Até onde você está disposto a ir? Até onde você aguenta? E quando virarem as costas para você?e quando suas forças se esvairem?
nem tudo é o que parece!
Ninguém sabia de seus tormentos, nem da sua verdadeira história
Ninguém sabia do turbilhão dent...
Estou olhando para fora da janela do meu quarto, ela não sai da minha cabeça, desde o dia em que a vi na escada de sua casa, sei que raramente eu a vejo, mas ela de alguma maneira conseguiu mexer comigo. - de novo? - não enche Dário! - vem a mãe ta chamando. Ele fala, e no mesmo momento vejo Bela pulando a janela com uma mochila nas costas. Será que ela vai fugir? - ótimo. Falo com um misto de surpresa e preocupação na voz pelo menos agora eu não posso deixar ela sair assim, afinal eu porque ela iria fugir? Pelo menos parece que ela ta fugindo. - o que foi agora? - Dário pergunta - fala pra mãe que eu já volto. - o que? Olho pra ele que me olha sem entender, e saiu correndo. Ela está entrando dentro da floresta, eu já a tinha visto aqui antes, ela chega perto de uma árvore em frente a um lago, eu vou tentar ao máximo ficar longe dela, mas perai ela está chorando! Mas Por que. Depois que eu percebi a situação em que ela esta desisto de ficar longe e me aproximo mais dela, ela só parece me notar quando toco em seu ombro, e levanta, assustada, assim que vejo seu, olhos falta o ar nos meus pulmões, por sua expressão levanto as mãos não quero que ela tenha medo de mim. Peso pra ela confiar em mim, eu precisava dessa confiança, claro que eu não iria puxa-lá a força, eu já sabia o que tinha acontecido mesmo sem ela me dizer nada, eu também sabia o que iria acontecer, sabia que não tinha tempo, e estava ficando cada vez mais nervoso por ela está exitando, eu tinha que ir em casa primeiro, falo isso pra ela que me diz que queria ir pro lugar mais longe possível, ela exita mas finalmente ela aceita. Droga, eu não sei bem o caminho dessa floresta, estou correndo de um lado pro outro igual uma barata tonta, e não sei sair daqui, mas pelo que me parece ela sabe muito bem, ela sai me puxando como se já conhece-se a floresta com a palma da mão Quando saímos da floresta é minha vez de puxar ela, saiu puxando-a pra minha casa, eu precisava pegar uma coisa lá. Quando passamos pela frente de sua casa, sinto que ela para, olho pra trás e reconheço aquele olhar, ela não queria passar por ali, mas a gente precisava, nós não tínhamos tempo, ela aceita, depois de passarmos na casa pego o carro e me dirijo para o lugar que eu a pretendia levar. ...
Estamos quase chegando na casa, era um ótimo lugar só minha família, e alguns amigos sabia daqui, era o lugar perfeito para bela se esconder por enquanto. Resolvo quebrar o silêncio, sei que ela está confusa, da pra ver em seu rosto mesmo que seja quase que imperseptivel. - no que está pensando? - onde está me levando?
Perai eu já esperava essa reação, mais não tão rápido assim. ... Trocamos poucas palavras, quando a figura da casa se mostra, olho pra ela com um sorrisinho e aponto com minha cabeça pra que ela visse. Mas o que acontece é que seus olhos começam a vacilar e ficar pesados. - bela..bela, você ta bem? Eu não sei o que está acontecendo, e bela desmaia. - bela... Bela... Ta me ouvindo? É claro que ela não está seu tonto, falo pra mim mesmo. Paro o carro na frente da casa e a levo pro quarto. .
..
