|4| Aceito!

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Ana


Eu já havia tomado uma decisão. Iria aceitar ser namorada de Max. Só assim eu esqueceria Bruno de uma vez por todas e ele me eixaria em paz.

Eu estava vivendo minha vida tranquilamente, os problemas que eu já tinha já eram o suficiente para mim, mas tinha que vim ele e estragar tudo.

Que se dane o que vão falar de mim! Nunca dei muita importância mesmo para o que pensavam de mim, não vai ser agora que irei ficar com essas besteiras na cabeça.

Peguei meu telefone e disquei o número de Max. Não demorou muito para que ele chegasse.

Sorvi uma lufada de ar assim que abri a porta e o vi. De bermuda jeans clara rasgada, camisa polo, óculos escuros e tênis, Max chamaria a atenção por onde passasse.

Suas sobrancelhas se uniram ao fixar seu olhar em meu rosto. Mesmo passando uma boa quantidade de base no rosto, não consegui esconder o roxo que aquele crápula havia deixado em mim. Um pequeno e doloroso lembrete de que não devo me sentir atraída por ele.

— O que foi isso, Ana? — Não respondi. O agarrei pela gola da camisa e o puxei para um beijo suado e sensual. Eu precisava me sentir amada e não julgada. Queria ter em volta de meu corpo, braços fortes que me protegeriam, e esses braços seriam de Max. Sei que pode parecer que eu estou apenas o usando para esquecer Bruno, e de certa forma é, mas eu quero dar uma chance para sermos felizes.

Sua língua invadiu minha boca travando uma guerra excitante. Ele pedia passagem e eu dava sem nenhum puder. Suas mãos apertavam minha bunda no mesmo instante em que minhas costas se chocaram contra a parede ao lado da porta do meu apartamento. Ainda estávamos do lado de fora e a qualquer momento poderiam nos ver, mas eu estava pouco me importando.

— Oi. — Disse afastando um pouco nossas bocas para podermos respirar. — Você quer entrar? Temos que conversar.

Segurei em sua mão e o guiei até minha sala.

Eu amava meu apartamento. Ele era grande e do jeito que sempre sonhei. Mobiliei do jeito que quis. Cores claras em todas as paredes. Janelões na sala e quartos. Uma cozinha toda mobiliada com os mais belos utensílios ainda novos, pois eu mal sei fritar um ovo sem me queimar ou deixar o fogão sujo. Para que cozinhar se eu posso pedir uma pizza?

Os olhos de Max passeavam pela sala e foram logo de encontro com as únicas fotos de família que eu fazia questão de guardar.

— São os seus pais? — Indagou ele, pegando um dos porta-retratos que estavam numa estante de livros. — Você nunca fala da sua família.

— São meus pais adotivos. — Peguei a foto de suas mãos e a coloquei no mesmo lugar de antes. — Essa foi a última foto que tiramos juntos antes deles morrerem num acidente.

— Eu sinto muito...

— Não sinta. Foi a muito tempo. — Sorri para ele. — Agora venha, precisamos conversar.

Max sentou no sofá e eu ao seu lado.

Tomando coragem para falar o que eu já estava decidida a dizer, fui encorajada apenas pelo o seu olhar.

— Não me importa mais o que irão dizer de mim ou de nós dois. Quero viver nosso momento sem nos esconder.

— Isso significa...

— Sim. Eu quero assumir nosso namoro em público.

Com os olhos explodindo de felicidade e o sorriso maior que eu já vi em toda a minha vida, Max me tomou outra vez nos braços. Me puxou para seu colo. Cruzei minhas pernas uma de cada lado de sua cintura. Passei meus braços ao redor do seu pescoço. Sua boca colada a minha. Nossas línguas se tornando uma só. Nossas intimidades roçando umas nas outras mostrando o quando desejávamos. Era o nosso momento, e eu aproveitaria cada segundo como se fosse o último.

Comecei a tirar sua camisa sem desgrudar nossas bocas. Admirei passando minhas mãos em seu peitoral definido. Max era gostoso ao extremo. Um verdadeiro destruidor de calcinhas alheias.

