Menos Que Nada

capítulo 10

Estava no meu quarto, deitada, esperando a preguiça ir embora, ouvi quando minha tia bateu a porta anunciando que ela estava indo embora e fui no quarto dela procurar a caixa que eu tinha visto há um tempo já, não foi difícil encontrar estava dentro da gaveta no criado mudo, levei para o meu quarto e lá abri a caixa, tinha uma fotografia só que estava rasgada ao meio, separando três pessoas que reconheci na hora, era minha tia, minha mãe e meu pai, em um pedaço estava minha tia sozinha e no outro estava meus pais, minha mãe e meu pai estavam do jeito que eu me lembrava, os sorrisos, os olhos e nossa como aqueles olhos brilhavam, eles pareciam feliz, minha mãe estava com a mão na barriga, assim como meu pai estava com a mão na barriga dela, e pelo tamanho da barriga ela parecia estar grávida e com uns sete meses, um sorriso involuntário apareceu no meu rosto, um sorriso que só quem já sentiu saudades sabe como é, um sorriso que traz consigo lembranças, aquele sorriso gostoso de lembranças boas.

Mas do outro pedaço da foto estava minha tia e ela não parecia feliz, os olhos dela estavam vazio, estava com o maxilar e as mãos cerradas, e alguma coisa estava incomodando ela, que estava olhando para o lado.

juntei as partes, e minha tia estava olhando para a barriga de minha mãe, nesse momento subiu um arrepio pela minha espinha, meu corpo arrepiou, e fiquei incomodada com aquilo, por que aquela expressão ao olhar para minha mãe.

Eles estavam em frente ao que parecia ser uma biblioteca, olhei atrás da fotografia, e tinha um nome, biblioteca hasper, minha mãe já tinha me falado muito sobre essa biblioteca, ela fica a umas duas horas de carro daqui, talvez eu consiga descobrir alguma coisa, tanto referente aquele diário que me mandaram, tanto a essa foto, eles pareciam conhecer muito está biblioteca isto pode me ajudar, fui para o banheiro tomei um banho rápido vesti uma calça jeans azul e uma blusa de alça preta, amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo, peguei a foto e o diário talvez eu precise dele, coloquei em uma mochila, fui atrás da chave do carro por sorte minha tia sempre vai com um amigo dela e deixa o carro em casa, encontrei a chave, peguei meu celular liguei o GPS para a cidade que eu estava indo e sai.

Ao sair da garagem e passar na frente da casa do vizinho, o Diogo estava saindo na hora, e como em câmera lenta nossos olhos se cruzaram por um instante, então ele sorriu pra mim e eu retribui o sorriso, então eu segui meu caminho, até a tal cidade, parecia   que a cada segundo que passava eu ficava mais ansiosa, até que chegou, e um edifício muito bonito se apresentou pra mim aos poucos, sua estrutura era impecável, uma mistura do moderno com o antigo, por causa das colunas esculpidas brancas que decoravam a entrada, as paredes de tijolinhos avermelhados, fora um monte de janela espalhado pelo edifício, um campos grande com árvores, bancos e uma trilha de tijolos que levava a entrada, depois de observar o prédio por fora, estacionei o carro e entrei pela grande porta da biblioteca.