Your sex is on fire consumed with what's just transpired
Carol
Depois da ameaça dois meses tinham se passado, as investigações sobre de quem era a mão ainda continuavam, a sensação de insegurança também, porém papai não tinha dado nenhum sinal, então estávamos de volta a nossa casa. Claro que com Victor mais cuidadoso do que antes, se assustado com cada respirada mais profunda que eu dava e se eu ousasse falar "ai" ele queria me levar a um hospital na hora.
Eu tinha voltado a trabalhar, mas agora a minha sala era filmada 24 horas por dia, os sete dias da semana, e as imagens era transmitidas diretamente para os computadores e celular de Victor, e Bruce continuava na minha cola. Isso me incomodava ao mesmo tempo em que me tranquilizava, já que eu sabia que ali não seria mais ameaçada, mas por outro lado acabou qualquer privacidade que eu pudesse ter na empresa, não que eu algum dia tenha tirado um cochilo no sofá da minha sala, longe disso.
Durante os meses que se passaram Victor tinha conseguido acabar como todo o meu bom humor de grávida, e toda vez eu falava pra ele que a próxima vez que nós dois discutíssemos eu pegaria o JP e sumiria da frente dele. Era ameaças infundadas mas pelo menos me fazia ter a falsa impressão que eu quem estava no comando.
Eu estava agora em minha sala terminando de analisar uma campanha da Stone que deveria ser assinada pelo Victor ainda hoje e de preferência o quanto antes. Bruce estava sentado numa mesa pequena que tínhamos anexado em minha sala para ele trabalhar melhor. De tempos em tempos ele levantava o olhar pra mim, mas eu tinha a ciência que ele passava o tempo todo olhando pra tela do computador que mostravam imagens da minha sala, do corredor dela, da minha casa e da salinha das crianças onde João e Ava deveriam estar agora.
Terminei de assinar as alterações do projeto e me levantei para ir até Victor, eu entregaria o projeto e aproveitaria roupar alguns beijos dele. Bruce viu quando arrastei a cadeira para trás e levantou também.
-Onde a senhora está indo? Eu devo te acompanhar. -ele disse.
-Ai Bruce, sai pra lá com esse linguajar de segurança. Somos amigos. - falei pegando a pasta - Vou na sala do Victor, você pode e vai acompanhar cada passo que dou pela telinha. Nada vai acontecer.
-Mas Carol... - ele começou a falar e eu levantei a mão o interrompendo.
-Vai discutir com uma grávida? - perguntei.
-Não vou, mas...
-Não vai, então pronto, senta ai. - falei mostrando a cadeira - Além do mais acho que vou demorar por lá, estou com desejo de algo numa mesa de escritório.
-Credo Carol, polpe-me dos detalhes sórdidos.
Sai rindo da cara que ele fez, bati a porta e mandei um beijo pra ele pela câmera. Peguei o elevador e apertei o andar da presidência. O elevador parou no andar e eu desci, Camila a secretária de Victor estava na frente da sua mesa e consequentemente de mim ostentando uma barriga de grávida de uns 7 meses, enquanto a minha começava a querer aparecer agora. Eu não me lembrava de ela ser casada, ou ter qualquer envolvimento com ninguém que Victor tivesse mencionado, mas como grávida adora falar sobre as experiências de estar gerando um bebê eu já fui logo sendo curiosa.
-Você também está grávida? -falei sorrindo pra ela - Meus parabéns.
-Victor não te disse? - ela questionou - Ele esta tão feliz pelo nosso filho.
-Perdão...
-Ai merda, ele ainda não te contou? - ela disse cobrindo a boca com a mão. - Ele disse que já tinha contado. Me desculpe.
-Ah não, sem problemas. - falei sorrindo falsa pra ela - Preciso entregar uns papéis pra ele. Vou entrar tá?
A cínica do inferno acenou que sim. Eu realmente não acreditei nela, mas a pulga atrás da minha orelha ela tinha conseguido colocar com êxito.
-Amor? - falei assim que abri a porta da sua sala.
-Oi Carol. - ele disse levantando da sua cadeira e caminhando até mim, me deu um selinho e puxou a cadeira para me sentar.
-Trouxe uma campanha que você tem que aprovar. - disse estendendo os papeis. - Sua sala é acústica?
-Não é 100% eficiente, mas podemos conversar qualquer coisa aqui que não será ouvido por ninguém.
-E transar? - perguntei com a maior cara de pau que eu tinha.
-Oi? - ele disse erguendo os olhos do contrato que assinava. - O que você disse?
-Termina de ler e depois conversamos. - falei indicando o documento em suas mãos.
-Como termina de ler depois do que disse? - ele disse.
-Se vire.
Peguei meu celular do meio dos meus seios e comecei a mexer ignorando o meu marido que me olhava com olhos de fera por trás daquele contrato. Eu acabaria com a sanidade dele, ou a minha hoje. Ele deve ter relido aquele contrato umas três vezes ou mais, pois o tempo que demorou daria para ver uns três daquele. Mesmo sem tirar os olhos do meu celular vi o momento em que ele levantou e caminhou para trás de mim.
-Terminei, já está assinado. - ele disse me abraçando por trás e distribuindo pequenos beijos no meu pescoço. - Agora o que você queria fazer na minha sala?
-Sexo, amor, eu queria transar com meu marido. - falei.
-Aqui? Agora? Na minha sala? - ele perguntou.
-Sim, de preferência ali naquele sofá. - falei apontando pra um sofá que ficava quase enconstado na porta de entrada da sua sala.
-Você sabe que dali os barulhos vão ser ouvidos mais facilmente por qualquer pessoa do lado de fora?
-Quem se importa? - perguntei já me levantando da cadeira onde estava sentada.
-Eu me casei com um dos pecados capitais. - ele disse me erguendo em seus braços. - Casei com a própria luxúria.
Ele me carregou até o sofá e ali começou a me beijar, e me acariciar, e eu comecei a gemer em seu colo, alto o suficiente pra oferecida e songa de sua secretária ouvir do lado de fora, não demorou muito para o telefone da sua mesa começar a tocar e ser totalmente ignorado por nós dois, em seguida começou o seu seu celular, que também foi ignorado. Ele tirou a minha blusa e enrolou a minha saia até as minhas coxas. Eu estava abrindo os botões de sua camisa social quando batidas fortes na porta nos fizeram parar.
-Dá para os dois pararem de transarem como coelhos em ambiente de trabalho? - a voz do meu cunhado se fez ouvir.
-Estamos com um código vermelho. - eu ouvi a voz de Bruce dizendo.
Eu não tinha conhecimento de quais eram os códigos, mas eu tinha certeza que o vermelho não era nada bom. O primeiro pensamento que veio na minha cabeça foi meu filho e ai eu entrei em desespero.
-O João Paulo.
SEMANA QUE VEM VAMOS TER MARATONA. UM CAPÍTULO POR SEMANA.
NOS ENCONTRAMOS EM BREVE
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Stay
RomanceVictor Stone ama a sua mulher desde que colocou os olhos nela. Ele seria capaz de tudo por ela, até mesmo de prender o próprio sogro, o que Victor não esperava é que o sogro fugisse, que começasse a ameaçar a sua mulher e seus dois filhos, sendo que...