Entre Duas Eras.

Capítulo 59

[...]

-Vamos ao direto ao ponto! Digo olhando para minha Xícara (Ou caneca) de café (Eu amo café) – Eu quando era pequeno, estava indo viajar com a minha família para casa de um familiar, estávamos na estrada (Eu, meus pais e minha irmã mais nova) meus pais escutaram um barulho, no qual acharam que atropelaram alguém ou algum animal, ambos saíram do carro deixando eu e minha irmã no carro, antes de sair meus pais disse "-Lucas cuide de sua irmã" e quando saíram do carro, escutamos gritos, uns de dor e outros de socorro, meus pais foram mortos por um "animal", nesse caso, um lobisomem recém criado.      Fiquei com medo desse monstro machucar a minha irmã que estava chorando por conta dos gritos, olhei para a mesma e disse: "-Fique no carro, irei ver o que está acontecendo...!" porém quando eu sai eu fui atacado pelo mesmo animal, quando eu estava quase morrendo, pela força e as garras daquele maldito lobo, um vampiro o jogou para longe e o matou! O mesmo me olhou e me deu seu sangue para que eu pudesse me recuperar, porém eu morri no meio do processo, mas como o sangue do mesmo estava em meu corpo, me deu uma "outra oportunidade de viver" porém não como lobo, e sim como híbrido, estava sem escolha, não sabia o que iria fazer com a minha irmã que estava no carro, o vampiro, me olhou e disse que lhe faria uma hipnose e que ela só se lembraria de mim até o momento de que eu sai do carro, e foi isso que aconteceu! Júlia, não queria ter lhe abandonado naquele lugar, mas era a minha única escolha, ou eu me alimentava ou eu morreria, eu não sabia como viver com aquela transformação, Eduardo me ajudou, me criou como se fosse irmão dele, e hoje eu sou o homem que eu sou! Me desculpa não ter conseguido lhe proteger, eu fui um fraco, eu...eu tentei lhe proteger, eu pedi para que o lobo largasse nossos pais, mas aquele lobo estava encima de nossos pais que já não estavam mais respirando! Nossos pais até o último suspiros estavam olhando para o carro onde estávamos...nossa mãe estava com os olhos cheios de lágrimas e com as mãos esticadas como se estivesse querendo nos proteger, ela estava levando o lobo para fora da estrada, porém...morreu antes de chegar em uma distância boa! Júlia...eu sou o Lucas, seu irmão!      Digo isso aos prantos ao lembrar daquela cena horrível que não saia da minha mente, eu via como se estivesse acontecendo na minha frente novamente...Júlia estava em choque, ela estava chorando feito uma criança que tinha acabado de quebrar o brinquedo que no qual amava mais do que os outros.

  A mesma me olha com os olhos vermelhos e inchados e diz:

Continua...