Eu sou para ti Amor

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E sabe você as coisa belas penso eu ao deitar? Sabe... Eu sei que conhece... Você conhece, são as coisas lindas que você me disse até quando eu percebi, que eram a metamorfose para eu ter um sono lindo, no dia em que eu acordo pensando nos símbolos retumbantes aonde alvorecem meus anseios, tudo parece conspirar para que meu sono seja leve como a peça que cai para que eu vislumbre em meus sonhos as claras neves os tons alpinos, quase albinos, melanina, mesmo que bela cor, não são mais pérolas que a pele alva, só por ser minha amada, não é branca de neve, mas é a minha rainha, majestade em seu peito doloso em que me acosto, até por telepatia, porém não posso revelar, seria uma cafajeste, e isso não sou, mesmo que pensem o mundano nos alheios olhares, mais gélidos que as perfídias em Antares, dizem que há pecado deste lado da Linha do Equador, dizem que o pecado é quente... Eu penso que o pecado é sorrateiro e é frio, pois gelo seco queima bem mais que o fogo abrasador, a gênese da vida é o calor, é o fogo do amor. O nosso calor pois é com todo amor que é o dádiva da vida, se mesmo assim perecemos na dor, nada é para sempre, o que me importa a tribulada prova que o universo nos impuser, eu aceito de bom grado pois recompensas nos bem dirão aos 7 ventos, e nós vamos escrever em cores poéticas, pintar o 7, e sempre perdoaremos as faltas uma da outra bem mais que 7 mais 70 vezes quantas forem preciso. Sei amor, eu estou ainda tentando lembrar quantas vezes eu não usei os te perdoo... E seria hipocrisia, se eu não me sentisse uma quase derrotada, todas as vezes que pequei diante dos nossos votos, pequei contra a minha honra, e pior, tentando provar o impossível, o inconcebível, e nunca mais voltarei a fazê-lo, hoje, eu te renovo os votos, e te prometo, fazer meu tudo contra meus desejos nocivos primeiro a mim, pois estes se voltam contra ti, e contra as minhas acomodações, empecilhos aos vôos em sonhos gigantes, ainda por virem, e essa grandeza tem hora, dia, e sob a graça se encaminha em tempo que nós pensamos lento, mas somos no alento eterno, resgatadas, e todas as palavras são vãs se não respeito o sono sagrado, para a boa prática de todo trabalho, que gere o provimento que temos a receber, para vida nossa, de nossos entes amados, de nossa caridade digna e a da nossa barriga... Então esta noite, já é quase alvorada, eu me deitarei e sei... sorrisos frouxos, bobos como a minha face abençoada, resguarda o momentos em que aquelas metamorfoses provocadas por tuas palavras mudaram meu rumo, conduzidas por algo que só um milagre explicaria, como tudo entre nós é inédito e repleto de conflitos, sempre resolvíveis, e somos sim, possíveis, meu desespero era um fruto apodrecido que a terra sábia tratou de decompor. Meu amor agora renasce, floresce a cada dia, sob a luz de luar que é meu, e em todas as horas do dia, me podem vir, só fecho os olhos e os teus altos símbolos, dúbios, sentidos, duas luas, meus faróis, minha linda me pões para o sono dos justos, e me acordam dos sonhos da noite, e em minha vida que não sejam apenas minha doces quimeras, mas que sejam a minha bem vinda rotina aguardada, todas as noite como agora, de verões a quaisquer primaveras, n os invernos da alma aos olhos outono de Tandera. Eu te amarei, e quanto, e tanto para ti eu viverei, como já tenho vivido há muito... Mas agora com a consciência da mulher que sou, e o que tenho a lutar para continuar merecendo e sendo a noiva minha. E sempre sermos nós que não engasgam, nem rendem à força nem sufocam, e por isto nos tornamos laço, laçadas entre a gente: Eu sou para ti Amor.

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