capítulo 04

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Depois que Rossi foi embora, tentei dormir, mas a verdade é que estava apavorada

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Depois que Rossi foi embora, tentei dormir, mas a verdade é que estava apavorada... Por que mamãe pode aceitar algo assim?

Sei que Rossi é um homem poderoso, mas qual a real importância dele na máfia?

- filha está acordada?- me assusto quando mamãe bate na porta.

Como meus próprios pais puderam me vender, mal completo a maior idade e descubro que pertenço a um homem desprezível.

Preciso de um plano para fugir dessa situação, não posso e não irei permitir que esse homem me leve.

- entre mãe - ela coloca a cabeça para dentro e me encara meio hesitante.

Precisava manter a calma.

- vim trazer a roupa de sua viagem, o senhor Rossi fez questão de escolher - entra exibindo o pacote que protege a roupa.

- okay mamãe.

- Sei o que se passa na sua cabeça e não faça isso, não arrisque sua vida... você não tem escapatória do seu destino filha.

- Quer que eu seja submissa? Que não lute por minha liberdade?

- Irei lhe dar um conselho filha, Rossi não é um homem que irá querer contrariar - Seus olhos transmitem preocupação.

- Não serei uma esposa troféu.

- Você será filha, faça seu papel de mulher e se coloque no seu lugar, você deve obediência ao seu futuro marido!

Depois de ouvir aquilo senti como se todo esforço que tive em minha vida, para ser uma mulher independente não significa se nada.

Eu tinha um dono!

[...]

Caminhei até o jatinho particular de Vincenzo, juro que tentei lutar quando ele fora me buscar em casa. Sei que ele é um homem perigoso, vejo isso em seus olhos.

Mas irei fugir deste homem, nem que seja morta...

Me sento em uma poltrona próxima ao banheiro e Rossi se senta ao meu lado. Logo uma comissária de cabelos castanhos com uns sorriso cordial, se aproxima segurando um cardápio de bebidas.

- Senhor gostaria de seu Whisky agora? - ela pergunta toda manhosa, mal direcionou o olhar em minha direção.

- Não, me traga um conhaque e Andressa da próxima vez que ignorar minha noiva irá fazer uma visitinha aos meus soldados - ele a olha com dureza e a vejo corar talvez de medo... Ou o que?

- Me desculpe Senhor, senhora aceita algum drink? - ela pergunta mantendo a cabeça baixa.

- Quero um Whisky.

- Traga um suco natural, esta dispensada.

Observo a comissaria sumir pelo corredor.

- Você não pode decidir por mim...

Vendida a um Devasso - Reescrevendo.Onde histórias criam vida. Descubra agora