Submissão e Estranhezas

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Olhos fechados. O ar quente que saia de sua boca arrepiava dos meus ouvidos até os pelos dos meu braços, ele descia lentamente dando beijos no meu pescoço enquanto sua mão esquerda deslizava do meu cabelo até meu seio, apertando levemente e massageando-o conforme o ritmo do seu corpo.

Eu era sua presa e eu deixava ele me dominar porque sua fome não me dava medo e ele sabia que para se alimentar de mim deveria ser o mais delicado possível, para não me assustar, logo ele poderia se mostrar o mais cruel das ovelhas e se revelar um tremendo lobo faminto apenas disfarçado de ovelha, Mas eu também nunca o prometi que seria uma.

Tomei sua mão que apertava meu seio, e com atitude direcionei até meu abdômen deslizando diretamente aonde já deveria estar, eu senti que de primeira ele cedeu, parecia estranhar minha atitude, mas meu gemido desmaiado de prazer o convencia de que isso era tudo que eu mais precisava, então ele continuou por sí só. Sua mão era um pouco bruta e áspera mas me sentir dominada por ele me deixava tranquila e sem chão num paraíso, eu só deixava ele brincar até eu cansar.

Ele descia com a sua língua me lambusando como uma cachorra, eu já estava rendida ao seu dispor e ele se aproveitava muito bem disso, até que então ele chegou lá.. esse foi o melhor momento e eu com certeza não consegui segurar meu suspiro abafado. Ele olhou pra mim sério com um olhar de prazer, aquilo me deixava estranhamente grata e satisfeita, porém mais ainda excitada e não tinha mais volta, eu já estava me sentindo devorada sentindo sua boca salivar enquanto seus braços abraçavam fortemente minhas pernas.

Algo sobre ele me deixava atiçada, seu toque era sentimental, ele me fazia me sentir em casa e eu sentia prazer em ser sua oferenda em troca disso.

Sua língua gelada se encaixava perfeitamente entre o calor intenso do meu corpo, eu estava com febre de hormônios, então decidi colocar minhas mãos em sua cabeça enquanto ela subia e descia lentamente, percebi que ele me dava umas olhadas de rabo com um olhar bobo e feliz, parecia uma criança depois de ganhar um doce e aquilo me atiçava a deixar ele mais excitado com qualquer outa atitude minha.

Distraída e no mesmo tempo focada, senti que ele quis parar quando ele se afastou calado das minhas pernas, eu o olhei e percebi que sua expressão havia mudado, não era mais de prazer, parecia de insatisfação.

Eu não entendi o porquê, ele começou a me encarar e rir como se eu tivesse contado uma piada, me deixando constrangida e confusa sobre talvez ele não estar sentido tanto tesão quanto eu, ou talvez de eu parecer uma idiota por ainda não ter sentado em cima dele, me tirando um sorriso sem graça puxado pro lado.

Ele continuou parado e rindo com uma risada que já estava começando a me assustar e soar num tom maldoso, aquilo mudou totalmente o clima, em questão de segundos ele começou a rir num tom diabólico enquanto me encarava, eu percebi uma espécie de fúria sobre mim em seu olhar.

- Por que está rindo e me olhando desse jeito? - Eu perguntava insegura com uma voz fraca quase falhando de medo e engolindo um ar seco de pavor.

Meus olhos começaram à lacrimejar de pânico e medo sem saber o que fazer, mesmo sentindo vontade de gritar e sair correndo eu só conseguia reagir tentando me puxar pra trás, e quando ele percebeu o terror nos meus olhos ele desceu sua cabeça em minhas pernas e começou a me chupar novamente, só que com mais sede, mais vontade, mais calor, segurando minhas pernas com raiva pra eu não sair, naquele momento já não era mais ele, na verdade quem era ele?

O quarto estava um pouco escuro, eu só chorava tentando gritar e sair dalí mas eu não conseguia mais me mexer, meu corpo já não estava mais leve e confiante, estava tenso e inseguro, eu fazia de tudo pra me mover mas alguma coisa me prendia alí, como se a cama me obrigasse a continuar deitada e transando com aquele psicopata.

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