Vendida a um Devasso - Reescrevendo.

Capítulo 02

Desde pequena eu sempre gostei de pintar, minha mãe conta que esse talento veio de seu pai meu querido avô que está morando na suíça, minhas manhãs se resumiam a pintar na praça de frente a meu apartamento, bom meu ex apartamento vendido á um ano atrás, por motivos desconhecidos meu pai virou um multimilionário e nos mudamos para uma mansão bem afastada de Marathan. Nunca soube como ficou tão rico, eramos uma família conhecida na Rússia, pertencíamos a grande sociedade, mas por culpa dos jogos e vícios meu pai perdeu todos nossos bens, restando apenas nosso apartamento e seu emprego na máfia como contador, mas algo me diz que ele esta mexendo com coisas erradas.

Quando era muito nova um homem sempre ia me visitar e perguntava sobre tudo que eu gostava, eu achava que ele queria me fazer mal mas o desconhecido nunca nem tentou nada. Quando me mudei logo começou o preparativos para meus dezoito anos, eu não queria uma festa grande mas sim uma reunião com conhecidos e meus amigos - e falando em amigos - Fernanda minha melhor amiga, perdeu os pais a pouco tempo, então nós convidamos ela para morar aqui conosco, isso foi uma verdadeira bênção.

— Amiga esse tubinho esta lindo em você, como pode ter esse corpasso? —  ela retruca deitada em minha cama, seus cabelos loiros estão presos em um coque bem feito e seu vestido florido e esvoaçante mas muito discreto dão a ela um ar de menina, seus olhos azuis me encaram com admiração e amor.

— obrigada amiga,mas pode parando ta meu corpo não é tudo isso — como pode ser?minha bunda é pequena demais,meus seios são até medianos e nunca me sinto confortável em uma calça jeans.

— Meninas desculpe atrapalhar mas filha tem uma visita na porta, é para você então atenda com educação — minha mãe aparece na porta vestindo um vestido longo na cor creme com uma fenda até a coxa e um decote discreto. Mamãe sempre foi extravagante mas muito elegante em tudo que vestia.

— Ainda preciso terminar minha maquiagem mãe! — ela estreita os olhos dizendo — ande logo mocinha.

Aceno com a cabeça e dou um beijo leve em Nanda e desço para abrir a bendita porta.

Abro a porta calmamente e forço um sorriso amigável, me deparo com um homem de olhos azuis penetrantes cílios longos e negros, cabelos muito preto e uma barba por fazer. Vestindo um terno preto e gravata vermelha,,seus labios voluptuosos se entortam em um sorriso de lado e ele fica ainda mais lindo.

Logo a ficha cai.... Esse homem é o mesmo que me visitava.

— O senhor?

— Feliz aniversário,minha menina. —  ele me entrega um buque de girassóis, mas que intimidade é essa?

Eu pego as flores e olho para ele impaciente.

— Sou um amigo de seus pais,mas logo serei algo a mais. — ele sorri presunçoso.

— Obrigado,mas acho que não estou entendendo? — tento mostrar que ele não é bem vindo, mas logo minha mãe chega o convidando para entrar, mas presto atenção no que eles falam.