Duologia: Be Mine | Vol 1
*Nova Edição*
Novos Capítulos em breve!!!
Candice Duncan, acha que jamais suportaria a presença do irmão de sua melhor amiga, quando o mesmo só sabe ser desagradável com aquela panca de bad boy.
Ao ser traída, sua vingança...
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Ruby chegou na aula de biologia envolta num furacão, sentando afobada ao lado da colega. Abrindo a mochila e tirando de lá seus materiais.
Era a segunda aula, e ambas tinham a mesma matéria neste horário com o mesmo professor.
— Me falaram sobre você e Jack no estacionamento.
Candice gelou no lugar. O giz branco em contato ao quadro negro, foi abafado por seus batimentos e tudo ao redor tornou-se mudo. Quando se acalmou, inclinou a cabeça e perguntou baixinho: Como? Pois deveria ter só alunos atrasados que corriam sem notar os acontecimentos ao seu redor.
Ruby baixou o tom de voz, ciente do professor virado de costas para as duas.
— Podem ter visto dentro das salas de aula, pela janela... — Pausou quando o professor pigarreou, logo voltando a postura inclinada. — Muitos puderam ter visto e mencionado.
Merda. Exasperou mentalmente, mordiscando a ponta do lápis, nervosa. Podia distinguir pares de inúmeros olhares a fisgando, sussurrando para pessoas aos seus lados, sem desviar os olhos da loira.
— Era tudo que eu queria — murmurou à contragosto.
A ruiva observou os ponteiros do relógio de parede, acima do quadro negro.
— Estão criando teorias, e muitos até estão pondo nomes de shippers pro novo casal — cochichou, para a incredulidade estampada a sua frente.
Candice mais aparentava um cachorro com raiva, pronta para morder um braço se alguém passasse perto dela na mesa.
— Qual é a probabilidade de fugir dos assuntos no corredor? — Perguntou, receosa após um tempo.
Ambas se entreolharam.
— Nenhuma, — e incrementou, — agora já têm mais fatos concretos, sobre o suposto casal de bad boy e a ex do líder de lacrosse. Aliás, desde que vocês voltaram a trocar algumas palavras, acabou dando no que falar, principalmente a festa com o babaca do Cameron bêbado e fora de si.
Com expressão de querer despejar todo seu café da manhã nos sapatos, Candice continuou tentando prestar foco na explicação do professor, mas só ficou remoendo o quanto sua vida ficava cada vez mais atolada.
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Reinava a desordem de uma estudante, que mais aparentava vivenciar um reality show, sendo julgada por espectadores, disputando sua vida como manchete nacional.
Descobrindo ao perambular por entre os corredores abarrotados de armários amarelados, que Kenedy faltara no colegial. Pelo visto, não fora uma gripe ou culpa da ressaca, comprovando o quanto Jackson o machucou.
Queria paz de tanta gente tóxica. Havia dentro da UBF o que procurava. Nada de conexão com internet e nem bisbilhoteiros.
Fora agraciada por pilhas dispostas por quase a biblioteca inteira.
O cheiro dos papéis, contendo mundos paralelos e fantásticos a comoveu a admirar os setores. Escolhendo uma obra aleatória de um título bastante chamativo.
A literatura transbordava de ensinamentos que perdurariam milênios. Uma magia sublime que espantava quaisquer mentes incapazes de sonhar.
Os livros, assim como, serviam para sair da realidade e Duncan viajaria entre as escritas sem pestanejar. Eles a reconfortavam.
As páginas amareladas do livro passavam velozes por sua leitura silenciosa. Escorada numa prateleira com exemplares de livros didáticos, até as literaturas contemporâneas. O aroma chegou primeiro e causou-lhe dificuldade para se concentrar, quando a sombra de um corpo tampou sua visão do livro em mãos e escorou o antebraço na madeira do cômodo, perto de sua face.
A típica jaqueta de couro de um gângster e o cabelo desgrenhado a saudaram. Controlando o pulsar nas veias no momento que captou o par de olhos verdes-esmeraldas. Capazes de descobrir todos os segredos pervertidos em sua mente.
Instintivamente, recuou para trás, sem se importar por estar demonstrando nenhum carisma. Batendo as omoplatas num ruído abafado contra o móvel.
Encurralada.
— Candy, para os íntimos. — Falou num tom de zombaria, portanto, havia uma malícia enroscada por baixo destas palavras. Jackson curvou o corpo, quase a engolindo por inteira. A entonação grave se deteve a alguns centímetros do rosto da jovem. — Ou devo te chamar de My Candy Girl?
Sua respiração saiu pesada, fechando a capa do livro com rispidez e direcionando uma olhadela fulminante para o rapaz de olhar penetrante e rosto de anjo diabólico, nada dos óculos para ocultar aquela visão.
O nariz tocou no dele.
— Para você é Candice Duncan. E não vem com esse papinho. Eu sei seu joguinho para cima daquelas garotas, e não serei uma como elas — despejou, sem crer que atacou tudo aquilo.
Jackson ciciou, entretido.
— Seu corpo reage de desacordo comigo, mas seus pensamentos. — Antes que ela pudesse reagir, ele pegou o pingente, roçando os seios fardos entre os dedos. Deu um muxoxo. — Eu vi a maneira que encarou para a garota de hoje no estacionamento. Foi como se nutrisse um desejo muito selvagem e sem censura, quando a viu sob a minha companhia.
Realmente, este sujeito acreditava piamente que a loira sentia ciúmes por ele?
— Está blefando — bateu na mão do rapaz, fazendo-o largar o colar, do qual, Jackson fitava entre o meio de seus peitos — não nutro sentimentos carnais desta forma por você.
Um sorriso brincou daqueles lábios grossos. De prontidão, se esgueirou para mais perto da jovem, a respiração criando arrepios no pescoço dela e a boca a centímetros da orelha da mesma. Podia notar a veia no pescoço disparar e a intensidade que ela ficará arrepiada.
— E que tipo de outros sentimentos você nutre? — Contornou os dedos na nuca de Candice, enroscando nos fios curtos dali. — É uma boa menina ou tende a surpreender, deixando alguém venerá-la além das roupas, em cada canto de sua pele?
Com respiração entrecortada e sentindo Jackson próximo, que poderia lhe reivindicar um beijo. O que diabos ele estava querendo surtir nela?
E então, ele riu. Nada extrovertido. Sacudindo os ombros largos. Vendo como a garota reagiria com aquela ação repentina.
Uma raiva cega e agourenta se apossou da jovem. Brincadeiras, nada não passava disto para Ross.
— Quer saber mesmo quais sentimentos eu nutro neste exato momento? — Não o esperou responder. — Sentimento de esmurrar uma pessoa um tanto grosseira e mula, que se gaba com uma jaqueta.
Meteu a consciência pro ralo quando deu uma joelhada nas bolas dele. A brecha para se mandar das garras do bad boy.
E deu as costas, apressando os passos para não o ouvir xingar por perder os futuros filhos.
Para Candice, tudo se encontrava em perfeita harmonia, até Jackson adentrar na sua vida e trazer o caos para sua paz interior.