas mais importantes da minha vida.

- Por quê você quis vir comigo aqui?

Bruno - É que eu quero te dar um presente.

Ele abriu sua bolsa e tirou um colar lindo, com um pingente prateado.

- Que lindo Bruno, muito obrigado. Nossa que cheiro bom que tem, o que é?

Bruno - É verbena, uma erva aromática.

- Nossa adorei.

Bruno - Deixa que eu te ajudo a colocar.

Ele foi atrás de mim e colocou o colar.

Bruno - Bom, tenho que levar você em casa, mais tarde é o aniversário da Luana.

- Verdade, nem percebi a hora se passar, porque você não chama seu irmão pra ir tbm?

Bruno - Pode ser, só não sei se ele vai querer ir, ele não gosta muito de festas.

- Entendi, enfim, espero que ele venha. Vamos?

- Vamos.

Chegando em casa, o Bruno me levou até a porta. - Bom, até mais tarde, né?

- Sim, eu estarei lá. Quer que passe aqui pra irmos juntos?

- Não, obrigado. Já combinei de ir com a Luana pra casa de Duda.

Bruno - Tudo bem, então nos vemos lá.

Do nada o Bruno me dá um selinho.

Bruno - Desculpa, Gabriel, me desculpa.

Puxei ele pra mais perto de mim e beijei ele, mas dessa vez o beijo não foi só um selinho. - Agora estamos quites, não precisa se desculpar. Ele ficou um tempo calado, sorriu e foi embora. Fechei a porta, subi pro quarto e me joguei na cama e mordo os lábios pensando no beijo de Bruno.

O que esperar da festa de Luana? Nem eu sei 😂. Volto em breve.

O DuplicataOnde histórias criam vida. Descubra agora