Duologia: Be Mine | Vol 1
*Nova Edição*
Novos Capítulos em breve!!!
Candice Duncan, acha que jamais suportaria a presença do irmão de sua melhor amiga, quando o mesmo só sabe ser desagradável com aquela panca de bad boy.
Ao ser traída, sua vingança...
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A briga atraiu praticamente todos os festejantes. A latinha amassada de Jack jazia atirada no lugar onde estivera perto de Candice, minutos antes de explodir agressivamente.
No começo, ninguém gritou incentivando a continuarem, mas ao longo que os socos tornaram piores com chutes e giros no chão sujo, junto a comida da mesa destruída. As pessoas começaram a filmar na câmera do celular.
Duncan pretendia agir e afastá-los, não por questão de Cameron, mas por Jack. Se queixava o porquê queria o ajudar. Só que seria impossível sua força retirar o bad boy de cima de Cameron, cujo apanhava.
— Aí. Minha. Nossa. — Histérica, Ruby chegou com as bebidas e, vindo logo em seguida, Spencer surgiu com o óculos que o deixava bastante CDF.
Entregando os copos para um casal que parará os beijos para presenciarem a briga, a ruiva avançou, praticamente se jogando em cima do irmão, tentando o afastar.
Sem hesitar, Candice prontificou em fazer o serviço, segurando no outro ombro do rebelde, para aplacar aquilo. Um ruborizado Spencer Donovan, era incrivelmente forte por sua magreza, ajudando as duas a erguer o valentão.
Por um instante, o mesmo deixou as mãos das garotas lhe assegurarem, conforme o líder de lacrosse passava as costas da mão abaixo do nariz que sangrava.
Contudo, ninguém o ajudou a se pôr de pé.
— Encoste no meu irmão de novo, então verá a fúria de Ruby — berrou descontrolada a ruiva, para o ex da amiga.
Mas ele não estava ligando para as ameaças da ruiva, inclusive continuava fulminando o oponente.
A sardenta girou sobre os calcanhares, para o público.
— Vão cuidar de suas vidas. Posso mandar meu advogado meter o processinho e colocar vocês por trás das grades se continuarem gravando essa porcaria — estapeou um adolescente que ainda apontava o celular para a briga. — Ouviu? Desliga agora, antes que eu quebre seu precioso celular que nem terminou de bancar. Ahora. Now!
Um coral produziu um Ahh desanimado, fazendo o que a ruiva pedira, chateados por esta estragar uma cena de luta épica. Que por sinal, vai perdurar por semanas de boca em boca.
Estaria gargalhando por ver a melhor amiga botando ordem, mas não o fez.
A loira acabou despertando a atenção de Jack, sem se importar com o que todos observavam até mesmo de longe, pela maneira dos dois estarem tão perto.
— Você está bem? — Foi tudo que perguntou. O contato da palma no ombro dele trazia uma palpitação acelerada e podia jurar que corava.
Jackson pôr fim a fitou, os músculos relaxando na medida que ouviu a serenidade e preocupação na expressão de Candice. Havia um lampejo no olhar dele, onde a mesma sentiu desconcertada. O rapaz anuiu de leve, a maneira que os verdes-esmeraldas grudaram de tal forma contra ela, pareciam sorver uma região contra a jovem. A quietude não era incomoda e o palpitar do coração comprovava que aquilo era real.
Como numa hipnose, sua carranca retomou e desgrudou das mãos de Duncan com aspereza.
— Me diz você — falou rispidamente.
Jack saiu aos empurrões para fora da festa. O dono da casa, Dylan, a fitou momentaneamente antes de seguir o amigo para o gramado. Tivera vislumbre do anfitrião de dreads auxiliando a dispersar a muvuca.
Puxando-a pelo cotovelo inesperadamente, Ruby direcionou a amiga para um canto do cômodo, onde ninguém as viriam. A mesma sentiu-se prensada pela voracidade que a melhor amiga surtia.
— Não me diga, que, Kenedy apareceu no momento que você e Jackson estavam próximos? — Baixou o tom, com repulsa no nome pronunciado.
Candice arfou, as bochechas ainda queimavam como o inferno.
— Ele e Jack — explicou detalhadamente a vinda do rapaz tatuado, excluindo os detalhes da conversa, e logo, um Cameron chapado, estampado pela malícia de pegador que era. E por fim, a complicação que gerou, aliás, Jackson estava assustadoramente felino. — E aí, você apareceu do céu e aplacou a briga.
Ruby só assentiu lentamente, pensando no acontecimento. Quando abriu a boca, o som saiu cansado:
— Vá lá falar com meu irmão, ficarei por aqui com Spencer.
— O quê? Bee, você viu a mudança de humor dele diante de mim? — Seu olhar era de desespero. — Ele me odeia.
— Tente.
Foi tudo que disse, deixando a loira solitária com a melodia ecoando no corredor ermo e as pessoas dançando como se uma rixa não pudesse abalá-los.