Beijei seu pescoço enquanto ele levantava meu vestido me deixando apenas de calcinha. O vestido era de alças, o que me dava a liberdade de não usar sutiã. Seus olhos foram de encontro com os meus seios que por sorte as minha agora eram grandes. O que o silicone não faz?

Gemi assim que senti o toque a sua língua em meus mamilos. Era tão gostosa a sensação de ter a sua boca em meu corpo que eu poderia gozar apenas com ele sugando meus seios. Sua mão desceu por minha barriga indo em direção a minha calcinha. Enfiou um dedo dentro do pequeno tecido e me masturbou ali mesmo. Sua boca em meus seios intercalando deum para o outro e seus dedos trabalhando freneticamente em meus clitóris. Não aguentei. Gozei gemendo alto o seu nome.

Com destreza, ele me virou no sofá. Tirou sua bermuda junto com a cueca branca. Arfei quando seu pau saltou duro e rígido em minha frente. Mordi meu lábio inferior. Eu estava cheia de tesão, tanto tesão que chegava a escorrer por minhas pernas. Levantei-me e segurei suas pernas. O olhei de baixo para cima e sem mais delongas, abocanhei aquele monumento que ele carregava dentro das calças. Suguei com vontade enquanto massageava suas bolas ao mesmo tempo. Transar com Max era mais que excitante. Era um misto de coisas e muito, muito tesão, prazer e calor. Passei a língua em volta da cabeça rosada de seu pau provando o gosto do pré gozo. Ele tinha um sabor tão bom. Único.

Fui erguida e colocada de quatro em meu sofá. Com a bunda empinada para ele, olhei sobre meu ombro e o vi rasgar um pacote de camisinha com os dentes e vestir em seu pau.

— Gostosa. — Espalmou sua mão em minha bunda e se afundou dentro de mim.

Estocadas leves me torturavam. Eu queria mais e mais. Queria um sexo selvagem que me fizesse esquecer meu próprio nome.

— Mais... — Gemi. — Ah, Max!

Atendendo ao meu pedido, ele começou a socar mais rápido. Ele estava me proporcionando uma sensação boa. Eu já podia sentir que logo, logo gozaria de novo.

Sua boca beijando meu obro, suas mãos segurando meus quadris e seu pau todo atolado dentro de mim. Algo inexplicável.

Gozei outra vez gritando o quanto ele era gostoso.

— Vira. — Disse ele me deitando no sofá. — Quero gozar olhando seus lindos olhos verdes,

Abri minhas pernas e o recebi de novo. Ele me olhava sem parar de movimentar seu quadril para frente e para trás numa velocidade louca e intensa. Beijou minha boca, mas agora havia sido diferente das outras vezes. Tinha algo amais, como se ele quisesse me dizer alguma coisa, mas não tivesse coragem.

— Diz para mim. Diz que vai ser minha. Só minha.

— Ah... Sim, sou sua. Apena sua... Ah! Ah! — Eu gozaria de novo daquele jeito. — Max, eu...

— Caralho, Ana. — Meteu de novo. — Que boceta gostosa.

Impossível não gozar vendo e ouvindo um home igual a Max, falando aquelas coisas. Gozamos juntos.

Ficamos deitados no sofá até que nossas forças voltassem aos poucos.

Acaricie seus cabelos. Estávamos em silencio, apenas o som das nossas respirações preenchia o lugar. Eu gostava dele, mas não queria magoá-lo. Mas era tão bom para mim, eu não poderia apenas usar o seu corpo e seus sentimentos e depois descarta-lo no lixo como se fosse um papel amassado. Eu iria fazer de tudo para que meus sentimentos por ele se transformassem em algo a mais. Eu iria amá-lo do jeito que ele merece.

— Não vejo a hora de sair de mãos dadas com você. — Confessou ele. — Quero te apresenta como a minha namorada na festa da empresa daqui a duas semanas.

— Aceito. Eu aceito tudo o que você quiser.

— Então vamos para o banheiro. Quero te amar de baixo do chuveiro.

E mais uma vez, Max e eu fizemos amor.

A Espera De Um Milagre - Série Amores Perigosos - Livro 2 [AMOSTRA]Onde histórias criam vida. Descubra agora