COR DE BLUE

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Minha alma sempre inquieta

Como gosto de estar

Nas provocações das paixões

Mesmo que platônicas

Dando-me alegria de tecer neste papel

Os versos desse desvairado coração

Embora nesses dias cinzas

Larguei a tinta do meu peito

O sangue talhado

Inerte não pulsava

Não seguia o curso dos versos

Nada havia, apenas cinzas

Sem carnaval antes da quarta-feira

Nem tão tediosa fora a rotina

Mas minha aura perdeu luz

Alternando em tons cinzas e negros

Mais fortes que o blue e o branco

A madrugada não tarda

Anunciando-se o espanto

Depois do estrondo do coração gritando:

- Alimente-me por favor

Preciso sentir qualquer pranto

Nem que seja de dor

Pois de amor

Cheio estou

Só posso derramar com essas lágrimas

A tinta azul cor de meu triste sangue

Cor de Blue



20 de abril, 2018

Versos do Coração SelvagemOnde histórias criam vida. Descubra agora