18. A primeira pessoa

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I watched my world view disappear in front of my eyesMoments of magic and wonder seems so hard to findIs it ever coming back again?Dean Lewis - Waves

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I watched my world view disappear in front of my eyes
Moments of magic and wonder seems so hard to find
Is it ever coming back again?
Dean Lewis - Waves.

I watched my world view disappear in front of my eyesMoments of magic and wonder seems so hard to findIs it ever coming back again?Dean Lewis - Waves

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Sol, agora.

Depois de ser detida na frente de todos, a única coisa que não consigo esquecer é do olhar que Easton me deu enquanto dois policiais me enfiavam dentro da viatura. Durante todo caminho foi me dito meus direitos e que perguntariam novamente sobre o advogado.

Já faz algumas horas.

Eles me entregaram uma nova peça de roupa e confiscaram todos os meus pertences então agora eu uso somente uma calça laranja e uma regata branca, eles também me entregaram um travesseiro branco e me enfiaram em uma pequena cela fria, paredes cinzas e chão sem piso com um pequeno muro no canto que me dá a privacidade necessária na hora de usar o banheiro.

Não é uma prisão definitiva, pelo que me foi dito, eu ficarei aqui até que eu tenha minha audiência e seja condenada ou solta.

O barulho do ferro se abrindo chama minha atenção então vejo dois policiais imobilizando uma mulher vestindo o macacão laranja e botas pretas.

— Esqueci de avisar, Branca, mas você uma nova companheira. - Um policiais fecha as grades novamente. - Espero que sejam amigas. - Ele sorri e o outro o acompanha na risada.

— Ei, novata! Sai da minha cama. - A mulher branca com olhos claros e cabelo raspado fica de pé ao meu lado, com seus olhos azuis me olhando com puro ódio.

Olho ela novamente, de cima a baixo e então volto a fechar meus olhos. Eu não estou com paciência para lidar com ninguém agora.

— Você é surda?! - Mesmo com os olhos fechado, vejo a movimentação das sombras e consigo agarrar sua mão antes que ela atinja meu rosto.

— Eu não sou surda e é melhor não interromper meu sono. - murmuro.

Branca bufa uma risada sarcástica e eu resolvo apertar mais sua pele até fazer pressão em seus ossos.

— Eu não vou dizer novamente.

Branca tenta algum tipo de ataque meio desconexo mas me levanto do colchão duro e passo um dos meus braços ao redor de seu pescoço e o prendo com o outro braço, apertando o local exato para deixá-la sem ar enquanto minhas pernas rodeiam sua cintura. Em um movimento rápido eu jogo meu tronco para o lado fazendo o corpo dela girar e se chocar contra a cama, caindo e costas e eu por cima dela, cada perna em um lado e as duas mãos em seu pescoço.

Com todas as partes do meu CoraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora