Meu nome é...

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(Pov-???.)
Há vários anos a humanidade quase foi a beira da extinção, pois estavam tão ocupados com prédios, empregos e internet que até se esqueceram de procriar. Vê se pode uma coisa dessas... Até parece piada, mas foi uma uma crise existencial enorme, ainda bem que no momento mais crítico as nosssa preces foram atendidas por uma solução que veio literalmente do céu, pensando bem... na verdade veio pelo ar se espalhando e modificando toda a humanidade. Todos se assustaram no início, mas com o tempo foram se acostumando e estudando suas novas mudanças.

Então a humanidade se dividiu... uns ficaram mais fortes, com tendência á comandar, esses foram chamados de alfa. A outra parte no entanto, seriam pessoas menores e mais fracas, mas com muita resistência, esses eram os ômegas. Mesmo opostos, se Atraíam biologicamente, principalmente em um período específico chamado de cio, onde os ômegas ficam em seu periodo mais fértil, assim atraindo seu oposto.

A maioria dos preconceitos e brigas foram totalmente deixados para trás, pois o conceito de "alfa e ômega" não via gênero, então tanto ômegas poderiam ser homens, como mulheres poderiam ser alfas... claro, no começo teve muitas discussões sobre o assunto, mas logo foi rapidamente esquecido.

E essa é a minha miserável vida, meu nome é Maksuel Albuquerke Monteiro, mas prefiro que me chamem de Max... sou infelizmente um ômega de 16 anos e ainda não tive meu primeiro cio, então ainda sou considerado uma criança. Eu moro em uma cidadezinha bem pacata e não tenho pais, por consequência disso moro em um convento, pois os ômegas da minha idade não são muito bem recebidos em orfanatos por terem vários alfas, e eles não conseguem controlar seus instintos perto de um ômega no cio... Existem inibidores que impedem o cio, mas como ainda não veio o meu primeiro cio, acabo não podendo usar.

Então assim começa minha historia...

-Pih..pih..pih..pih..pih..pih

Acordei com aquele barulho chato que todo dia iria me infernizar, já estava me acostumando a acordar tarde. Hoje é meu primeiro dia de aula e eu não estou nem um pouco empolgado para ver alunos se esfregando um nos outros.

-- Vamos Max, voce não pode se atrasar de novo -- Disse o padre dando enfase no "de novo"

-- Tá padre, já estou indo -- falo com o sono ainda presente na voz

Padre Marcos é uma boa pessoa, um pouco chato as vezes mas sempre preocupado conosco. Ele é um ômega de 34 anos, porém sempre é muito gentil com todos.

-- tá mas seja rápido, os outros já estão se arrumando para irmos -- disse o padre com impaciência

E assim fiz, me levantei e espreguicei, tomei um banho rápido e me vesti com minhas roupas normais em tons escuros. Sou o mais velho do convento e as freiras me odeiam por achar que sou uma má influência para os ômegas mais jovens, pois não sou como a maioria dos ômegas... Desci as escadas e fui tomar meu café com as freiras me encarando fortemente.

O convento é simples, uma casa grande com vários quartos e uma escada que liga aos dois andares. Geralmente dividimos os quartos, mas por eu ser mais velho e as freiras me considerarem uma "má influência" eu ficava sozinho em um... Algo que para mim não era ruim, nunca fui muito de fazer amigos. Me levantei e fui até a sala onde o padre me esperava.

-- Finalmente, pensei que tinha descido pela descarga! -- disse o padre com um ar de brincadeira

-- Sabe padre acho que errou de profissão -- falei rindo com deboche

-- É muito engraçado, mas agora vamos antes que lhe expussem -- falou o padre com pressa

Estávamos saindo quando um demônio de vestido apareceu.

-- Padre, tem certeza que é bom levar ele? já que o mesmo pode ter seu cio em qualquer momento... -- disse Marta tentando convence-lo

Marta é uma freira que me odeia pelo simples fato de eu existir, ela acha que meu cio não veio ainda por eu ser um garoto rebelde e por isso os céus estão a me castigar.

