Bruno resolveu me dar espaço depois nós meio que andamos discutindo sobre ter ou não algo entre nós e principalmente contar aos pais dele. Eu estava me sentindo bem com isso com o espaço que ele tinha me dado. É sério! Tudo tinha voltado ao normal, éramos amigos de novo.
Mas uma das garotas do último ano, uma loira oxigenada metida a patricinha, uma adepta a pantera cor de rosa, resolveu dar em cima do Bruno, Vanessa Alcântara Mascarenhas fez questão de beijar o Bruno na minha frente!
_Eu não me importo se ela não sabia! - Grito com Bruno pela enésima vez.
Estamos nós dois discutindo no vestiário, porque eu resolvi criar um pequeno tumulto no intervalo depois de ver o meu amigo beijando a garota.
_Fala baixo Ana, sua louca, vão nos pegar aqui!
_Eu sou o que!? Você deveria me agradecer por não ter contado que você e a safada estavam se pegando! - Repondo com vontade de bater no rosto bonito do meu quase irmão.
_Você está com ciúmes!? - Bruno pergunta com um sorriso irônico, cheio de si.
_Claro que não! Você pode enfiar sua língua na boca de quem quiser babaca! Só não faça isso na escola!
_A garota que eu quero beijar não me quer... - Ele continua com esse sorriso irônico me levando ao limite. Eu quero mata-lo. Ao mesmo tempo sinto um aperto no meu coração, quem ele quer beijar? Meu semblante cai e o sorriso de Bruno muda para algo do tipo satisfação. Estou irritada, muito triste e confusa.
_Quem você quer beijar? - Pergunto num murmurio baixo e derrotado. Porque me sinto assim?
_Você não tem ideia de quem seja?
Porque eu sinto essa sensação? Porque estou tão triste? E porque eu quero beijar ele desse jeito? Eu sou uma tremenda idiota, ele estava beijando outra garota agora!
_Não precisa responder, eu não me importo! Não é da minha conta. - Tento passar mas ele se coloca na minha frente.
Eu quero correr e gritar e... Chorar!
_Eu quero beijar você Ana. Quero te beijar desesperadamente...
Bruno se inclina e me beija. Solto um suspiro surpreso, meus músculos se contraem e depois relaxam de uma maneira estranha, borboletas voam pelo meu estômago e meu coração está disparado.
Andamos grudados um no outro até que eu bato na pia. Eu estou de olhos fechados mas sei onde e porquê meu amigo me guiou até aqui. Esse lugar é escondido.
Minhas mãos atrevidas seguem por dentro da camisa da escola, eu quero troca-lo, quero sentir o seu corpo como a garota estava fazendo. Sinto ele tremer e uma sensação gostosa de satisfação me toma, isso me dá coragem para avançar. Passo os dedos pelo cós da calça e ele força seu corpo no meu. Bruno acaba me prensando numa parede fria, acho que é umas das divisórias do chuveiro.
Ele faz uma e outra vez espremendo meu corpo como se quisesse se fundir a ele. Assim que o espaço se abre um pouco eu levo meus dedos médio e indicador mais para dentro da calça e toco a pele quente, acho que é...
_Ana... - Ele geme meu nome de uma forma que acende meu corpo inteiro. Eu não sei exatamente o que está acontecendo, só sei que é muito bom.
Uma mistura de curiosidade e medo, uma ansiedade. Uma mistura louca de sensações e vibrações pelo meu corpo. Isso é estranho!
Continuo passando meus dedos sobre a pele a quente num carinho lento. Ele geme enquanto me beija com um desespero louco, parece querer me devorar e sem querer eu também faço alguns sons. É tudo tão... Quente!
As mãos que antes estavam no meu corpo agora estão paradas em cada lado do meu rosto Bruno não está mais me beijando ele pressiona mais o seu corpo no meu e treme, sinto o líquido quente e viscoso nos meus dedos.
_Caralho... - Ele diz com testa no meu ombro. - Puta que pariu! Isso... - Ele olha nos meus olhos. Estou em pânico. O que foi que eu fiz? - Você está bem?
_Você... - Não consigo dizer.
_Gozei. - Ele ri. Seu corpo antes colado ao meu agora toma distância. Estou tentando processar o que aconteceu. - Isso nunca tinha acontecido. - Bruno está vermelho. - Preciso me limpar...
O clima está estranho entre nós, não sei o que fazer ou dizer e acho que ele também não. Assisto ir em direção a pia ficando de costas pra mim e começar a se limpar.
_Isso... Foi bom!? - Pergunto tentando estabelecer um diálogo ou alguma coisa que me ajude a sair desse clima estranho.
_Porra, você nem imagina!
_Você já disse pelo menos uns três palavrões, sua mãe vai te por de castigo. - Brinco tentando aliviar minha própria tensão.
Ele ri também, seus olhos brilhando como estrelas cadentes cortando o céu me olham por cima do ombro.
_Ela ficaria mais preocupa se soubesse o motivo pelo qual eu estou falando os palavrões... - Ele diz baixo como se reclamasse, eu ouvi o que ele disse e a realidade cai como uma bomba sobre mim. Me sinto suja, uma tremenda pervertida que ainda arrastou o filho dela para minhas imundícies.
_Desculpa! Eu não... Não deveria...
_O que!? Qual é Ana!? Para com isso... Vai começar com essa história de novo!? Você gosta de mim e eu de você. Não tem que se envergonhar. - Bruno finalmente se vira e me olha.
_Eu não gosto de você assim! - Digo um pouco mais alto.
_Não!? - Balanço a cabeça. - A crise de ciúmes que você deu mais cedo prova o contrário.
Ficamos em silêncio e eu me lembro das palavras da Dani. Ela tem sido uma ótima amiga. Sempre converso com ela sobre o que eu sinto e as coisas que faço com o Bruno. Ela é a única sabe.
_Você gosta de mim? Assim desse jeito, quando estamos juntos nessa coisa...
_Gosto muito Ana. Muito mesmo! - Ele responde com os olhos presos nos meus cheio de emoções quase que transparentes. E você?
_Eu não sei o que sinto. É tudo muito novo e quando ficamos desde jeito as coisas ficam ainda mais confusas... Você é como um irmão...
_Não sou seu irmão Ana. - Ele diz com raiva. - Sem laços de sangue, isso seria nojento!
_As vezes, eu sinto como se fosse, como se tivesse traindo a confiança dos seus pais. Mas, as vezes, as vezes eu quero isso, quero poder viver isso... Eu não sei... Estou muito confusa.
_Meu pai nos apoiaria... Porra Ana, até minha mãe iria gostar! Não tem nada de errado ou de sujo e você não vai desapontar ninguém... Não precisamos nos tornar namorados, se quiser... Eu posso esperar... Mas quero tentar, quero muito tentar...
_Eu não sei...
_Por favor... - Bruno vem na minha direção e me beija de um jeito carinhoso. - Por favor minha linda!
_Tudo bem... Mas não quero você beijando outra garota.
_Só você, eu juro! - Ele sorri e volta a me beijar.
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Boa noite. Espero que tenham gostado.
Muitos beijinhos e brigadita por lerem
Desculpem por demorar a postar, tem tres dias que estou tentando postar e não consigo. Esse watpad está de mal comigo.
Então é isso, beijos e obrigada!
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Meu melhor amigo (Degustação)
RomanceAna, posso te beijar? Por que você quer me beijar? Não sei. Bruno sorri sem graça. Foi com Bruno que eu vivi tudo. Todas as minhas primeiras vezes, todas as experiências, todas as lembranças, ele estava em tudo. Ele me deu tudo e depois me deixou l...