Capitulo 20

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O fim de semana passou rápido, mal sai do quarto, não tinha disposição pra tal. Mas infelizmente a segunda chegou mais depressa do que eu tinha pensado.

Acordei, minha cabeça doía muito, mas não tanto quanto meu coração.

Sentei me na cama, ainda com o edredom sobre mim. E voltei a chorar. Por que doía tanto?. Isso perambulava na minha cabeça, na minha mente do vinha todos os momentos de amor, na minha pela, sentia o desejo do seu toque, na minha alma um vazio estranhamente conhecido , Samuka.

Liguei pro trabalho falando que não podia ir pois não estava me sentindo muito bem.

Alguém abriu a porta, era Paulina, ainda de pijama. Seus cabelos cacheados caiam sobre seu ombro.

Ela sentou do meu lado, coloquei minha cabeça em seu colo e a mesma começou a acarecia lo.

—Você não esta sozinha Marocas...

—Mas por que ele me faz tão bem e ao mesmo tempo uma tristeza imensa como essa... — Falei entre soluços.

—Marocas, sei que você nunca se apegou de verdade a alguém, mas quando a gente ama, assim como vocês se amam... é horrível quando terminam, vocês sabem que precisam um do outro, porem infelizmente não podem mais.

—Mas como faço isso parar?

—Acho que só o tempo ira te dizer, mas que tal? — ela se levantou e eu me sentei novamente na cama.

Assim que voltou, vinha uma caixa de maquiagem, ela abriu.

—Você tem que trabalhar... independe do termino. Precisa se ocupar. Que tal eu da um jeito nesse rostinho vermelho e inchado?

Sorri, apesar da dor, me sentir melhor ao ter minha irmã do meu lado.

—Adoraria, mas não vou pro trabalho, já liguei dizendo.

Ela me olhou como se eu não houvesse falado nada.

—Então vá tomar um banho que eu vou arrumar as coisas.

—Você escutou o que eu disse?

—Escutei, mas vou fingir que não... ande, vá tomar banho.

Fiz o que ela pediu. Tomei meu banho, coloquei minhas roupas íntimas e me enrolou na toalha. Sai doq banheiro e fui pro quarto. Paulina estava com o cabelo preso num coque me esperando.

—Senti aqui...

Sentei na cadeira. Ela começou a magica da maquiagem e logo depois secou meu cabelo. Pegou uma roupa em meio a bagunça do meu guarda roupa e mandou eu me vestir.

 Pegou uma roupa em meio a bagunça do meu guarda roupa e mandou eu me vestir

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—Linda! —Sorri com a alegria que ela transparência.

—Você deveria abrir um salão isso sim.

—Quem sabe um dia né?

Me levantei. Ela arrumou meu cabelo, e eu desci com minha bolsa.

—Assim que você chegar do trabalho podemos comprar açaí e assistir alguma coisa.

—Ótimo.

Sai de casa. Peguei um ônibus, um tempo depois, chegando em média umas sete horas da manhã na Samvitta.

Fiz o que era de costume. Arrumei a minha mesa, organizei tudo que estava pendente pra mim. Depois peguei todos os relatórios e e-mails prontos para levar na sala do Samuka. Entrei sem bater acabando que não havia ninguém, pela hora ninguém nunca ta la.

Mas quando abro Samuka se levanta rápido, e fica parado me olhando.

—Achei que não tinha ninguém, venho outra hora.

—Pode entrar ele disse — Olhando me , com olhos marejados.

—Bom aqui estão os relatórios, os e-mails e todo o cronograma de reuniões e visitas de hoje. — Falei sem Olha lo diretamente.

—Marocas como você pode fingir...

—do que você ta falando?

—A gente se ama, eu faço de tudo ora te ver feliz e sei que você faria o mesmo... — Ele segurou as mãos no meu pescoço — Nos nos Amamos Marocas.

—Você mentiu pra mim

—Se você soubesse o quanto é difícil ficar perto de você é não poder te tocar, dizer que te ama, beijar seus lábios, sentir seu cheiro... — Ele juntou nossas testas.

Eu ia falar algo quando ele me beijou, por um momento me deixei levar. Depois me afastei bruscamente. Ele me olhava confuso e eu comecei a sentir raiva.

—Você não deveria ter feito isso — falei logo.

—Desculpe... não conseguir me conter.

—Por isso me demito.

—Marocas não pro favor...

—Só vou ficar hoje pra termina meu dia e passar tudo pra Naty.

—Eu compreendo você, mas fica eu não contratei você por que gostei, mas por que vi algo bom em seu trabalho, muito mais que minha secretaria.

— Eu não quero sua compreensão! Eu quero a sua confiança!

Eu queria bater nele, deixa toda aquela raiva sair, voltar pra ele, mas sabia que não aconteceria realmente assim.

POV NATY

Estava na minha sala quando a senhorita Carmen chegou pedindo me para avisa ao Samuka que ela chegou. Assim que bate na porta. Marocas passou por mim com os olhos cheios de lagrimas. Samuka se jogou na cadeira e apoiou os braços na mesa. Voltei sem falar nada e fui ate a recepção. Marocas estava lá sentada, olhando pra tela do ccelular como se nada houvesse acontecido, mas dava pra ver que seus olhos seguravam diversas lagrimas.

Carmen me olhou e eu sussurrei.

—Na sala dele.

Ela entendeu e foi logo pra sala dele.

—Quer conversa?

Marocas balançou a cabeça dizendo não. Respeitei sua decisão e fui pra minha mesa.

POV SAMUCA

—Mãe ela vai se demitir...

—Mas talvez seja bom meu querido — ela me abraçou mais forte — Vocês precisam desse tempo.

Limpei as lagrimas e fui pras reuniões do dia. Assim que acabei voltei ora minha sala. Sem ninguém la dentro, finalmente eu, sozinho, com meus pensamentos a flor da pele.

Joguei me na cadeira e refletir um pouco. Peguei uma foto que estava no quadro, minha com Marocas, acariciei aquela foto como se fosse ela ali. Assim que encostei meus cotovelos na mesa, para apoia minha cabeça enquanto choro, vi um papel dobrado. Abri lo rápido.

"SR. Samuel... apenas Samuel. Ao seu lado aprendir a amar. Mas agora é tempo de aprender sozinha. Preciso conhecer a mim mesma antes de conhecer outra pessoa. Seguirei meu caminho. Com a saudade de quem parte uma nota de melancolia e um mundo de esperança."

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Espero que tenham gostado, digam que estão achando e se querem caps novos.

Ps: Por favor digam o que querem nos próximos caps, do meio sem ideia pra escrever ultimamente.

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