-- Eu sei irmã, mas ele também precisa de educação... e além do mais há profissionais lá que vão ajuda-lo se precisar - disse o padre convicto

-- Tudo bem padre, se o senhor acha... -- Falou ela dando um sorrisinho falso

-- Vamos Max -- disse o padre indo em direção a porta comigo logo atrás

O caminho foi silencioso, mas não estava desconfortável.

-- Max chegamos! -- gritou o padre entusiasmado parando em frente a um grande edifício.

Eu desci do carro e estava indo até a escola quando ele me chama.

-- Max, esse é seu primeiro dia então espero que se comporte, não quero saber de mordidas, brigas ou algum lápis enfiado em alunos... estamos entendidos? -- disse o padre com seriedade

-- tá bom padre não vou fazer nada disso... a menos que seja nescessario -- digo sussurrando a última parte para ele não ouvir

-- O quê? -- diz o padre com os olhos semicerrados

-- Nada não -- Falei me virando e pronto para ir

-- Max, eu sei que é difícil um adolecente se comportar, ainda mais sem seus pais... mas estou otimista de que conseguiremos uma família para você esse ano, então comporte-se -- disse ele um pouco preocupado

-- Tá padre -- falei já querendo acabar com aquela conversa

Eu já havia perdido as esperanças de ser adotado há muito tempo e estava muito velho para isso, não me importava mais de passar minha menor idade no convento

-- Vou me comportar -- digo sorrindo forçadamente

Entrei na escola e não me imprecionei com nada... era grande, espetacular alguns diriam, mas pra mim era só mais uma escola. Fico olhando o lugar, tinha duas quadras, várias salas e um laboratório... Uma escola completamente normal. então uma mulher apareceu de uma porta que estava perto de mim.

-- Olá meu jovem você deve ser o aluno novo... sou a senhora Detroi, a diretora dessa instituição -- Disse a mulher estendendo a mão para mim, e eu com muito medo apertei

A diretora era uma alfa de meia idade com cabelos castanhos, olhos azuis, alta e estava usando um terno de secretária preto e azul com um tamanco que a deixava mais alta. porém o que mais me assustou foram seus caninos grandes e pontudos que saltavam para fora sempre que falava, como se quisese me morder. Isso é um efeito do cio dos alfas, os inibidores ajudam a se controlarem no seu cio, mas nem sempre funciona e mesmo que funcione não pode impedir os sintomas que no caso dos alfas é o alfato apurado e seus caninos enormes. Já no cio dos omegas eles ficam muito manhosos e exalam um cheiro forte e doce.

Eu estava com um pouco de medo pois afinal eu sou como os outros ômegas baixo, de pele clara por não pegar sol, cabelo castanho escuro, olhos negros trevosos e cheio de curvas como todos os ômegas, só que eu tinha uma diferença... Minha bunda é bem maior que a da maioria, redonda e levemente empinada, algo que eu odiava, por isso me vestia sempre de forma desleixada e folgada para esconder minhas curvas.

-- Vamos rapaz, vou apresenta-lo a sua sala -- Disse a diretora já percebendo o medo que eu estava sentindo.

-- ce-certo -- digo me batendo mentalmente por gaguejar e a seguindo pelo caminho.

Fomos andando pelos corredores e eu só olhava alfas se achando por sua força e ômegas suspirando e se esfregando para que os alfas sentisem seu cheiro, eu achava aquilo completamente nojento, era como se gritasem "me come por favor" eram verdadeiros putos! só para serem marcados, eu somente revirava os olhos para aquilo e seguia em frente nessa nova escola.

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Oi povooo, vim falar que finalmente arrumei alguém pra corrigir meus erros de ortografia por isso valeu mesmo @_MorganFoster_, agora a historia vai pra frente rsrr e isso valeu e tchal.

Um Omega Diferente (em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora