Capítulo 15

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Jackson Ross

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Jackson Ross

O beijo fora um erro inadmissível.

Mesmo sendo uma grande onipotência por entre as mulheres, o que rolou nada mais era, do que parte de uma encenação. E ficou aliviado quando houve uma interrupção, os alunos se aglomerando nos corredores, enquanto ia para o sentido contrário do fluxo.

Decidiu após participar de inerentes aulas, extravasar isso da maneira associável.

Apertando a mandíbula com força excessiva, dirigiu para um ponto em específico e nem se importou por perder o restante dos estudos. Só queria estar o mais longe possível dela, precisava repensar, se era a escolha correta ao ajudá-la para se vingar do ex. Não, jamais em seus anos de cafajeste nunca se sujeitaria a tal instrumento para ser usado para uma punição.

Alargou o passo, atravessando os degraus e passando pelas trilhas de concreto do colégio no canto esquerdo. Parando na lateral, onde haviam alguns alunos indisciplinados fumando, bebendo ou matando aula.

Descansou as costas nas grades de ferro que separavam para a horta de domínio estudantil. Retirando do bolso um maço de cigarros e um isqueiro.

A fumaça do cigarro retorcia na frente de seu rosto, fazendo-o ficar vidrado nas espirais que isto causava. Mesmo sabendo das consequências da droga, Jackson arriscava sua vida. Porque humanos sempre teriam um vício para se prender.

O cigarro tirava seu estresse, e baixava sua imunidade. Mas não era para as questões de necessidades, e sim, prioridades.

Candice.

Que correspondeu o beijo e lhe surpreendeu, pois tivera uma pegada, certa convicção nas entrelinhas. E ele não pretendia levar isto adiante, atuar e fazer coisas que jamais pensou. Daria um basta, mas logicamente, iria se afastar como da primeira vez.

Duncan precisava disto. Para o bem dela.

Porque ele reconhecia um coração ferido, reconhecia a raiva, a negação e a tristeza. E dentro de outros fatores neste combo, via-se alguém em busca de aceitação. E a jovem precisava por naquela cabecinha aloirada de que era atraente de certo modo, sem precisar ser algo que nunca fora.

Ser uma casca rotulada que esconde o interior verdadeiro.

— Se pensar demais, seus neurônios irão queimar. — O timbre reconhecível chegou aos seus ouvidos. Jackson jogou o cigarro já pequeno ao chão e amassou com a sola da bota.

— Aposto que nem tanto quanto os seus — respondeu, abrindo um sorriso carismático, dando um apertar de mãos e umas batidinhas nos ombros de fraternidade.

O colega se afastou, os enormes dreads enroscados num tipo de coque. As íris negras fitavam o jovem de cabelos curtos nas laterais e um topete jogado para trás. A expressão de tudo na paz emitia de Dylan Cooper.

Jack Ross É Meu Vício | 2° EDIÇÃO EM ANDAMENTOOnde histórias criam vida. Descubra agora