como estar No fundo do poço
Com os pulmões cheios de água
Como ainda me resta fôlego
Para seguir estrada?
Digo-lhe de antemão
Sou toda errada
Aos amados peço perdão
Mas a vida não tá com nadaPeço perdão também
Ao senhor nosso salvador
Acredito eu na ressureição
E numa vida plena
Sem amargura e dor
Acredito eu no lado bom da vida
Que se esconder por trás do pôr-do-sol
Não creio em despedidas
Agora me despeço apenas do anzol
Que me fisga a vida
Cansada dás mascaras que cobrem o meu rosto
Cansada de toda esta constante monotonia
Com a corda no pescoço
Digo adeus a vida que vivia