Cristina é minha prima. Quando era adolescente, descobri uma atração ridiculamente forte por aquela menina. Foi errado, mas também impossível não me apaixonar por ela.
Já estávamos juntos há anos, mas só assumimos o namoro para nossa família no aniversário de 18 anos de Cristina. Foi estranho e desconfortável até nossa avó aceitar nosso relacionamento, basicamente fazendo todos os outros membros da família perderem o direito de discordar.
Então esse era o nosso primeiro dia dos namorados oficial. Eu precisava fazer algo especial para minha priminha, mas não tinha nem ideia do que poderia ser.- Frederico ! - Ela gritou e me abraçou quando cheguei à sua casa, na véspera do dia dos namorados.
- Hey, Cris! - Dei um beijo no topo de sua cabeça. Ela segurou uma das minhas mãos entre as dela e me puxou para sentarmos no sofá de sua sala.
- O que vamos fazer amanhã? - Ela perguntou com um sorriso enorme no rosto, forçando-me a sorrir junto.
- Não sei, o que a senhorita tem em mente?
- Sinceramente? - Ela esboçou um sorriso malicioso. - Eu estava pensando em um jantar rápido, lingerie nova e a sua cama. - Ela mordeu meu ombro e eu tive que controlar a vontade de possuí-la ali mesmo.
- Eu tinha umas ideias diferentes, mas posso viver com essas. - Sorri e beijei-a.
Não fiquei em sua casa muito tempo, precisava preparar o nosso dia especial.Eu estava sofrendo pra deixar tudo o mais perfeito possível. Comprei velas aromatizadas e as dispus pelo quarto, deixando um isqueiro por perto para facilitar. Hoje era um bom dia pra fingir que eu era romântico. Reservei uma mesa em um restaurante que sabia que Cris adorava, vesti uma cueca nova, calças jeans escuras e uma camisa social clara. Deixei meu cabelo caindo nos olhos, do jeito que ela gostava e passei seu perfume favorito. Escondi o presente dentro do armário e liguei para minha menina, avisando que estava saindo de casa.
Quando cheguei à sua casa, ela já me esperava à porta. Estava ainda mais linda que de costume: os cabelos longos estavam soltos, o vestido tomara-que-caia roxo e curto deixava suas pernas ainda mais atraentes, e a maquiagem era pouca, só para ressaltar seus olhos Verdes, tão parecidos com os meus.
Ela entrou no carro sorrindo, perguntando-me aonde iríamos. 'Surpresa!', eu respondi enquanto rumava para o restaurante.
Ela ficou encantada quando entrou, tudo estava diferente do que estávamos acostumados. O restaurante mudou a decoração, apagando todas as luzes e com velas em todas as mesas. Fomos guiados à nossa mesa e Cristina já tinha o pedido na ponta da língua. Carpaccio de entrada, Penne à carbonara para ela e Fetuccine à bolognesa pra mim. Não era o jantar especial que eu esperava, mas ela estava mais que feliz com seu pedido. Ela falava animada sobre seu dia enquanto comíamos e ao fim do jantar pediu morangos com chocolate e chantilly de sobremesa.Fomos então pra minha casa. Chegando lá, Cristina foi ao banheiro e eu aproveitei para acender as velas.
- Onde estão seus pais? - Ela gritou de dentro do banheiro.
- Viajaram ontem, voltam no fim da semana. - Sentei-me na cama, esperando-a sair.
Qualquer momento que eu tive que esperar por ela nos últimos 10 anos valeu a pena. Ela saiu do banheiro pronta para me dar um ataque cardíaco de presente. Coberta por um robe preto transparente, ela vestia uma lingerie vermelha com renda preta, meias finas presas a cintas-ligas e um salto vermelho fechado.
Andou até a mim, ficando entre minhas pernas e inclinou-se para beijar meu pescoço. Suas mãos desabotoaram minha camisa e suas unhas arranhavam meu peito recém descoberto.
- Eu adorei as velas. - Ela sussurrou em meu ouvido, empurrando-me até nos deitarmos na cama.
