Capítulo 9

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Pov. Day

Chegamos ao local, é um parque de diversões onde minha família costumava me trazer quando eu era menor e a gente viajava cá pra São Paulo nas férias, desde aquela época eu nunca mais voltei, mas sempre gostei daqui, meio que me sinto em casa. Não sei porque mais achei que seria um bom lugar pra trazer a Carol, talvez assim ela possa me conhecer melhor

- Dayane, meu Deus, não acredito, eu adoro parques - ela disse toda animada, parece uma criança

- Que bom que você gostou - eu disse mas acho que ela nem ouviu, seus olhos brilhavam ao ver um ursinho de pelúcia, dá pra acreditar?

- Que foi? Quer ele? - Perguntei pra ela que logo assentiu

- Mais eu preciso derrubar aqueles pinos primeiro, sou péssima nisso - Ela disse desapontada

- Eu pego pra você - Ele deu um salto e um gritinho de alegria que me fez gargalhar
Eu também era péssima naquilo, mas eu vou pegar esse ursinho pra Carol custe o que custar, não posso deixar de forma alguma aquele ruivinha decepcionada... Então fui até lá onde o moço me instruiu o que fazer e disse que eu teria três chances para derrubar os cinco pinos
Arremecei a primeira bola e a segunda e sem sucesso, não derrubei nenhum, quando arremecei a terceira apenas um pino foi ao chão, realmente eu era horrível naquilo, mas eu não desistiria assim, logo tirei mais 5 reais do bolso e tentei novamente e nada, e mais uma vez e nada...

- Day tá tudo bem, vamos deixar isso pra lá - Carol me disse ao assistir aquelas tentativas fracassadas

- Não não, eu vou pegar essa ursinho pra você a qualquer custo - Eu disse determinada, dando mais 5 reais para o moço
Então peguei a bola e logo de cara no primeiro arremeso derrubei todos os pinos, Carol pulou em meus braços em comemoração, nunca me senti tão feliz assim na minha vida, e foi ali que eu me dei conta de que algo por essa ruivinha tava nascendo em mim

- Obrigada sério - Ela disse toda feliz pegando o ursinho - O nome dela vai ser Dayane, e quando eu estiver assustada ou com medo vou abraça lá pra me sentir melhor, porque é assim que eu sinto quando tô com você, me sinto segura e protegida

- Oooh ruivinha se depender de mim nada vai nunca te fazer mal - Eu disse e nos abraçamos, e eu poderia fica pra sempre ali, porém, como eu disse aquela baixinha parecia uma criança, logo avistou o carinho de algodão doce... Levei ela até o carrossel, e em outros brinquedos que haviam ali, comemos algumas besteiras, e já estava começando a escurecer, mas ainda faltava um que eu não sairia dali sem antes levar ela

- Roda gigante, por favoooor - Eu insistia e ela recusava dizendo que têm medo - Eu prometo que não vou te soltar nenhum segundo - ela fez uma cara de derrotada

- De dedinho? Ela pegou levantando o mindinho 

- Sim - Eu disse também levantando o meu de encontro ao dela 

Já dentro daquela coisa enorme entramos em uma das gaiolas, e ela logo se agarrou em mim enquanto começava a subir, quando chegamos lá no topo eu estava começando a me arrepender de ter insistido, Carol estava mais branca que o normal, parecia que ia dar um treco

- Calma - Eu disse pra ela passando meus braços envolta dela - Olha pra mim - Ela olhou ainda morrendo de medo - Você é tão linda, sabia? Acho que posso considerar hoje o melhor dia da minha vida, me sinto feliz como eu não me sentia a tempos, e tudo isso devo a você, obrigada ruivinha de verdade - eu disse e a cada palavra que saia da minha boca os olhinhos dela se enxiam d'água, como pode alguém ser tão doce dessa forma

- Eu que devo te agradecer, você foi a melhor coisa que poderia me acontecer - Ao dizer isso foi como se um imã nos juntasse, estávamos tão próximas ao ponto de eu sentir a respiração dela no meu rosto, até que seus lábios se encontraram com os meus, e meu Deus, naquele momento eu me senti completa como nunca antes. 


*Aaaaee, aconteceu o beijo Dayrol, não sei se ficou tão bom quanto o esperado, mas espero que gostem, desculpem pelos erros e não se esqueçam de votar no capítulo ❤*


De repente cê me ganhou...Where stories live. Discover now