os olhos que brilham!

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(PovMax)

Eu havia saido da sala da Rebeca e por alguma motivo sua resposta não havia me concedido um ar sinceridade, a frase "Estou bem, são só assuntos do trabalho" Não havia me convencido, eu sentia que havia mais coisas do que sua preocupação ao trabalho, mas por hora eu tinha assuntos mais emportantes para resolver.

Alex teria me contado de que eu teria alguma coisa do qual eu não saberia que possuía, então seria algo que eu não me recordaria , uma coisa que ja me pertencia  a muito tempo ,portanto teria que investiga por mim, mesmo já sabendo por onde eu iria começar essa busca.

Eu peguei o trem rumo ao antigo orfanato nossa Senhora de Cássia onde um dia eu fui deixado na porta...

Eu não havia avisado ninguém (mesmo para o meu suposto "namorado" pois não queria deixa-los preocupado, principalmente à Rebeca e tenho certeza de que ela não me deixaria faltar a escola, mas eu precisava ir e tentar saber mais sobre mim, mesmo assim me senti meio que vigiado durante todo o caminho mas nao liguei muito.

O caminho era um pouco longo então encostei minha cabeça no vidro e comecei a pensar como ser adotado me trouxe tantos problemas, mas acho que se eu não fosse adotado não mudaria muita coisa também.

Perdido nos meus pensamentos so voltei a realidade quando me deparo com um dos mas antigos  monumentos da cidade, uma ruina do que foi um grande património um dia..

Um apito bem alto se faz presente aos meus ouvidos, esse e o sinal de que minha estaçao se aproxima

Eu desço e respiro o doce ar de cidade do interior, o cheiro da flores e do campo, que me trazia boas lembraças de um tempo onde tudo era mais fácil...

O orfanato era meio que escondido em uma avenida da cidade, no meu tempo as crianças brincavam todas juntas e as freiras eram todas doces e caridosas , mas por falta de verbas o orfanato teve que ser desativado porém permitiram que as freiras continuassem a morar no local auxiliando as crianças abandonadas e as mandando para outros orfanatos.

Se havia alguém que sabia do meu passado era a madre superiora, irma Lucinda, uma freira bondosa que além de ser a mais antiga sempre foi uma alfa de respeito na cidade, tomando a frente em vários assuntos da mesma.

Mesmo se passando vários anos eu ainda conhecia o caminho para o orfanato, mesmo ele se encontrando em um beco mais afastado do centro da cidade em entre casas velhas e alguns predios baixos.

Eu estava na frente da porta, fazia anos que não vinha aqui mas recordava de boa parte da minha infância neste local, foram dias bons onde eu podia dizer que tinha me sentido feliz antes de começar a envelhecer e ser tratado como uma bomba relogio que ainda não tinha entrado no cio, ao lembrar disso fiquei a imaginar o porque isso tinha que acontecer justo comigo? Porque comigo tinha que ser diferente? Ao recorda uma lágrima teimosa resolve se mostrar presente no meu rosto que logo me apresso a tirar e me recompor.

Ponho minha mão na marçaneta e um sorriso (meio falso) começa á se formar  ao lembrar dos doces que elas faziam, mas meu sorriso some quando abro a porta e encontro o lugar todo revirado com coisas espalhadas e móveis virados, porém não foi isso que me assusto mas sim o sangue que estava por todo o lado. Não aquele sangue de que se corta e deixa pingos cairem no chão, não! Oque tinha ali era como se varias pessoas tivessem lutado... E perdido..

Começei a caminha ainda amedrontado pela cena que estava na minha frente

Muito sangue que me fazia pensar em um filme de terror até que um som me faz desperta

A escuridao se fazia presente no corredor que levava até o pequeno jardim do orfanato, com a respiração pesada eu caminho me esqueirando por aquela imensa escurridao e o barulho se mostrava cada vez mais alto. A cada passo que dava meu coração se acelerava e castigava meu peito, quando paro, engulo em seco ao ver aquela cena, a luz do sol iluminava uma criatura repleta de sangue que parecia se alimentar de algo... Ou alguém!

Dou um passo para traz com a respiraçao acelerada, um grito vacilante estava prestes a se fazer presente ...

Quando uma mão se põe em minha boca me empedindo de fazer qualquer ruido, virei os olhos para ver o rosto que aparecia do meu lado, a escuridão não ajudava mas eu podia ver claramente quem era... O pac (sim, ele) que ainda com a mão no meu rosto fez um sinal para que eu fizesse silêncio

Voltamos os olhos em direção à aquela cena horrenda, nosso sangue gelou quando a criatura levantou a cabeça e parecia por um estante, á  farejar o ar á sua volta e ela que estava de costa para nós que no mesmo instante se virou em nossa direção...

Os olhos dela brilhavam em um verde reluzente e animalesco como eu nunca havia visto mas que me trasmitiam uma coisa... Raiva!

Minha respiração parou quando um rugido e emitido pela mesma mostrando seus dentes pontiagudos e a saliva misturada com sague que escorria em sua boca.

Começamos a caminhar bem devagar enquanto a fera se aproximava lentamente como um animal ,quando ela resolve avança em nossa direção, somos puxados para dentro de uma das portas por uma freira

(??)-MAX?! OQUE FAZ AQUI? _falou em desespero com os braços em meus ombros

(Eu)-IRMA MARCIA!_ lhe dou um abraço_ que bom que esta bem!

(I.Marcia)- Sim meu filho_ fala me abraçando mais  forte

Nosso momento se acaba quando um estrondo surge da porta

Ela me coloca para traz como uma maneira de me defender

(Eu)- Irma, oque ouve aqui? Cade a irma Lucinda?

Sem me olhar mas com os dentes trincados ela responde

(I. Marcia)- ESSA É A IRMA LUCINDA!

Em um estante a porta vai ao chão e a fera rugi para nos

Rápida a irmã pega uma cadeira e acerta na fera a fazendo ficar atordoada

(I. Marcia)- Rápido corram!_ ela fala e nos corremos para a sala principal_ Max isso é para você, á  irmã lucinda queria lhe entregar isso_ falou me entregando um pendrive preto_ agora vá, e não olhe para trás

(Eu)- Nao! Eu nao vou deixar você aqui com ela

(I. Marcia)- VÁ! Você é o unico que pode resolver_ falou me olhando nos olhos_ Garoto, leve ele_ falou olhando para o pac

Ele me pegou pelo braço e me puxou pelo braço

(Pac)- vamos!_ falou fortemente

Quando saimos pelas portas uma grade de ferro negro cai na frente da porta a trancando enquanto pac me puxa em direção a estrada a tempo de entrarmos em um táxi e ele dar nosso endereço

Eu continuava estático que nem percebi que lágrimas rolavam em meu rosto

(Pac)- Ei! Não chora_ falou enchugando minhas lagrimas

(Eu)- E..e.eu não entendo oque ouve_ falei com a voz presa

Foi quando ele me abraçou que minhas lágrimas se fizeram presentes

(Pac)- Oque acha que tem ai?_ Me perguntou se referindo ao objeto na minha mão

(Eu)- Nao sei, mas eu vou descobrir e vou tirar essa historia a limpo_ falei fortemente








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Ola pessoal ta aqui mas um capitulo, agora umas pessas vao começar a se encaixar e isso e chal

Um Omega Diferente (em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora