Depois de colocar Wando pra fora de sua casa, Flavio e Fê se desentendem

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Fernanda faz a comida, enquanto isso Flavio vê jornal na tv. Wando toca campainha. Flávio vai abrir. Flávio leva um susto com a presença de Wando.

- Wando? O que você faz aqui?

- Eu vim aqui ver a deusa que tá hospedada na tua mansão.

- Não vai ver nada. Vai embora.

Flávio tenta fechar a porta, mas Wando segura a porta.

- Que isso amigo? Hum que cheirinho de comida! Eu nem almocei. 

- Problema é seu Wando, vai embora.

Flávio tenta fechar a porta de novo. Fernanda chega.

- Seu Flávio, a comida tá pronta.

Wando na mesma hora se encanta com a beleza de Fernanda.

- Nossa! Que beleza estonteante! Bem que você disse que ela era linda!

- Mentira! Eu nem falei nada. Diz Flávio.

- Porque? O senhor me acha feia? Pergunta Fernanda.

- Não liga princesa, ele tem mau gosto. Prazer Wando, a seu dispor. 

Wando estende a mão pra Fê. Fernanda também se apresenta.

- Fernanda, mas pode me chamar de Fê.

- Eu vim pra almoçar.

- Wando, você é surdo? Eu não te convidei pra almoçar e já pedi pra você ir embora. Grita Flávio.

- Mas porque seu Flávio? Ele é tão gentil.

- Porque a casa é minha, tá bom pra você? Diz Flávio com rispidez para Fernanda.

Wando defende Fernanda:

- Quanta grosseria, hein Flávio? Tudo bem princesa, eu vou embora. Mas te convido pra hoje à noite, você ir ao bar dos amigos, hoje é bem legal lá.

- Pode deixar, eu vou sim. Se meu chefe me liberar. Com licença chefinho.

Fernanda sai com raiva.

- Grosso! Não é assim que se trata uma maravilha dessa! Grosso! Diz Wando com raiva de Flávio.

Wando vai embora. Flávio fica com remorso.

- Wando! Desculpa cara. Wando...

Flávio vai até a cozinha e Fernanda não está. Ele sobe as escadas e vai até o quarto dela. Ela tá chorando e arrumando as coisas na mala. Flávio entra e fica olhando ela arrumar as coisas.

- Seu Flávio, eu sei que a casa é sua, mas tem como o senhor sair?

- Me perdoa. Diz Flávio envergonhado.

- Já tá perdoado, agora me deixa que eu preciso me arrumar.

- Você vai pra onde?

- Eu vou pra casa, oras.

- Por favor, fica. Eu sei que às vezes eu sou grosso, o Júlio diz isso pra mim. Mas eu não sou terrível assim como as pessoas acham que sou. Ou eu sou e nem sei o quão terrível eu sou.

Fernanda pára de arrumar as coisas, abraça um vestido que iria vestir e diz:

- Eu não gostei do tom que o senhor usou pra falar comigo. 

- Fica aí vai. Se você tiver que ir embora, que seja por sua vontade e não porque eu fui mesquinho, grosso, mal educado e o adjetivo que você quiser dar.

Fê fica um pouco parada olhando pra porta do quarto, e depois fala:

- Seu amigo ficou chateado.

- Eu sei, mas ele também foi bem abusado em vir aqui pra te conhecer. Eu nem convidei ele. Ele nem sabe teu tipo de gosto e já vem se oferecendo.

- Ele não se ofereceu, ele só foi gentil comigo.

- Mas os homens quando querem pegar uma mulher eles começam assim com muita gentileza. Diz Flávio.

- Bom, eu sou solteira, não vejo problema. E ele é comprometido?

- Não, acho que não. Mas você merece coisa melhor. Ele é muito irresponsável, não vai combinar com você.

- Isso sou eu que decido. Eu que sei o que combina comigo. Não acha?

- Verdade, desculpa mais uma vez. Fica aí e hoje a noite a gente vai lá no barzinho dos amigos e eu faço as pazes com o Wando e você vê se ele te interessa ou não. Fechado?

- Fechado. Só que eu não quero saber de namorar, só quero ir pra me divertir. Só isso.

- Ok, então só pra diversão.

- Isso.

- Agora vamos almoçar comigo. Eu não quero almoçar sozinho.

Fernanda dá um sorriso.

- Eu fiz uma panqueca deliciosa que o senhor nunca comeu na sua vida. Minha panqueca é mais gostosa do que fazer amor.

- Olha eu sei que você é uma ótima cozinheira, mas ainda não existe coisa melhor que fazer amor. 

- É, exagerei um pouco!

Os dois riem.

- Fernanda, vamos fazer o seguinte, você coloca uma roupa bem legal e eu também e a gente faz um almoço de amizade!

- Como assim almoço de amizade?

- Você coloca sua melhor roupa e eu coloco a minha melhor. Eu coloco a mesa lá fora e a gente almoça. Como a gente fosse velhos e bons amigos. Topa?

- Adorei, seu Flávio!

Do Nada O Amor AconteceOnde histórias criam vida. Descubra agora