Então ela me beijou. Um beijo calmo, sem pressa. Ela mexia no zíper da minha calça enquanto eu tirava seu robe. Girei, ficando por cima dela e me ajoelhei na cama. Desci minhas mãos por seu corpo até chegar em seus pés, tirando então seus sapatos. Mordi um de seus dedos por cima da meia, fazendo-a rir. Ela se sentou e me ajudou a soltar as meias. Desci minha cabeça para suas pernas e beijei a parte interna de sua coxa, enrolando a meia fina para poder tirá-la. Repeti com a outra perna e finalmente subi minha atenção para seu colo. Beijava seus seios por cima do sutiã e mordia quando ela puxava meus cabelos com mais força. Cris ficou impaciente. Empurrou-me o suficiente para desgrudar meus lábios dela e desceu as mãos de volta para minha calça, fiquei em pé para que pudesse tirá-la e voltei pra cama. Cristina deitou-me e sentou-se por cima de mim, fazendo-me fechar os olhos e morder o lábio inferior com força quando começou a movimentar-se lentamente por cima do meu membro coberto. Quando voltei a abrir os olhos ela já estava sem sutiã e se levantava para tirar a calcinha. Puxei-a pelos joelhos, derrubando-a de volta na cama e fiquei por cima novamente. Beijei seus seios, mordiscando os bicos duros e arrancando gemidos baixos de Cris, que arranhava minhas costas com força, incentivando-me a continuar. Desci então por sua barriga, chegando, finalmente, a sua intimidade. Tirei sua calcinha e passei minha língua por seu clitóris, mas antes que pudesse continaur, ela puxou forte meus cabelos, fazendo-me gritar e levantar para olhar em seu rosto. Ela balançava a cabeça em negação, com mais um de seus sorrisos maliciosos nos lábios.
- Eu não tenho paciência pra suas torturas hoje, Riveiro.
Então puxou-me pelos cabelos até seus lábios encontrarem os meus. Ela rapidamente tirou minha cueca e envolveu suas pernas em minha cintura. Partimos o beijo e ficamos olhando um nos olhos do outro enquanto eu a penetrava. Comecei com movimentos de vai-e-vem lentos, apreciando cada milímetro dela que me envolvia. Quem aumentou o ritmo das estocadas foi Cristina, quando girou e ficou por cima de mim. Ela arranhava meu abdômen e eu apertava sua cintura, ajudando-a a movimentar-se sobre mim. Eu adorava vê-la daquele jeito. Os olhos fechados, os cabelos cobrindo partes de seus seios, seu corpo vibrando de prazer. Ela parecia um anjo e eu podia jurar que vi asas saindo de suas costas uma vez ou outra, provavelmente uma combinação das cortinas e da luz que vinha das velas, mas isso não deixava a cena menos incrível.
Não demorou muito para atingirmos o ápice juntos, como na maioria das vezes. O corpo de Cris tremia tanto que me levantei para abraçá-la e deitá-la ao meu lado.
- Você é incrível, sabia? - Ela apenas sorriu e deitou a cabeça em meu peito, exausta. - Não dorme, Cris! Eu ainda não te dei o presente!
Ela riu, rolando para o lado enquanto eu me levantava.
- Presente melhor que esse, Frederico ? Você tá querendo me matar? - Eu apenas tirei a caixa do armário e pousei-a em sua frente, sorrindo. Ela sentou-se e desfez o laço, tirando a tampa.
Ela quase chorou quando abriu. Era um album de fotos nossas. Desde quando éramos apenas crianças de 5 anos até uma que eu tirei dela dormindo na semana passada, com frases bonitinhas debaixo de cada foto e músicas no verso de cada página.
- Gostou?
- Eu amei, Frederico ! - Ela disse quando me abraçou pelo pescoço, com um impulso tão grande que deitamos de novo na cama. Ela riu e me beijou intensamente.
Amamo-nos por toda a noite, até estarmos tão exaustos que não conseguiríamos levantar um dedo e dormimos abraçados.Quando acordei, estava sozinho na cama. Encontrei Cris na cozinha, vestindo só minha camisa e sua calcinha.
- Bom dia, flor do dia! - Ela sorriu radiante e colocou um pedaço de waffles com nutela na minha boca. - Obrigada pelo melhor dia dos namorados que alguém poderia imaginar! - Ela colocou outro pedaço de waffles na própria boca e indicou o banco ao seu lado para eu me sentar.
Tomamos nosso café da manhã e eu a levei de volta pra casa. Só saí de lá à noite, depois de nos amarmos mais algumas vezes.
Eu era completamente louco por aquela menina.