trece

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— Bom dia. – Valverde disse assim que me viu. Sorri.

— Bom dia! – Exclamei. Era o meu primeiro dia auxiliando a fisioterapia do maior clube do mundo. Eu não podia estar mais feliz.

— Vamos lá. Você precisa passar os relatórios para os fisioterapeutas que irão cuidar do Coutinho daqui pra frente. – Ele disse e eu assenti, arrumando a pasta em meus braços.

— Está tudo aqui. – Ele apenas assentiu enquanto seguimos pelo enorme corredor da ala técnica do clube.

Quando adentramos a sala da fisioterapia, alguns jogadores faziam testes ergométricos e respiratórios. E lá estava Philippe, correndo em uma esteira, cheio de aparelhos ligados ao seu peito e uma máscara de oxigênio no rosto. Ele acenou e eu acenei de volta.

— Senhorita Velásquez. Esta, é Ainêe Noel. Ela é enfermeira e está auxiliando na recuperação do Coutinho, mas agora, ela também irá auxiliar em tudo o que condizer medicamente aqui dentro. – Ele disse e a mulher a minha frente sorriu simpática. – Ela tem alguns relatórios que irão auxiliar no processo final de recuperação do nosso jogador.

— Seja bem vinda, senhorita Noel. – Ela disse ainda sorrindo.

— Só Ainêe, por favor. – Eu disse tímida.

— Então, só Amanda, por favor. – Ela disse também. E eu assenti. Vimos Valverde sair de perto de nós e ela voltou seu olhar para mim. – Vamos lá. Você pode me falar mais sobre os relatórios?

— Philippe tem se recuperado bem nos últimos meses. Seus medicamentos acabaram já fazem alguns dias e conforme tenho o observado, ele tem se virado bem. Com certeza já não sente mais dores, e somente a fisioterapia pode ajudá-lo com o desconforto. – Disse retirando alguns documentos e da pasta e ela me olhava atenta.

— Você parece conhecer muito bem o senhor Coutinho. – Ela disse e eu sorri, apenas.

Você não sabe o quanto, pensei.

(...)

Eu já havia me perdido diversas vezes. Por mais que o carro tivesse GPS, eu ainda sim me perdia.

Aira, Iris, Rebecca e Carol estavam me esperando no aeroporto de Barcelona. Philippe havia me emprestado o carro dele, óbvio que não sem antes me alertar sobre o quanto eu iria me perder e me explicar o caminho diversas vezes.

E ele estava realmente certo desta vez.

— Que demora Ainêe. – Carol bufou quando as encontrei no aeroporto.

— Garota, ainda vim buscar vocês. Vamos logo. – Eu disse as ajudando a colocar as malas no carro.

— Que carrão irmã. – Aira disse entrando no banco da frente.

— Pois é, vamos logo porque preciso devolver ao dono. – Eu disse enquanto ligava o carro.

— Mais conhecido também como nosso cunhado. – Carol disse risonha e eu debochei.

— Muito engraçadinha. Se começarem com graça vão voltar a pé para o Rio. E isso é um juramento.

— Não pensei que isso era possível. – Íris disse.

— Vai ser, com a força do meu ódio. – Disse fazendo elas rirem.

@aira.sousa: "Não tem nada a ver sobre a vontade de conhecer Barcelona, é tudo por você, irmãzinha. "

❤: ainee

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phil.coutinho: vou adorar ter vocês aqui
beccanoel: nós sabemos disso, cunhadinho
carolnoel: rt na becca
ig.sousa: rt na carol
ainee.noel: rt em vocês voltarem a pé pro Rio

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destiny • philippe coutinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora