capítulo treze

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- Quando aquelas portas se abriram, eu apenas queria correr o mais rápido que pude...

- Mas ninguém tentou me alcançar.

- Eles apenas estavam olhando o quão rápido eu passava pela porta da entrada.

- Mas eles provavelmente já sabiam! Como alguém conseguiria pular aqueles muros tão altos?

- Estava nublado! Então, sem chances de poder olhar aquelas nuvens brancas lá em cima, mas estava de dia... uma tarde fria como se fosse noite.

- Mas havia uma cabine telefônica no meio naquele pátio gramado e ele estava tocando sem parar...

- E quando ele tocou pela sétima vez, eu o atendi:

"Abra os olhos e tente se lembrar da última vez que você sorrio

Eu poderia encontrar as palavras certas

Eu poderia encontrar um jeito...

Você sabe disso melhor do que eu

Tenho te observado por todo esse tempo

E todas essas marcas presa em mim

Eu venho tentado esconder a todo momento

Mesmo estando esgotada

Mesmo ultrapassando os meus limites...

Apenas não deixe que minhas lágrimas caíam sobre um chão frio."

E aquela voz continuo cantando e sussurrando em meus ouvidos até que minhas narinas começara a sangrar enquanto eu batia a minha cabeça contra o vidro daquela cabine invisível.

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