Flávio chega em Angra e encontra Fernanda dormindo em sua casa

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Fernanda com uma camisola super sexy, anda pela casa toda, olha os livros numa estante antiga que tem na casa. Vai até a porta do quarto do Flavio e tá trancada. Volta pro quarto onde ela tá hospedada, e deixa a porta aberta. Ela deita na cama e dorme. Amanhece e Fernanda ainda dorme, Flávio chega no Rio e dentro do seu carro, ele fala pelo fone do celular com seu sócio.

- Eu não consegui pegar o voo de uma hora, peguei um voo bem tarde e tô chegando em Angra agora, seis horas da manhã.

- Eu falei pra você comprar um jatinho, Flávio.

- Acho isso futilidade!

- Que futilidade, cara? Isso é necessidade, ainda mais pra você que vive entre Brasil e Nova Yorque. Daqui a pouco começa Alemanha.

- Vou pensar nisso com carinho. Vou desligar porque to chegando em casa. O Julio vai levar um susto quando me vir aqui. Nem avisei a ele só pra matar ele de susto.

Flávio coloca o carro na garagem, ele entra em casa e vê tudo arrumadinho.

- Nossa! O Julio tá ficando caprichoso! Tudo arrumadinho.

Flávio coloca as malas na sala, tira o terno e a gravata e joga no sofá. Ele sobe pro quarto, destranca a porta do seu quarto, dá uma olhada na porta do quarto que Fernanda tá e vê que tá aberta.

- Estranho, Julio não dorme de porta aberta.

Ele caminha até o quarto onde Fê está e depois desiste.

- Deixa eu tomar meu banho, to muito cansado.

Flávio toma banho, coloca o roupão e escuta uma tosse de mulher.

- Tosse feminina? Mas o Julio é gay! Ou ele finge que é? Será que ele trouxe uma mulher pra cá?

Flávio de roupão branco vai até o quarto onde Fernanda está. Ele entra e vê aquele linda mulher de camisola sexy deitada na cama.

Flávio fala baixinho:

- Mas o que é isso? Cadê o Julio?

Flávio vai em outro quarto, abre a porta e não tem ninguém. Vai no banheiro e nada. Ele volta pro quarto da Fernanda e olha a mala dela no chão, ela se mexe e aparece a calcinha dela,  ele fica sem graça ao ver a calcinha da Fê e esbarra numa prateleira. Algo cai ao chão e faz barulho. Fernanda acorda assustada.

- Quem é você? Por favor, não me estupra, por favor.

- Calma. Diz Flávio mansinho.

- Não seu estuprador, eu sou doente, se você me tocar vai pegar aids. Não me toca!

Flávio tenta acalmar ela, mas ela não deixa ele falar.

- Calma moça, calma, eu não vou estuprar você.

Flávio vai se aproximando dela.

Fernanda grita:

- Sai daqui, senão vou chamar a polícia, eu tenho guarda-costas! Meu marido é muito rico e se eu gritar aparece três brutas montes armados até os dentes. Sai daqui senão eu grito.

- Calma moça.

Fernanda grita:

- Sai daqui, eu tô armada!

Ele vai andando pra trás pra se afastar dela e tropeça no chinelo dela e cai, ela pega um enfeite na prateleira e bate na cabeça dele e só dá tempo dele falar.

- Eu sou o Flávio...

Ele desmaia. Fernanda fica apavorada, pois ela ouviu o nome dele.

- O que? O senhor é seu Flávio? Ai meu Deus do céu! Porque não falou antes, seu tonto?

Dez minutos depois Flávio acordado e já está em cima da cama dela, ela está de short e blusinha.

- O senhor está bem?

Flávio vê tudo embaçado.

- Você é louca?! Ai!!

Flávio tenta levantar.

- Não levanta agora. O senhor pode ter uma vertigem.

- Eu preciso chamar a polícia. Ai minha cabeça!!!

- Me perdoa seu Flávio, eu pensei que o senhor fosse um estuprador. O Júlio falou que o senhor só chegaria mês que vem.

- O que você faz dentro da minha casa? Perae, você disse Júlio? Foi o Júlio que deixou você entrar? Ele te alugou minha casa é?

- Não!!! Ele só emprestou. Diz ela sem graça

- Te emprestou? Ai, minha cabeça! Ele tenta falar alto, mas a cabeça dele dói.

Ele tenta levantar de novo.

- Não levanta agora, pode dar tontura, senhor.

- Com que autoridade ele te emprestou minha casa?

- Calma seu Flávio. Eu vou contar tudo pro senhor. Quer tomar um cafézinho?

- Prefiro um analgésico.

- Aonde tem? Eu pego pro senhor.

- Deixa que eu pego, eu só tomo da minha empresa.

Flávio levanta tonto e toma o remédio. Três minutos depois, os dois tomando café na cozinha e Flávio com uma bolsa de gelo na cabeça.

- Então, quer dizer que você que é a amiga de faculdade do Júlio?

- Sou.

- Ele gosta muito de você. Ele sempre falou sobre a amizade de vocês.

- E eu também amo muito meu amigo, ele é como um irmãozinho.

- Ele é gente boa! 

- Deixa eu ver como ficou sua cabeça.

- Não! Pode deixar que eu cuido de mim. Olha só jovem, não quero acabar com suas férias não, mas minha noiva também tá vindo pra cá e vai pegar mal você aqui.

- Eu sei, inclusive o Júlio falou que o senhor viria com ela.

- Ela resolveu ficar mais um pouco, mas ela vem. Então seria melhor, você alugar uma casa por aí.

- Eu entendi, o senhor tá me colocando pra fora. E tá certo a casa é sua. Eu vou arrumar minhas coisas depois do almoço e vou embora pra casa.

- Porque você não aluga uma casa aqui em Angra e termina suas férias nesse lugar maravilhoso?

- É que eu não tô de férias, eu fui mandada embora, e se eu ficar gastando todo meu dinheiro aqui em Angra, não sei como vou sobreviver até arrumar alguma coisa. 

- Ah entendi.

- Eu vou arrumar minhas coisas, com licença seu Flávio.

Fernanda sai e Flávio liga pro Júlio.

Do Nada O Amor AconteceOnde histórias criam vida. Descubra agora