- alô.. vem pra casa agora!! Falo pra minha mãe. - isso é jeito de falar com sua mãe menino? Cadê você? Seu irmão disse que você saiu correndo, você precisa chegar aqui e rápido Ela fala visívelmente brava, acho que vai ter uma morte hoje. - hugh... É a bela!!! Mas eu também não estava bem, eu não sabia o que tinha acontecido, estou bastante preocupado com a bela. - o que?.. o que aconteceu com ela? - ela desmaiou!!! - como assim desmaiou? - eu não sei, ela não tava bem, eu tava trazendo ela para "há casa" e ela simplesmente desmaiou, quando vocês chegarem eu explico melhor. Ela desliga. Chego perto de Bela, e fico olhando seu rosto delicado, suas bochechas rosadas. Chego a passar a mão no seu rosto alisando suas bochechas, tiro uma mecha de cabelo que insiste em cair em frente ao seu rosto. Escuto eles falarem, ótimo chegaram. Abro a porta do quarto, e assim que seus olhos vêem bela deitada na cama suas expressões são de preocupação. Jane - o que aconteceu? Perguntou se aproximando de Bela e colocando a mão em na testa da mesma. Contei toda a história, a todo momento eles ficaram calados, e passando o olhar de mim para Bela. Quando terminei eles estavam ainda mais preocupados, nós não sabemos o que está acontecendo. Tadeu - Dário, chame Rose. ( Rose é uma velha amiga da família, e digamos um tipo de curandeira) ela vai saber o que está acontecendo com Bela. Pouco mais de dois minutos Rose chega. Rose - o que aconteceu? Minha mãe a colocou a par da situação, minha cabeça já está estourando, eu não consigo nem pensar no que ta acontecendo com ela. Rose agora começa a passar a mão por cima de Bela.
Rose - ela está sobre efeito de dimetil Mercúrio.
Cristina - o que? Como assim?
Tadeu - provavelmente alguém vem dando a ela esse veneno, dimetil Mercúrio mata lentamente, porém é isso que o torna tão perigoso, a absorção de apenas 0,1 ml já provou ser letal para seres humanos, mas o efeito dele só costumam a aparecer meses depois, o que significa que não é de hoje que ela vem ingerindo esse veneno.
Eu não acredito, com isso pode ter acontecido, todos estão em silêncio estão encarando bela agora, é nítida a preocupação de todos aqui, também não é pra menos.
Eu - vocês estão escutando?
Falo ouvindo gemidos vindo de Bela, Rose se afasta pra pegar alguma coisa dentro da sua bolsa, que está em cima de uma cadeira no canto do quarto. Os gemidos de Bela são de dor e estão cada vez mais intensos.
Cristina/Cris - olha sangue.
Cris fala apontando pra baixo de Bela, só agora percebemos que tem uma poça de sangue se formando em baixo dela.
Rose - quero que saiam.
Eu - como assim sair? Por que temos que sair?
Indago eu não quero sair de perto dela, eu não sei nem o por que disso.mas Rose me olha de um jeito que eu desisto de falar outra coisa, e saio.quando saio vou para a varanda, eu precisava respirar, sinto quando duas mãos se repousam no meu ombro, não preciso nem olhar sei que é minha mãe.
Jane - calma, você sabe que Rose vai conseguir ajuda-la, agora é só esperar.
Eu - é isso que eu não tô conseguindo esperar.
Jane - você gosta dela não é?
Fico calado, olhando para o horizonte, nem eu sei o que sinto por ela.
Jane - ela vai ficar bem.
Eu - mas... E depois?
Eu também estava preocupado com sua reação, e sei que minha mãe também.
Jane - tudo no seu tempo.
Ela sai, me deixado ali só com meus pensamentos vagando.
(Aconselho Fundo preto pra ler)
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Já fazem três dias que desde que Bela desmaiou, ela ainda não acordou, Rose disse que era normal por ela ter tomado várias porções de veneno. Eu ainda não sei o que Rose fez com ela, mas por Rose ser de confiança, o que eu tenho que fazer agora é esperar. Estou no quarto da Bela andando de um lado para o outro freneticamente.
Dário - me escuta pela centésima vez, você vai terminar fazendo um buraco nesse chão.
Diogo - pela centésima vez, eu escutei, mas não tô nem aí.
Dário - você não acha melhor dormir um pouco? Desde que Bela está assim você não dorme.
Cris - ele está assim porque está xonado em Bela!!
Escuto a risada deles na minhas costas, mas assim que eu me viro.
?? - humm.
Darío - ta escutando?
Me aproximo de Bela e Dário vem logo atrás, ela está acordando. E minha mãe pede para nós afastarmos para que possamos da espaço para Bela, que finalmente acorda.