𝚄𝚖

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Batidão, risadas e tinir de copos

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Batidão, risadas e tinir de copos.

Essa era a bela cacofonia que ecoava pelo dormitório bagunçado. E em meio ao grande grupo de pessoas; tanto dentro daquele quartinho apertado quanto fora; ficavam chapados demais com o cheiro de suor e drogas ali, confirmando que todos os consagrados estavam ali nessa reuniãozinha improvisada na faculdade; afinal a baladinha frequentada pelos mesmos havia fechado neste fim de semana, e mal podiam esperar pela grana das apostas. E por mais que fosse um comportamento repudiável e nojento, mas ninguém podia negar que era um hobbie muito lucrativo.

Os jovens rebeldes se sentaram ao redor da mesinha de centro, sempre mantendo a bagunça viva e animada. Sempre botando mais lenha na fogueira ao mencionar as coisas que haviam aprontado durante a longa semana na prestigiosa faculdade e fora dela enquanto viravam alguns copos cheios de bebidas. Era sempre assim que as pequenas reuniões improvisadas funcionavam para esses alunos, a farra só acabava quando os seguranças tentavam entrar no dormitório ou quando a capeta chegasse pra comer o cu de todo mundo.

Mas dessa vez, a festa não tinha horário para acabar. Afinal, Justin, um amigo de longa data dos famosos festeiros era responsável pela segurança do campus nos fins de semana, e pra apimentar ainda as coisas, a diretora maligna havia viajado para resolver 'assuntos pessoais' durante o fim de semana inteirinho. Ou seja, a festa mais louca iria ocorrer nesta ala de dormitórios. Isso é claro, se a bendita atrasada surgisse pra animar essa festa.

- A idiota já chegou? - indagou a mais nova membra daquele grupo, Lauren Jauregui. Também conhecida como a riquinha, porém amante de uma boa cerveja e festança. A menina da irmandade cheia da grana e uniformes caríssimos se sentou no sofá velho, voltando a mexer em seu celular enquanto se embebedava para esquecer que o Payne estava brincando de estragar sua música favorita.

- Ainda não, Lauren. - rebateu o mesmo, voltando a brincar com o equipamento de DJ profissional que havia conseguido surrupiar das salas de música. O mesmo tentava remixar uma canção desconhecida aos ouvidos da Jauregui, e para ser sincera... Ela preferia que o mesmo parasse, porque não conseguia aguentar a porra do dormitório tremendo todo por causa do moreno tatuado. A Jauregui suspirou e encheu o celular dos outros companheiros de farra de mensagens entediadas, perguntando sobre o paradeiro da amiga. - Tá entediada?

Lauren engoliu a seco, querendo responder o menino com tinta permanente até no cérebro com muita pouca educação. Era óbvio que estava entediada, afinal não tinha nada de interessante rolando no dormitório, não tinha ninguém se pegando. Nenhuma treta. Ninguém bebendo até cair. E porquê disso? Porque a alma das festas não chegou.

- Ei, tu acha que geral cumpriu seus desafios? - o mesmo deu início a uma conversinha básica, afinal ele queria seus quatrocentos dólares.

Lauren deu de ombros. Não acreditava na capacidade de seus chegados na cama e fora dela, então sabia que não ia pagar grana para ninguém, exceto pra ela. - Você só sabe que eu só pago pra uma pessoa além de você, Liamzinho... Nem me importo com os outros, sei que não vão conseguir de jeito nenhum.

𝙳𝚒𝚜𝚌𝚒𝚙𝚕𝚒𝚗𝚎Onde histórias criam vida. Descubra agora