Capitulo 16

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—Oi filha!

De imediato tive nenhuma reação depois fechei a porta, mas a mesma colocou o braço impedindo que aquilo acontecesse.

—Vá embora por favor!

Foi a única coisa que eu consegui falar. Meus olhos seguravam as lágrimas, deixando-me com a vista embaçada.

—Eu preciso falar com você!

—Mas eu não quero nada que venha de você.

—Eu preciso te contar algumas coisas... — ela se encostou mais na porta — Sobre o Samuka e seu pai.

—Não, não, você não tem que me contar nada. Vá embora! Você já fez isso uma vez.

—Por favor...

—Não, vá embora! —A interrompi.

Ela se afastou da porta fazendo a mesma fechar, tranquei e permaneci ali por um bom tempo. Olhei para baixo e vi um cartão.

Viviane Sabino
Rua Estrela do Ó n°502
Apt:502

Logo que virei tinha uma mensagem dela.

"Quando precisar e quiser falar comigo. Sabe aonde me encontrar."

Guardei no meu bbolso fui pra cozinha e fiz um café. Quando estava pronto o coloquei na minha xícara e sentei na cadeira da mesa. Me permiti olhar aquele cartão novamente.

Por que agora?. Isso não parava de gritar na minha cabeça.

Escutei o barulho de alguém entrando. Era Paulina e Kiki.

—Que cartão é esse? —Kiki perguntou.

—Nada! —Disse e guardei ele no bolso.

—Kiki vá tomar banho pra juntarmos — Ela correu assim que Paulina acabou de falar.

Ainda calada, Paulina, preparou o jantar. Com o pensamento no fato do cartão permaneci ali, sentada, calada e com minha xícara de café.

—Seu celular — Paulina falou forçado.

Olhei pra tela do celular, era Samuka, atendi rapidamente.

—Aconteceu alguma coisa?

—Não, tava pensando e esqueci do celular.

—Ah sim! Antes que eu me esqueça que tal irmos pra casa da minha mãe em Angra esse fim de semana.

—Por mim tudo bem.

—Ótimo! Te pego as três. Tenho que ir, te amo.

Então ele desligou, fiz o mesmo e coloquei o celular na mesa. Queria falar com Paulina sobe hoje cedo, mas não quero magoa la com esse assunto de novo.

Me levantei pra ir ao meu quarto, estava com dor de cabeça ainda.

—Não vai jantar? — Ela disse sem olhar pra mim.

—Não, to sem fome.

Falei e subir. No caminho esbarrei com kiki indo pra cozinha. Logo que entrei no quarto, deitei na cama e fiquei olhando pro teto, ate adormecer.

Risos altos vinham da sala. Tentei ligar pro Samuka, só chamava, olhei a hora, duas da manhã. Corri pro banheiro, pensando em como isso é loucura, mais eu precisava falar com ele, do seu toque sobre mim, do seu beijo. Coloquei uma roupa, minha bolsa e sair com cuidado. Pedi um taxi na frente de casa e dei o endereço.

 Pedi um taxi na frente de casa e dei o endereço

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—Obrigada — Dei o dinheiro e sair do carro.

Fui até o apartamento, assim que o porteiro me deixou subir. Entrei no elevador e me permitir sorrir. Um frio na barriga começou e aumentava cada vez que me aproximada do seu apartamento.

Apertei a companhia. A porta se a rio revelando Bentina. Ela parecia surpresa, mas abriu um sorriso em seguida. Entrei no apartamento empurrando Bentina. Samuka que estava sentado se levantou ao me ver.

—O ela faz aqui? — falei alterada.

—Não é o que você esta pensando. — Ele se aproximou de mim.

—Então me explica por favor. — falei cruzando os braços.

— Só estavam os conversando sobre a empresa...

—A essa hora Samuel?

—ela é minha sócia Marocas... nada mais que isso!

—Nossa — Bentina falou como se estivesse ofendida.

—Cala a boca — Samuka e eu falamos juntos.

—Não sabia que você trazia todas as suas sócias para sua casa de madrugada.

—Marocas... — ele encostou no meu rosto, mas eu recuei.

—Foi um erro ter vindo aqui, pode continuar sua reunião.

Sai do apartamento. Assim que entrei no Salvador me apoiei na parede e chorei. Eu queria gritar. Tudo do dia estava se juntando. A falta de Paulina, a discussão com o Samuka e a Volta da minha mãe.

Passei pela portaria chorando um pouco menos.

—Tudo bem com a senhorita? — Perguntou o porteiro.

—Tudo sim, obrigada. —Falei tentando acreditar.

Sai do apartamento. Com a visão meio embaçada fui atravessar a rua. Esperei o sinal Bernardo. Assim q o mesmo ascendeu atravessei a pista. Um carro escuro acelerou corri pra calçada fazendo o carro passar de raspão.

—Seu louco! —Gritei.

O carro colocou na ré. Vi quem era no retrovisor, meu corpo se arrepiou todo. E sem demora ele deu ré batendo exatamente em mim.

Senti o líquido descendo pela minha cabeça quando a bati no chão. Meus olhos começaram a fechar e uma escuridão rapidamente apareceu.

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No próximo cap:Vocês querem o Samuka narrando? O que estão achando da história.

Alerta de Spoiler: Vai ter separação deles durante ou no final da maratona.

Atenção: Amanha as 14hrs começa a marota (não comecei hoje porque queria fazer mais capítulos, pra aumentar a quantidade que tera amanhã.

Beijos e até a próxima amores.

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