A maldade que foram aqueles olhos...
Não sabes, não sabes,
leitor às cegas,
das ruínas que me vieram após.A maldade não estava no que os olhos me transmitiam, mas no que eles não me retribuíam.
A ruína não era como a consequência de uma danação.
A ruina era ver-te
e, vendo,
meus olhos já não mais serviam para aplacar tua existência...
O amor só se podia continuar sendo cego.A ruína era que, para ver-te, eu tinha mesmo de fechar meus olhos!
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A Criação segundo a Carne
PoetryNesta coleção de poemas, declaro-me a todos que me fazem amar, mas nada de abstração, quero ditar o amar que dá água na boca. Nesta obra, versos são isso que trago de paixão e entranha. Na criação nossa de cada dia, tem essa sim de, às vezes, dizer...