Capítulo 1.

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Olá, meus amores.

Andrew Damon Wolf.
13 anos.
É de peixes.
Faz aniversário no dia 15 de Março.
Tímido e quieto demais.
Gosta de desenhar.

Esse é o nosso protagonista.

Avisos:
1. Abo.
2. Nos primeiros capítulos: sem romance.
3. Gay.
4. Cárcere de privado.
5. Abusos físicos e mentais.

Caso eu precise avisar mais algo eu coloco no início do capítulo.

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Sendo sincero Andrew não fazia a mínima ideia do que estava acontecendo, estava ouvindo barulhos altos vindo do andares de cima há alguns minutos, ele estava totalmente amedrontado com isso. Quem seria? O que alguém poderia querer ali?

Ele tentou se esconder em um canto escuro de seu quarto empoeirado, o garoto se ajoelhou, encolhendo-se próximo á algumas caixas, não sabia se ali tinha insetos como aranhas, baratas ou quaisquer outros e também não conseguia se importar, afinal havia um desconhecido andando pela a casa. Andrew contava os segundos, não sabia contar mais do que vinte, tinha sido tirado da escola há muito tempo, então ele contou oito vezes até vinte para se acalmar.

Seu coração estava aos pulos dentro do peito, sabia que não era a sua mãe e nem o seu pai, ambos faziam barulhos é claro, porém tinham os passos mais leves, eles não andavam como se estivessem com pesos nos pés. Andrew respirou fundo, ok, tudo ia ficar bem, quem quer que fosse não iria machucá-lo, não é? Bem, ele não queria se iludir nisso, mas achava que dessa vez ele teria sorte e não se machucaria tanto.

Ele tinha acordado não fazia muito tempo, Andrew ainda estava sonolento, seu sono era leve demais e ao ouvir os passos ele acordou desesperado, pulou da sua cama e se afastou da porta do porão.

Andrew tentou se encolher o máximo possível ao lado de algumas caixas, seus braços finos abraçando com força as pernas magras, seus ouvidos atentos há cada passo pesado, ele tremia, sua mente cheia dos piores cenários possíveis. Andrew ergueu a cabeça quando percebeu que a pessoa tinha finalmente chegado na porta do porão, ele começou á surtar internamente de puro medo, sem saber para onde correr, onde se esconderia?

Andrew ouviu a porta sendo aberta, a chave pesada e quase enferrujada girando devagarzinho e fazendo um som irritante, a porta se abriu e durante alguns minutos tudo esteve em silêncio, o ar parou em seus pulmões, o menor não conseguia respirar quando percebeu que alguém estava se aproximando.

Andrew iria orar se soubesse como.

Ele se manteve o mais quieto possível, sem se mover, esperando a pessoa não o visse ali. Andrew mal respirava de tanto medo, se mantinha imóvel, fazendo o possível para não fazer barulho alguém. Andrew não queria ser encontrado, não queria que alguém o machucasse, ele queria ficar só, gostava disso.

Através da Escuridão.Onde histórias criam vida. Descubra agora