O QUE SOMOS É O QUE TEMOS
A história de um povo é sua identidade. Com base neste fundamento, se faz sempre e mais que preciso um trabalho minucioso de pesquisa com cada habitante, patrimônio, de espécie, geográfico, de crenças, genealógico, politico, patrimonial, cultural,natural,entre outros. Tudo que possa reviver algo para que as próximas gerações tenham acesso mais facilitado o possível a fim de enriquecer a própria história atual. Enquanto povo ou mesmo indivíduo, parte de um todo. Agregando assim valor ao que por tantos anos vem sendo lapidado.
Um povo sem história é como árvore sem raíz, um corpo sem vida, um indigente, um frágil suscetível a imposição de outros modos e culturas que de si não provém. Um povo que se fecha à sua história é assassino de si mesmo.
Os fatos descritos nas páginas a seguir se auto abstém de um compromisso com sua total veracidade. Dado a dificuldade do autor em colher fontes. E por se tratar o mesmo de um simples escritor não acadêmico e muito menos dedicado aos instrumentos e técnicas que compõem um declarado historiador. Apresenta- se este apenas como um apaixonado por sua cidade a qual o recebeu e acolheu desde sua tenra infância.
Muito do que o leitor irá encontrar aqui, pode não passar de hipóteses, lendas. No entanto há que se dizer também que muitos fatos são legítimos. E os que não podem ser como tais comprovados, são todavia contados. Portanto se existe história existe origem. Segue estes registros como o anunciar de uma luz clareando o fim de um túnel. Uma pequena luz que aos cuidados de interessados mais capacitados pode ainda revelar muito mais. O que por muitos vivido, de outros tantos desconhecido, e por uns poucos lembrado.
Muito mais importante então que um fato descrito sobrevivendo em registro nas páginas de um livro, é o carinho de um povo com seu passado, o responsável direto pelo que somos e o que seremos. Quando o que somos é o que temos.
